segunda-feira, 27 de dezembro de 2010


(...)me abraça e me beija, que tudo volta a ser como antes.

Não vá como se nunca estivesse existido. Eu estou aqui, a sua espera. Não me abandone. Peço por favor que se um dia você for, não esqueça de voltar. Estou e estarei a sua espera. Estarei vazia sem você. Sem sentido, sem você. Não me deixe. Fique comigo, apenas um segundo. Deixe que eu feixe meus olhos e te sinta. Simplesmente a textura da sua pele e a sua respiração. E no momento em que eu abri-los, deixe que minha visão penetre na tua beleza. Não em uma qualquer. Mas aquela que só você tem. Deixe-me ouvir. O som da tua voz, que me fortalece a cada novo dia. Não vá sem que eu possa olhar novamente dentro dos teus olhos e te dizer o que eu sinto. Pegue a minha mão, com aquela ternura e simplicidade de sempre; declame para mim o nosso velho poema. Me ame. Pela última vez, nesse dia. Diga-me o quanto sou imatura e despreparada. Diga que só comigo sua vida faz sentido. É uma loucura abandonar-me no meio da estrada. Leve-me com você. Leia mil e uma vez o nosso livro, a nossa história. Lembre-se que eu estou aqui. Sonhe com o jeito que eu te abraço, te beijo. Quando o calor do sol ultrapassar a janela do seu quarto, sinta novamente o calor do meu corpo tocar o seu. Quando a noite chegar e a lua sair, lembre de cada segredo nosso, só nosso. Guarde com você as vezes que eu te liguei para perguntar como estava o seu dia. Guarde com você as vezes que te odiei. Mas não esqueça que todas as vezes te amei muito mais que qualquer outra coisa, ou alguém. Só peço que me sinta em você. Quando encontrar outro alguém, não apague nossas lembranças, histórias, manias, caprichos. Não a ame por incompleto. Mas não deixe de me amar. Por favor. Deixe que eu seja única para você. Deixe que a nossa história seja um longa, para que possamos revê-lo várias vezes. O seu eu completa o meu. Nosso jeito de acordar e de dormir; de brigar e de amar. Só nós sabemos de tudo isso. Foi por medo de perder tudo isso, que me deixei partir antes de você. Agora volte me abraça e me beija, que tudo volta a ser como antes.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010



Saudade. Uma saudade rápida, passageira. Aquela saudade que será sanada em 15 ou 20 dias. Estou com medo, meu coração está gelando; dos meus olhos caem rios de água. Espectativa. Me surpreendo todos os dias. Tornei-me uma pessoa diferente, talvez, ousaria em dizer irreconhecível. Aprendi tanto, e quanto mais irei aprender? Misturei todos os meus sentimentos hoje. Lembrei-me de quanto tempo o meu coração deixou de se apaixonar. Como se passou com uma das minhas personagens de filme preferida, eu me escondo dentro de roupas e atrás do meu penteado de sempre. Mesmo eu tentando crescer, sozinha, ainda não consigo. Em alguns dos meus textos eu ridiculamente, desrespeitei a pedagogia. Quero dizer hoje, que mesmo sem saber, ou querer admitir, é um trabalho divino. Lidar com crianças todos os dias é uma dádiva. Não é fácil. Há momentos em que o cansaço, a raiva, o desanimo, a impaciência fala mais alto. Entretanto, aprender diariamente com cada erro e acerto deles é único. Reaprender a sonhar, sonhos simples. Viver uma vida que não requer muitas coisas, a não ser: fechar os olhos, sentir o vento na face, ouvir uma linda cantiga, ou uma emocionante história sobre fadas. Acompanhar os primeiros passos, ou escutar a sonoridade de sua doce voz. Ver suas personalidades serem desenvolvidas. Todavia, não há melhor parte do que aquela que você descobre ser o espelho daquelas “pessoinhas”. Ser sua heroína. A cada abraço,a cada beijo, a cada declaração, a cada “eu te amo” é especial. Tente você doar-se a tudo isso.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010


A hora passa, o tempo passa. E você, passa, ou ja passou?


Tudo certo. Festa. Tudo deu certo. Exausta, morta. Amanhã tem mais, mas só amanhã. Missão cumprida, férias. Reunião, amanhã. Será? Por que? Quando? Ah é? Ok, tudo bem! Esperar. Relógio, horas, tempo. Passou. Minha casa. Um banho, um livro, um computador. Ler. Escrever. Publicar. Comer. Dormir. Tchau!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

And keep talking that mess, that's fine
But could you walk and talk at the same time?


Hoje eu sai de casa, tão, mas tão feliz. Esqueci de tudo e de todos os problemas. Não me dei conta que estava prestes a entrar naquela sala cheia de crianças com muito vigor e energia. Aquelas que iriam me dar momentos de risos e raivas. Mas que me enchem de orgulho. Então tudo bem! Está tudo como o planejado. Último dia de aula deles, vou ser gentil, deixar que eles aproveitem. Fui muito feliz durante a manhã. Um único telefonema, muda tudo. Meu humor? Foi embora e nem olhou para traz. Como ainda posso acreditar em pessoas que calculam seus passos? Que decepção! Não sei a arte de ser hipócrita. Nessa pequena história de vida, nunca menti meus sentimentos. Posso até expressa-los de maneiras adversas, mas menti-los não. Que raiva. Que ódio. Quero que vá para o inferno. Vocês devem esta falando – Mas logo ela? Aquela que se diz cristã? - Danem-se vocês também. Minha idiotice ainda vai me levar a loucura. Quando? Quando será que eu vou aprender? Nunca! Porque eu sou uma anta. Isso por que eu sempre digo: “ ah não, dessa vez vai ser diferente, isso não vai nem em mil anos se repetir”...'aham, não vai né, ah tá bom'. E la vem eu de novo com minhas artimanhas fracassadas. Quero meu lugar, meu espaço. Sabe que eu sempre sonhei em sair de casa, cedo. Mas não queria sair pelo meus pais, ou revolta de adolescente. Eu só gostaria que ninguém soubesse da minha vida, só isso. Revelo agora que DETESTO, passar muito tempo em lugares que tem muita gente, é um 'saco'. Gosto do me quarto, dos meus livros e do meu computador. Eles são meus irmãos. Me dizem muito, mas não falam nada. Seres humanos estragam esse paraíso, chamado Terra. A inveja, o despeito, desrespeito, mentira, falsidade e todo o resto. Não deixemos nos enganar. Até nas maiores qualidades há defeitos, então, surge aquele velho ditado: “Ninguém é perfeito”. Me erra e me esquece na skina. Vai catar coquinho longe da minha baía. Tchau! Não estou para conversa hoje. Não, hoje não!

sábado, 11 de dezembro de 2010


(...)mas um dia a gente aprende, a gente conquista e, o sonho de ser feliz, um dia vai acontecer.

Exausta. Tudo está doendo. Estou sensível, nervosa, desacreditada. Quando digo que estou sensível, me passa a idéia de que estou triste. Sei lá, tudo comigo acontece assim. Preciso de colo. Preciso saber quem sou e para onde vou. Antes de tudo, tenho que deixar que cuidem de mim. Passei esse tempo da minha vida, me dedicando a escutar e tentar solucionar ou dar colo para amigos, pessoas desconhecidas ou próxima. Seja lá quem for, eu escutei e escuto. Todavia, nunca fui boa em deixar-me ser cuidada, apesar de querer e precisar, muito. Sempre chorei sozinha, engoli minhas magoas, me deixei errar e me fiz solitária. Estou me conhecendo, estou começando agora. Antes dos outros me coloco à frente, ou não. Me sinto feliz, me sinto triste, tudo não passa de estado de espirito. Enquanto não chega alguém que cuide de mim, eu tento fazer isso sozinha.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


“Roda mundo, roda gigante. Roda moinho, roda pião. O tempo rodou num instante. Nas voltas do meu coração…”

Nessas últimas semanas me surpreendi comigo. Tantas coisas estão acontecendo. Percebi, sobre mim mesma, que não faço mais birra; que encaro desafios. Descobri que consigo ser forte. Tenho tantas coisas para viver, tantas pessoas para viver. Conheci tanta gente especial nesses meses que passaram. E me diga você, quantas mais eu conhecerei? Saudade de tudo, mas não sinto falta de nada. Quero o novo. Quero não mas me separar de Deus. Me chamem do que quiser. Estou tão cansada, mas pela primeira vez feliz. Felicidade, oh! O homenzinho do parque resolveu parar a roda gigante da minha vida, e dessa vez eu estou vendo toda a cidade. Estou no alto, bem alto. Quem sabe se eu ficar em pé, consiga tocar o céu.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010


(...)tudo isso é pra disfarçar o meu medo.

Quero acreditar nas coisas mais inacreditáveis. Quero sonhar os sonhos mais impossíveis. Quero viver as mais intensa história do mundo. Quero ganhar minha liberdade e conquistar meu paraíso. Quero respirar o ar mais puro do mundo. Quero sentir pele na minha pele. Quero ocupar minha mente de tudo. Quero estudar por milhões de anos. Quero sair todos os centésimos de minutos. Quero voltar antes que o primeiro acabe. Quero dormir antes mesmo de acordar. Quero a felicidade no fundo dos meus olhos. Quero que a tristeza se despeça da minha alma. Quero que as pessoas que amo nunca morram. Quero me livrar das minhas magoas. Quero sorrir, sempre. Quero chorar apenas de felicidade. Quero voltar a amar, e ser amada. Quero tantas coisas, tantas pessoas. Tenho tantos desejos. E ao pensar que tudo isso é pra disfarçar o meu medo. Não me deixe! Apenas, me acorde.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010


Respirar! É isso, ou talvez seja.

Sinto que me perco a cada dia. Sinto que já não sou mas a mesma. Sinto que as pessoas já não agem da mesma forma. Sinto que meu mundo parou em alguma das suas rotações ou translações. Deixei de amar por um instante e, esse, virou uma eternidade. Tenho inúmeros amigos, todos distantes. E as vezes me pergunto “o que será de mim?”. Família deveria ser a base sólida, deveria. Ainda tenho força para lutar no que acredito. Ainda me encanto com o verde das árvores, ou simplesmente com o canto dos pássaros. Just breathe! É isso, ou talvez seja. Dizem que rir é o melhor remédio. Respirar é o que basta. Sentir o aroma diferente de cada dia. Viver. Agradecer por cada momento. Deixar de preparar o futuro e aproveitar o presente. Há tanta gente que morre sem ter tido vida. Meus círculos se fecham sem regularidade, basta ele dizer: -Já vou, cuide-se, outro virá. E não demorará nada, será mais ou mesmo... Agora!- e então acontece. Basta eu estar estável e feliz, mas muito feliz. Todavia é como dizem os sábios,”alegria é um estado de espírito”. Basta que eu saiba que sou amarga para tentar disfarçar meus sentimentos, que sou triste para tentar sentir a agonia dos outros, que dou risadas para sanar a tristeza alheia. Esqueço-me sempre; tanto que não sei que tipo de monstro criei em mim. Aonde foi que me perdi de mim? Respiro todos os dias com o proposito de me encontrar. Apenas respiro, apenas sinto, apenas. Só quero viver, em paz. Paz. Se eu pudesse, viajaria o mundo, começando pelo meu mundo; Iria ler todos os livros que já foram e ainda vão ser escritos, começando pelo livro da minha vida; Veria todos os filmes, começando pelo curta-metragem da minha jornada. Ah se eu pudesse amar sem medo, me entregar sem pudor, ser simplesmente quem eu sou. Ah se eu pudesse. Respirar. Só me resta respirar, antes de tudo e depois do nada.

domingo, 5 de dezembro de 2010


Instigante sabor do café. Odesequilibrado sabor do amor.

Com açúcar por favor! O doce amargo instigante sabor do café. Como o amor, doce amargo, com o sabor desequilibrado e com algumas colheres de duvidas. Amor, amor, amor. Tão cantado, tão escrito, tão vendido. Qual o preço? Aonde Compra? Qual o caminho? Apenas espere. Espere que o seu chega. E assim que chegar, tenha paciência, magoara você. No entanto, ninguém, nunca em toda a história do mundo deixou de amar. Estaremos sempre dando passos atrás, fugindo do sofrimento. Ah o amor, tão puro e tão singelo. Ah o amor, tão mortificante, tão sofredor. O que dizer do café quando muito doce. Você gosta? Eu não, prefiro amargo ou com o equilíbrio dos dois. Forte ou fraco? Eu prefiro forte, com toda a intensidade que a cafeína pode me trazer. Assim é o amor, doce demais enjoa, é rotineiro, chato. Amargo anima, trás com ele a mudança, o sabor forte, intenso. Sem duvida há pessoas que sabem apreciar uma boa xícara de café. Invente, reinvente, tente. Faça do amor, uma boa e prazerosa tarde de domingo, lendo um bom livro e tomando uma excelente xícara de café.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
(Machado de Assis)


4 meses e 19 dias. Foi o suficiente para eu conhecer pessoas maravilhosas. Pessoas que mesmo com suas diferenças e trejeitos me fizeram e fazem muito feliz, todos os dias. Queria contar à vocês que hoje eu chorei, por várias vezes. Chorei porque me tiraram uma partezinha da minha alegria, porque tive medo e por mim mesma. Foi tão difícil deixa-los. Deixar cada rosto, cada jeito, cada defeito. Cada manha era especial, dizia algo, mas só hoje as vejo como saudade. E faz só algumas horas que os deixei. E em lembrar-me que quando entrei não achei que ia durar um mês. Fui arrebatada por todos, desde os mais velhos aos mais novos. Os mais novos roubaram meu coração primeiro. Conflitos, diferença, indiferenças, contradições, compatibilidade, confissões, segredos, fofocas, felicidade, tristeza, piada, real, imaginário, músicas, histórias, passado, presente e nosso tão próximo futuro. Quantas coisas compartilhamos em tão pouco tempo. Só me resta uma certeza, eu cresci absurdamente perto de vocês. Descobri que nunca deixei de ser criança, que falar é muito bom, que expressar minhas idéias não é um erro, que calar e ouvir é muito mais sábio. Aprendi que posso e devo ajudar quando necessário e que pedir ajuda não é sinal de fraqueza. Para não mais me prolongar, peço-lhes agora que cuidem da parte do meu coração que eu deixei ai, e apesar de estar tão perto, mais precisamento ao lado, não vou acompanhar de perto cada um deles (nessas últimas duas semanas. “tempão hein”). Peço encarecidamente, desesperadamente que cuidem da minha piquerruxa, minha filha, meu amor, minha flor, sabem quem é. Suportem suas birras, não liguem com seu choro de manha, e peguem-a no colo sempre que possível. Ame-a por mim. No mais muito, mas muito obrigada meeeeeeeesmo, a cada um de vocês. Ah, estou ao lado, qualquer coisa gritem, e se quiserem lanche gostoso é só lavar um prato e me pedir. E só mas uma coisa, não mortifiquem o meu português, brincadeira. Beijos e abraços em toooodos. Fiquem com Deus e que o Espirito Santo esteja derramando bençãos e unção na vida de cada uma.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Quando tudo desmoronar, quando tudo cair, quando nada der certo, quando você não gostar, quando tudo acabar: EU ESTAREI AQUI! Quando eu não disser, quando você escutar, quando a voz calar e o coração gritar, EU ESTAREI AQUI! Mesmo tão longe mesmo tão perto, com o tempo agitado ou quem sabe ele quieto, sim, sou eu. Eu estarei sempre aqui!



Você sabe que é seu. Você sabe que te amo. Você sabe que é minha bebê. Você sabe o quanto confio e acredito em você, SEMPRE!

Cura Senhor onde dói,
Cura Senhor bem aqui,
Cura Senhor onde eu, não posso ir.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

: )

Tavez não fosse tão forte o nosso laço. Quem sabe não seriam vocês que passariam a vida comigo me dando força. Não sei dividir. Sou indvidualista. Ciumenta ao extremo. Desculpem-me. Entretato, se não são quem eu achara que eram. Afinal, quem são?

domingo, 21 de novembro de 2010

será que sou quem sou...

Quem sou eu? Alguém pode me dizer? Não sou tão forte, como eu pensava ser. Poderia uma pessoa que chora em filmes ruins, ou muito “água com açúcar” ( Sim, acabei de chorar assistindo o filme protagonizado por Miley Cyrus, “A última música”), ser forte? Não, definitivamente não. Eu sinto falta de aprender algo sobre meu pai. Me arrependo de todas as vezes que não deixei minha mãe fazer parte da minha vida. E o que eu faço para substituir esses sentimentos? Escrevo. Foi a forma mais simples que encontrei de mostrar a mim o que sinto; a minha amargura tem remédio, são as letras. Mesmo com o português ruim. Sempre escrevi pra mim, desde pequena. Ok! Ninguém sabia disso, era um dos meus segredos. Eu nunca tive vocação para diários e agendas, para mim não eram suficientes. Nunca consegui dizer a alguém, de verdade, que eu o/a amo, porém se eu já escrevi isso à você, acredite! Não sou boa com as palavras, a menos que seja um conteúdo ensaiado. Escrevo porque não quero esquecer-me das pessoas que passaram por mim, dos acontecimento da minha vida. Transcrevo o que eu sinto para o papel. Se eu sinto, logo escrevo. Seja bom ou seja ruim, está sempre desenhado em letras. Não gosto que ninguém leia, não sei porque. Talvez seja por isso que nem minha melhor amiga saiba. Todos os dias sinto que morre algo. Tenho medo da solidão. O que vai ser de mim daqui a alguns anos? Quem estará comigo? Eu estarei em pé? Me parece que não sou digna das pessoas que estão perto de mim. Medo. Eu não sei quem sou. Não sei dos meus medos. Não faço as coisas certas. Tento ser todos os dias alguém que eu não sou. Cansei de ouvir os problemas dos outros e abafar os meus. Cansei de querer ter status. Nesse momento eu quero escrever, escrever e escrever. Escolhi então a profissão que mais me cabia, resolvi ser jornalista. No entanto, não era a finalidade que eu queria, os temas não são livre; é diferente do que eu pensava. É tudo muito técnico, as pessoas são técnicas. Um trabalho deslumbrante, todavia será que é para mim? Meus temas são livres, escrevo para mim, sobre minhas histórias, invento histórias. Não quero viver só de fatos. Também não quero ser escritora, longe de mim, não tenho esse dom. Salve, à eles que tem esse mágico, o poder da escrita, que nos leva para outros lugares e universos, e muitas vezes nos faz repensar nos nossos atos. Só não quero que a minha história se perca no tempo. Não faço isso para outras pessoas; Apenas quero que eu não esqueça de quem fui e de quem sou. Um dia ao ler todos os textos que escrevi descubra, quem eu sou. Há quem diga que já sabe. Devo dizer-lhe: Desculpe-me, vivo em contante mudança. Só não quero perder quem é e foi muito importante para mim. Não precisa estar perto fisicamente, só de ter passado por dias, meses ou anos já prova que fui digna de vocês e vocês de mim, mesmo com milhares de erros e traições. Quem sou eu para não perder ninguém? O que me dói é saber que vou perder a pessoa que mais amo nessa vida e não vou poder fazer nada para mudar isso. Também vou perder quem eu mais deveria ter tido contato e lições, esse sim que eu não poderei fazer nada e nem ter boas lembranças. Sinto tanto por isso. Enfim, já estou sem palavras, mas nem tudo se resume aqui.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Você é capaz

É difícil entender o que as pessoas esperam, querem ou pensam de você. Em várias situações me deparei com pessoas mal resolvidas consigo. Eu sei que não tenho nada haver com isso. Entendi então que é fácil lidar com as próprias frustrações quando atribuídas a outras pessoas. Por fim sei que não me encaixo em tantas acusações. Você entendeu!

Não sou culpada por você não ser feliz. Desculpe-me, não mando calorias a mais para seu corpo. Não a rejeito por ser quem és e, sim por esse alguém que se tornou. Sinto muito pela sua vida vazia, por você. Sinto ainda mais pela sua “falta de força de vontade”.

Não “derrame” em mim os seus problemas, eu não tenho culpa. Se nada deu certo para você, deixe que para os outros deem. Para de perder seu tempo sentindo inveja, se questionando todos os dias: “Por que 'fulana' tem e eu não?”, seja ao menos uma vez na vida humana, você é capaz.

Descubra a sua estrela e o seu caminho. Então brilhe. Viver a sombra de outras pessoas nunca levou ninguém à nada. Peço encarecidamente que deixe ao menos uma vez na vida de ser tola.

Deixe de chorar pelos cantos, comer demais, se autodestruir. Passe a olhar a sua vida. Dê adeus aos seus problemas e viaje. Ame seus filhos. Pare de gritar, pare de falar. Ouça. Leia livros, inumeros. Estude.

Procure por Deus, ele é o início de tudo. Viver é a palavra. Não cobice o que é do outro, o que é seu virá até você. Inveja destrói um castelo. Canse-se de dar desculpa esfarrapadas e de mentir. Procure pessoas que se importam com você. Seja gentil, amável mesmo que você ache difícil. Ame seu próximo. Contudo ame-se primeiro.


"Mas na alma, há certeza da vitória

Posso, tudo posso Naquele que me fortalece"

XOXO

domingo, 24 de outubro de 2010

O tempo cuida de mudar

Eu estive pensando em mudanças. É certo que não tenho muito tempo para isso. Se bem que pensar em tempo para mudar, parece muito artificial.
Sua vida pode sofrer alterações em segundos , porém demoram dias para que ela volte ao normal. Levando em consideração que não há o “normal”, quando se trata da vida.
Decidi que já havia mudado o suficiente. A cada dia decidia ser uma pessoa, ter uma personalidade diferente. O engraçado é que isso demorava no máximo cinco minutos. Enquanto eu esperara ser uma nova pessoa, não me dava conta que só estava tentando não cometer o mesmo erro de antes.
Com o tempo você também se dará conta de que isso não é um privilégio apenas meu. Todos sofremos mudanças, entretanto não escolhemos a grosso modo quando irá acontecer.
Emfim...sou uma errante. Uma mulher. Só tenho um medo na minha vida, me tornar uma pessoa amarga, que desconfia de tudo e de todos; um ser que não sabe dar amor, fria, indiferente. Pensar que um dia posso deixar de sonhar, me entristece. Quero lutar, me sentir viva. Por várias vezes quero me sentir uma adolescente amando. A renovação é muito mais a minha cara.
Sou quem eu quero ser, da minha forma. Tenho minhas marcas, lembranças, experiências, amores.
Já vi muita coisa acontecer, prodígios, acontecimento que nem em dez milhões de anos eu esperara ver. Sei que a vida tem jeito. Acredito nas pessoas. I do belive, sorry!
Em pouco tempo me surpreendi comigo mesma. Cresci, mas não deixei de ser criança. Não esqueci o quão é bom abraçar amigos/parentes e mostrar-los o quanto são significantes para mim. Conhecer novas pessoas renova a alma. Ler livros não me deixou apenas culta, aliás, longe de mim ser culta, me mostraram que minha história não é única. Aprendi que não é um só livro que existe, ou apenas não só os didáticos.
Nessas minhas buscas na literatura, entendi que há jovens que lê, e muito. Que livraria e bibliotecas não são espaços chatos. Eu aqui querendo mudar, sem me dar conta do quanto já mudei e nem percebi.
No livro da minha vida, a literatura é infantil, a década é de 90 até o dia em que eu partir, e a protagonista será sempre eu. Os capítulos são inúmeros, e cada um mais hilário que o outro.
Não se preocupe em mudar o tempo cuida disso por você.
"A sua irritação não solucionará problema algum...
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas...
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida...
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus...
A sua tristeza não iluminará os caminhos...
O seu desânimo não edificará ninguém...
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade...
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você...
Não estrague o seu dia.
Aprenda a sabedoria divina,
A desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre...
Para o infinito bem!"


Chico Xavier


Talvez seja isso!



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

!

Durante muito tempo da minha vida escutei as pessoas me falar para não mentir, não magoar e não esquivar-me dos erros. Certamente que a minha parte, não por completo, esta sendo feita. Sou um ser humano, também cometo erros. Porém não acho que seja justo, que não haja pessoas dignas para assumir os seus desacertos.


Que tal assumir os erros e deixar de lado o que as pessoas vão pensar, e focar no que você pensa de si própria. Talvez para ser justa você não consiga ao menos colocar a cabeça no travesseiro para dormir em paz. Posso deixar de ser justa e julgar-te podre, seria mais fácil.

O sábio escuta, o tolo fala. Não há quem realize seus sonhos fazendo injurias ao próximo. Dialogar é uma arte, nem todos tem esse dom. Aprenda. Ensinar é para todos. Educar e fazer a diferença, só para mestres. Você não é o tudo, e muito menos o centro do mundo.

Acorda querida, você não “lutou” para melhorar, você apenas almejou uma melhor remueração. Entendo seu ponto de vista, é muito pra você querer mais. Não estou subestimando seu passado doloroso, eu também escrevi o meu. Apenas alerto-lhe os meus erros. Dinheiro acaba, soberba acaba, orgulho acaba. O que resta é o nada que você se tornou. Escreva a sua história diferente. Seja um ser humano, e não apenas uma criatura. E ai sim, serás digna de mim. Não peço que seja perfeita, apenas não seja infiel a si mesma.

É tudo que tenho a lhe dizer, irmã.

sábado, 17 de julho de 2010

Querido diário...

...Hoje eu não vou contar o que aconteceu no meu dia, ou falar daquele carinha que estou afim. Quero lembrar àvocê em resumo, todas as minhas histórias. Certa de que apenas você sabe de todos, TODOS os meus segredos, nada melhor do que relembrarmos juntos. Lembra de quando eu era uma criança e odiava dividir minhas bonecas com a filha da vizinha?! O egoísmo infantil invadia meu peito, mas um dia me dei conta que era mais gostoso dividir. Lembra do primeiro paquera?! Era o menino mais liiindo da escola, ele havia acabado de chegar à cidade e, estava na mesma sala que eu, que sorte! Sorte, que nada, anos depois vejo as fotos e me dou conta que ele era horroroso, o que deu em mim?! E quando todas as minhas amigas tinham dado o primeiro beijo, mas não era qualquer beijo era o beijo BL ( beijo de língua), foi para você que eu corri e contei. Hoje quando leio me acabo de rir. E aquela amigas da 5ª série, nós dois achávamos que iam ser para sempre, que nada, nem sei por onde elas andam. Achei outra na 7ªsérie e de lá mesmo não passou; apesar de ainda encontra-la algumas vezes. Caminhos se cruzam. De repente nos vimos no ensino médio. Um novo mundo, novas pessoas, novas matérias, novos mestres, novos amigos, novos paqueras. Encontrei aquele que eu achará ser o amor da minha vida, que patético. Como você, meu diário, pode deixar que eu uma pobre adolescente imatura pensasse isso? Você nem é tão meu amigo assim. Enfim. Eramos 5, nos tornamos 4, depois 3, 2 e hoje apenas eu. Grandes amigas. Após aquela fatídica bombada de ano, cá pra nós, traumática; Conheci novas pessoas, aí sim, amigos. Estamos na longa jornada da vida juntos, claro que mesmo assim nunca te abandonei. Vale lembrar o tempo de fake, tínhamos site de relacionamento onde criávamos uma nova vida. Uma espécie de AVATAR, você sabe. Longos e prazerosos anos, compartilhei nas tuas folhas, cada lágrima que eu derramava por pessoas que eu nem conhecia. Escrevi em você, como tatuagens no corpo, minha história, meus medos, conquistas e decepções. Foram belos os anos. Sou privilegiada de te-lo comigo. Todavia, não ouse em me trair e deixar que alguém veja suas tatuagens, seja fiel a mim e o guardarei sempre no meu quarto na quinta gaveta do guarda-roupa em baixo do meu fichário velho da moranguinho. Boa noite e até amanhã. Te amo (L)

domingo, 11 de julho de 2010

"Alea jacta est”.

Ela nem sempre foi uma boa menina. Não teve uma vida perfeita, muito menos um quarto rosa. Não era irresistível aos meninos e, nem ligava para isso. Insegura, sempre buscou os olhos do julgamento, esquivando-se. O que ela queria era apenas a felicidade. Uma família. Não pense que era órfã. Seu pai estava doente. Talvez as pessoas achassem que ela não daria importância. Afinal o pai mal conviveu com ela, na verdade nunca viveu ao seu lado. Entretanto ela guarda por esse homem um carinho irreconhecível. Quem sabe ela não tinha alguma magoa. Sim ela tinha. Depois de tudo que ele havia feito, ama-lo seria idiotice. Como essa menina lutou contra esse sentimento, diversas vezes ousou em falar mal do seu progenitor. Um dia, diga-se de passagem tarde, ele se arrependeu do que havia feito. Tarde. Ela engoliu todo aquele despeito de nunca tê-lo ao seu lado e foi em busca de ajuda-lo. Estava doente. As primeiras vezes foi fácil, sua mãe a ajudava, nas outras já não podia contar com isso. Como faria agora? Descobrirá que o amor e carinho que sentia por ele, seu pai, era irremediável e mesmo ela não querendo senti-lo, não havia mais jeito. Ao nascer eles formaram um laço que nem a distância ou tempo apagará. A cada dia que passava e o telefone tocava, ela desesperava-se: É ele? Aconteceu alguma coisa? É serio? Como se comportou hoje? Era seu pai. Só havia ele e ela. A família. O que era aquele homem robusto, bonito, trabalhador, alegre; Deu lugar ao homem magro, fraco, doente e triste. Pobre homem, deixou que o alcoolismo lhe roubasse os melhores anos de sua vida. E a filha, o que haverá de fazer nesse momento? Nada. A espera por saber se ficaria bem era desesperadora. Teria ela a chance de dar uma chance a eles de viverem como pai e filha? Nada mais importava. Talvez o último abraço fora dado. Talvez não. O que esperava que acontecesse? Enquanto pessoas riam ao seu lado, seu coração lacrimejava de medo, de dor, de uma saudade que não poderia estar sentindo, pois ele não havia partido, ainda. Porém a massacrava. Seu coração doía. Estava só. Crer em Deus dava a ela uma força maior. Dividir com alguém essa história, para ela não era cabível. Todavia, seus amigos e parentes não daria a minima. Ambos quem sabe achariam um dramalhão. Ela calou mais uma vez a sua dor. Espera até hoje por uma resposta, está breve o dia, no mas a sua única hora de descanso é quando consegue dormir. Ela aguarda o desfecho dessa história...”Alea jacta est”.

sábado, 10 de julho de 2010

Renovação... Não deve ser à-toa que ela é apaixonada por borboleta. Dizem que é o símbolo da renovação, da nova vida. Que ela seja uma borboleta, feia ou bonita, aos olhos dela são belas. Esses insetos voam bravamente, sem medo. Enfrentam desafios e obstáculos. Mesmo frágil, em meio os seus 0,3 ou 3 gramas, elas desbravam os horizontes. Como ela sonha em fazer. Em ser alguém, em parar de sentir-se só, de sentir medo. Qual seria o horizonte que ela seguiria se voasse com a borboleta? Para onde ela deve ir agora? Ela saiu do casulo, suas asas estão lindas, seu futuro é promissor. Só depende dela. Voa borboleta. Seja você com suas asas, você esta linda. Vai e mostre aos maiores animais que não basta ser grande. Há em algum momento de ser autentica. Voa e leve nas tuas asas os teus sonhos. Ajude as flores. Embeleze a natureza. Voa minha queria, só não esqueça de voltar, ela estará sempre a tua espera.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Caros amigos

Não imaginei em toda a minha vida que diria isso, que sentiria isso...Que felicidade por vê-los. Como é bom ter vocês sempre perto. Sentir o abraço, toca-los, sentir que seu carinho é recíproco. Olhar para cada um e ver o quanto crescem. Olhar pra mim e ver que muitas vezes sou retrato de vocês e, mesmo que haja uma derrota estaremos sempre feliz por que estamos juntos, sempre! Haja o que houver e seja como for, seremos sempre unidos por um laço. Deus sabe o que faz. Sei que mudei, sei que tudo mudou. E como alguém ousou dizer, “vamos aproveitar, qual será a próxima vez que nos veremos novamente?!” e, aproveitamos, como aproveitamos. Obrigada. Em meio o turbilhão em que anda a minha vida, vocês me mostraram uma luz, me colocaram um sorriso no rosto e me fizeram esquecer os problemas. Voltamos a relembrar velhos tempos. Fomos, somos e seremos, sempre felizes. Mesmo longe quando lembrar-nos desses momentos saberemos que valeu a pena estarmos juntos. Amo a cada um de vocês, da minha forma e do meu jeito. Me entendam...ainda sou aprendiz na arte de me doar. Contudo entrego o pouco que eu sei que tenho, cuidem de mim e não me abandonem, por favor. Eu amo vocês, AMIGOS!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Se o seu telefone tocar ...

- Alô!


- Oi!

-Matheus é você?

-Sim. Quem fala?

-Sou eu, a …

-Olá, como vai você?

-Bem e, você?

-Estou bem também.

-Sinto sua falta. Eu sei que não deveria te ligar para dizer isso, afinal acabou. Mas ainda preciso de você, talvez não dos seus beijos, ou quem sabe disso também.

-Olha...

-Não, espera. Deixe que eu conclua. O seu olhar me dizia seus desejos. No seu abraço eu podia esquecer do mundo. Sua boca me levava a todas as respostas dos meus questionamentos. Perdi tudo isso.

-Mas...

-Desculpa te ligar a essa hora para dizer-te tudo isso, foi mais forte que eu. Contudo, não posso esconder de ti o meu sentimento, não quero que se sinta obrigado a algo. Apesar de direcionado a você, arco eu com todas as conseqüência. Só te peço que não esqueça os bons momentos que tivemos.

-Mariana, eu te amo! Volta pra mim?


Olá, pra você que por falta de coragem e determinação perdeu o seu amor. Que por medo, egoísmo, orgulho deixou de ligar e expressar seu sentimento e permitiu que ele partisse. Acorda, ainda há tempo, diga que você o/a ama. Permita-se tentar novamente. Perdoe, isso é fundamental. Dane-se o que as pessoas pensam, falam e acham, o mundo hoje é amargurado, não deixe que você fique assim também. Alooooooooôu! A vida está ai, seu amor ainda vive. Lute! Não faça como eu. Não banque a forte, só as vezes. Seja firme e decidida, se não der certo...Foda-se. Você tentou!

domingo, 27 de junho de 2010





Um beijo para você linda, que ainda tem esperanças que o passado volte. Retrô é tendência, sofrer duas vezes não. @segredodegarota





Já estava na hora de deixar-te partir. Afinal já são 5 anos e 10 meses. Eu te amo! Hoje de uma forma diferente, pude ver isso agora pouco, quando vi a sua foto com um novo amor. Parabéns, estimo sua felicidade, nosso amor nuca foi egoísta, sabiamos e soubemos quando era a hora de terminar. Não posso negar o meu sentimento, entretanto vou deixar que você parta do grande espaço que ocupa em meu coração e deixa-lo ser feliz. Vou encontrar alguém e voltar a sentir a felicidade, não a mesma que sentia quando estava contigo, seria impossível. Uma nova pessoa, um novo amor, uma nova felicidade. Contudo, obrigada, por tudo, por ter me feito feliz, agraceço cada milésimo de segundos. Que sempre sobre e nunca nos falte! Obrigada.


Te amo pra sempre
Sem tu eu não vivo
Tu és minha vida
Pra sempre vou amar-te!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Eu pensei que o raio não caísse duas vezes no mesmo lugar.

Eu pensei que o raio não caísse duas vezes no mesmo lugar. Pensei que uma só vez era o suficiente para aprender, voltar e consertar o erro. Que pedir por favor era mais que necessário, para que lhe atendessem.


Escolhi viver em um país estranho, com pessoas diferentes. Escolhi falar uma nova língua, com expressões que antes eu achará nunca falar. Escolhi não sonhar com o improvável, e obter da alucinação a mais pura razão. Escolhi me refugiar em um campo de guerra.

Deixei tudo para trás. Meu quarto, travesseiro, ursos, roupas, maquilagem, cadernos, diários, livros. Ah...deixei também a minha família. Fui em busca de aprender a viver. Encontrei os leões que eu temia nas pessoas que amava. Encontrei a inveja nas pessoas puritanas. Me encontrei como uma onça, e me descobri um ser-humano cheio de defeitos.

Percebi que não há um só umbigo no mundo. Que problemas são solucionáveis. Eu não tenho o privilégio de ser a única com problemas por aqui. Amigos vão e voltam. Entretanto a maioria vão e jamais volta a dar o ar de sua graça. Abandonam. Irmãos o tempo trás para você. Contudo há aqueles que nascem da mesma barriga que você...Ah, sim! Eles serão os seus portos seguros, seus verdadeiros escudos. Porto seguro.

Quando fui embora não sabia parte disso. Fiquei só. Em alguns momentos amargurada. Me perguntei várias vezes se não deveria voltar para casa, decidi que não. Em casa eu tinha meu maior inimigo, eu mesma. E dentro da minha cabeça insana eu me confrontava, me chamava de fraca.

Conheci várias culturas, ouvi falar de várias pessoas. Experimentei novos sabores. Abracei estranhos com problemas parecidos ou iguais aos meus. Ouvi histórias, contei histórias, escrevi histórias. Fiz um livro.

Hoje me sinto perdida, como se fosse a primeira vez. Sinto falta de casa: da comida, da bebida, do abraço, do meu quarto, do meu cobertor. Lembro-me do abraço da minha mãe, da música que ela cantava enquanto cozinhava, dos risos e abraços que me oferecia e eu não retribuía. Perdão.

A cada manhã me pergunto como será o meu dia. Preciso me comportar. Esse país não é meu, as leis são diferentes, mas o povo é tão igual. Como diz a música: “ como será o amanhã?...” Essa é a pergunta freqüente. Entretanto “...eu vivo com a pureza das respostas das crianças, é a vida é bonita e é bonita...” e assim a vida sege o percurso que me é de direito.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

-Meus relacionamentos nunca foram duradouros.


-Já namorei por volta de 2 anos.

-Sério?

-Sim.

-Uma pena que acabou, não era amor...mas você vai encontrar o seu príncipe.

-Não. Ele foi meu príncipe. E quem disse que não era amor?! Eu o amei, da maneira devida e, que lhe era justa. Entreguei à ele o tudo que eu achará ter.

-Então porque acabou?

-Não há por que. Acabou, só isso. Achamos que devíamos.

-Então deixou que ele partisse e não fez nada?

-Quem sabe, eu parti e ele que não intercedeu.

-Por que não?

-O nosso amor é tão grande que nos permitimos ser feliz. Não usamos nosso egoísmo para sustentar uma mentira, mentir para si é muito difícil.

-Então acabou por que precisavam ser felizes?...Que loucura!

-Não precisamos ser felizes. Aliás, não quer dizer que longe seremos felizes ou infelizes. Seremos nós enquanto não tínhamos nos conhecido. Porém com uma linda história para contar, com vários aprendizados, com um sentimento único e bonito.

-Que forma de ver a vida...ou relacionamento, o amor...Já não sei mais.

-O amor não se enxerga... se sente. O relacionamento é parte, não o todo.

-Hã?

-Não entenda...Sinta

-Fala sério...Você espera que ele volte?

-Sim. Não. Quem sabe...

-Ah amiga, você está estranha...Que filosofia é essa. O que você espera?

-Espero que a vida decida por nós. Que se possível for, nos marque um reencontro...e se não for com esse o seu desejo, que surja um novo amor, que eu tenha uma nova história. Entretanto se for com ele, que dessa vez seja em infinitos números...e que não marquemos nenhum. Não admitirei nenhuma contagem, cada segundo será infinito e o nosso amor será o todo e tudo.

-Que romântico...eu quero um amor assim. Será que eu consigo um namoro de muito tempo dessa vez, tem um gatinho afim de mim.

-Pare você de contar o tempo e passe a amar. Gaste menos tempo fazendo do encontro a dois um calendário. Faça desses dias, meses, anos um lindo livro de romance, onde todos os seus amores viram infinitos, prazerosos e insubstituíveis.

-Posso tentar...

-Números não faz o amor ser verdadeiro...apenas confirma que o tempo passou pra você e para o resto do mundo. A intensidade te deixa sábio, satisfeito e feliz, mesmo se não acaba bem, há sempre boas lembranças...

-Sim! Eu quero amar, ser feliz.

-Se você quer que seja assim, que seja!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Que seja doce, que seja amargo.

Andréia Valentim

Eu preciso tanto de você. Fico todas as noites lembrando como era bom estar com você, conversar com você. Aprecio lembrar até das broncas, de cada uma delas. De cada sinceridade sua. Do teu olhar de quem ama, de quem respeita, de quem deseja. Deseja o bem, deseja estar comigo, deseja me ver longe, ou ir junto. Sinto por algum motivo que estamos conectados, que em algum tempo seremos de novo um, ou dois, quem sabe três. Nunca estivemos sozinhos mesmo. Quero sentir teu carinho de novo, quero sentir o teu corpo, o teu calor. Não me deixe mais. Não vá embora sem olhar para trás, volte a me enxergar. Oi, estou aqui e ainda guardo você no meu coração. O que você me fez? Feitiço?! Que tipo de bruxaria? Sonho com você, com o teu sorriso, teus gestos, teus sonhos, nossos sonhos. Quando acordo me dou conta que tudo não passou de uma ilusão, não te tenho. Nunca tive. Será? Só me resta um querer, te querer. Quero que esteja bem. Quero que me queira bem, que lembre-se de mim, de nós, de tudo. O pouco de tempo que dedicar-me é o suficiente para eu saber que valeu a pena tudo que já vivemos. Não sei se te amo, não posso afirmar isso. Contudo preciso de você. Escreve comigo uma nova história, um novo querer. Se não for essa a tua vontade, ajuda-me a sanar um pouco desse sentimento contido no meu eu. Não precisa voltar, de dentro de mim você nunca partiu, se não há partida, não necessita-se regresso. Basta que fique, seja como for. Que seja doce, que seja amargo. Que seja amargo.


- A gente se ajeita numa cama pequena te faço poema e te cubro de amor.

terça-feira, 22 de junho de 2010

...

Andréia Valentim

O dia da calça moletom e, de comer chocolate sem culpa. Esse dia, é o que a mulher está nostálgica, deprimida, ou deprimida e triste. Hoje me sinto como na história do patinho feio. Por onde anda o meu auto-estima?Quem o roubou de mim?

Estava assistindo um lindo filme, ao qual já adiava assistir a algum tempo. Contou a história de um amor que talvez jamais exista. Mas quem sabe possa existir, e já pensou se a lisonjeada for eu?!, que honra eu teria.

Estou sentindo falta de um amor, não é porque eu assisti a esse filme. Faz algum tempo em que eu não me relaciono com alguém, talvez por única opção. Talvez por que eu ache que não vale a pena, nesse momento. O fato é que eu estou sentindo falta, de amar. Saudade de brigas e reconciliações, de carinho, de abraços no frio, de beijos apaixonados, daqueles que você acha que não haverá nunca um momento igual ou parecido com aquele.

Esses dias por algum acaso, sei lá por que, resolvi confidenciar à uma pessoa muito importante alguns episódios da minha vida amorosa. Na verdade os que eu mais gosto com a pessoa que eu mais gostei até então. Foi como me libertar de uma história bonita que eu queria lhe contar. É certo que ouvi alguma das delas e isso ajudou-me à falar. Na verdade fiquei feliz por ela confiar em mim, e resolvi retribuir-lhe.

Me peguei sentindo uma saudade enorme daquilo que prometi esquecer para sempre. Devíamos saber que não há borracha para o destino e, que tudo que está feito não mudará. Enfim...eu gostaria tanto de esquecer, que esqueci ser impossível. Apesar de saber que devemos apagar as partes ruins, me permiti em um momento insano (mais um!) apagar uma parte boa, muito boa, da minha vida.

Eu era tão feliz, que esqueci das outras pessoas. Fiquei submissa e escrava do meu próprio sentimento. Porém em momento nenhum eu fui infeliz, jamais. E por que se foi tudo tão bom, eu gostaria tanto de esquecer? Quem sabe é porque eu tenha uma certeza de que não ira voltar, nunca, a ser como antes. Eu jamais vou ter aquela idade novamente, quanto as pessoas, seguiram outros rumos. E eu continuo a mesma garota vulnerável.

Quem sabe com toda essa minha loucura eu nem sinta falta de amar?!, Será que a falta que eu sinto é do amado?! Estou eternamente presa a esse sentimento?! Que medo! Não quero! Sai para lá, coisa ruim. Expulsar um sentimento bonito é bem a minha cara. Enfim tudo se faz notar que eu não sei nem o que pretendo, entenderam? Não né! Normal.

Saudade... de tudo, de nada, de você!

sábado, 12 de junho de 2010

Desabafo de um dia especial.

Andréia Valentim

Quando nasci o dia não foi tão bonito, não houve grandes comemorações. Eu sem saber iria ser a grande companheira da minha progenitora. Não lembro-me de alguém me perguntar se seria essa a vida que eu gostaria de ter. Talvez a vida não, mas ela sim.

Conheço pessoas que não confessam idade, e com isso não acha o seu aniversário a melhor data do ano. Confesso-lhes caros amigos, que não sou apaixonada pelo meus aniversário, não pela idade, apenas entendo que não é uma comemoração minha.

Quem foi que disse que em aniversários devemos ter regalias? Esse não sabia o que é respeito. Não sabe que devemos ser amados e tratados como reis, rainhas e afins, todos os dias. Idiota.

O engraçado é que todo mundo resolve te ligar, até aquelas pessoas que você não vê a séculos, ou mesmo que passa pela rua e nem te cumprimenta. Os comprimentos não param por ai...Em sites de relacionamento pessoas desconhecidas te felicitam, amigos escrevem textos e mais textos. Parece que o significado que você exerce para essas pessoas só é lembrado ou demonstrado uma vez ao ano, no seu aniversário.

Preciso confessar, não gosto do meu aniversário. Também não gosto de ser esquecida, se é que me entendem depois de tudo dito acima. Mas se eu pudesse dizer algo com a minha própria voz, logo sairia: “Oi gente, quero dizer à vocês que eu existo durante os outros 364 dias do ano, então se querem me felicitar que seja por cada dia, mês e não só por ano. Se querem que eu acredite que me amam digam isso com frequência, não digam, demonstrem.” Porém me pareço egoísta, egocêntrica e mimada. E quem não tem defeitos?!, não seria eu a exceção da regra, nem poderia mesmo. Sou a mais errante dos seres humanos. Não traio os outros, traio a mim mesma, com frequência.

Contudo, apenas quero que entendam, que aniversário pra mim é mais uma data comercial, que comemora a dor que sua mãe sentiu ao parir você e a dor que vem sentido a cada desgosto causado à ela. Salvo as alegrias e o orgulho, afinal elas teem que ter uma recompensa.

Vou ficando por aqui, para que a minha angústia de hoje não afete vocês. Parabéns mãe!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Carta ao meu complemento.

Andréia Valentim

Não se sabe o que vai acontecer ao longo do caminho. A jornada é árdua, as pessoas são complexas , e a vida acaba se tornando curta. O que acontece é acaso do destino, ou apenas uma escolha errada feita no inicio da história.

Cabe a cada um não usar uma 'válvula de escape' para colocar a culpa, e sim perceber que cada vírgula coube a você mesma. Ninguém erra por você.

Não é minha culpa se seus sonhos não se concretizou. Não tenho culpa se eu nasci e desde então você parou de viver para si e dedicou sua vida a mim. Eu fui seu plano, fui seu sonho, seus desejo, hoje sou a culpada.

Perdão por ter as minhas vontades e tentar escolher a minha vida. Não obriguei-a largar sua vida e seguir comigo, apesar de nunca poder me desprender de você. Estaria sempre comigo de uma forma bonita, como sempre estará. Minhas vontades nem sempre deve ser aceitas. Não posso conduzir a sua vida, estou aprendendo a caminhar com a minha.

Me sinto só. Estou feliz, estou triste. Estou aqui e muito longe. Não sou mas. Quem sou? A culpa, ou a renovação? Questões.

Não quero ter a sensação de novamente ter destruído parte dos teus sonhos, como a alguns anos atrás. Lembro-me do seu desespero, e de como me senti desnorteada sem você por perto. Estava tão perto e ao mesmo tempo tão distante.

A responsabilidade não é o meu ponto mais forte. A alegria não anda estampada na minha cara. A tristeza não vive comigo. Sou diferente e incompreensível. Não quero castelos e riquezas, quero ver de volta a sua alegria e vontade de superar a vida.

Estou triste por você, por mim, e por tudo o que esta acontecendo...peço-te que um dia olhe para mim e me veja como a menina que não sabe a dimensão dos problemas da vida. Perdão por ter transformado-a em um caos.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Muitas vezes a melhor cena, ou o melhor personagem está entre os coadjuvante.

Andréia Valentim

Havia um tempo em que eu era a pessoa mais frágil do mundo. O medo do escuro, me levava as lagrimas todos os dias. Os monstros eram tantos que o susto se firmava, sem ao menos eu abrir os olhos. Coisas flutuavam, minhas bonecas ganhavam vida e assim tudo se distorcia, ao meu lado. Imaginação, alucinação, distorção.

Então se deu a reviravolta. Acordei e me vi uma guerreira, vesti minha armadura e fui à batalha contra os meus maiores medos, porém naquele momentos viraram meus grandes desafios. Naquele momento me achei invencível.

Descobri que ao crescer diminui os medos 'alucinados', entretanto outros medos surgem, piores, melhores.

Seguir a vida...Doce, amargo caminho. Longa caminhada. Curta estrada, onde o objetivo da massa parece ser igual. Saber seguir é tarefa para um sábio. Em qual escola se ensina a sabedoria? Não se ensina, creio eu. É um dom, ou você o têm, ou não têm.

Desprender-se. Estar liberto. Está na estrada certa. Pessoas certas, aparecem em horas certas, inexplicável. Ver no rosto das pessoas a felicidade que outrora não se via. Enxergar em você a vontade de superação. Inovar-se, renovar-se. Inovar a vida, o caráter, o humor, o modo de vê-la.

O medo é aliado de todas as coisas, está presente sempre. A coragem acompanha. As lágrimas gastas viram desabafos. O desespero cega. A lucidez engana. A loucura, desse vez, exalta. A sociedade, excluí.

Encontrar força no nada, para o tudo faz o sentido da vida. Vivemos em um nada onde pessoas e personalidades criam histórias. Histórias onde a autoria não cabe apenas aos protagonistas, muitas vezes a melhor cena, ou o melhor personagem está entre os coadjuvante.



domingo, 6 de junho de 2010

Que me perdoem quem não os teem, mas amigos são fundamentais.

Saber sentir é uma sabedoria milenar. Apenas pessoas puras sabem. E a pureza vem de quem? Da onde? Compra? Conquista? Se faz? Da vida! Ainda não entendi o por que de tantas pessoas passarem por nossas vidas, deixar-nos uma lição e desaparecer. Não entendo porque falhas na comunicação pode levar uma humanidade a ruína.


A minha insegurança afasta as pessoas de mim. Nunca me perguntei o “porque”. Talvez eu atribua tudo as minhas experiências anteriores. Talvez seja por eu não dividir com eles o “tudo” da minha vida. Será que é porque o meu amor os sufocam?!, ou será que é porque eu não demonstro o tamanho do meu afeto por eles?!, dentro de mim grita o carinho que os tenho. Sábios os poetas que souberam expressar em palavras o que sentiam por seus nobres amigos.

Não sou boa em demonstrar emoções, porém não consigo esconde-las. Péco a não lhes dizer e gritar para que possam ouvir o tamanho do meus amor por cada um, mas será que sou tão “seca” a ponto deles não leem o que está escrito na minha testa?!

Se tento me afastar me pego pensando neles. Me escondo e logo me acham. Me faço de mau e logo me conduzem à um ato de bondade. Se me faço de brava me arrancam o mais nobre sorriso. Se esqueço-me de algum, logo ele aparece e me abraça. Se me sinto só, um apenas me enche de esperança. Magnifico.

Quero no meus mais humilde gesto agradecer à todos, por cada instante, momento, meses e anos. Agradecer a dignidade e lealdade para comigo. Que sejamos únicos uns para os outros. Que saibamos aproveitar juntos a amargura da vida. Que a separação seja de corpos, mas nunca de coração. Que guardemos todos os aprendizados. Que sejamos felizes. Sempre!

Vou dize-lhes hoje, para que nunca mais duvidem, que amo-os. Em todo momento. Em qualquer lugar. Faça frio ou sol. Seja dia ou seja noite. Eu te amo, I Love You, Je t'aime, te quiero, ti amo, Ich liebe dich. Duvidam? Se esse é o caso, liguem, encontre-me e confirmem.

sábado, 5 de junho de 2010

Perfeita contradição imperfeita.

Andréia Valentim

Perfeitamente digo a você que sou imperfeita. Um misto de eu não sei quem eu sou, com tente descobrir você!, não me conheço nem sei muito bem do que sou capaz. Você sabe?

Encontra-se em mim, uma imaturidade madura, uma criança as vezes crescida, mas só as vezes. Me pego dizendo bobagens, me declarando a mim mesma (síndrome narcisista), dizendo que sou a princesa que não precisa de príncipe, por que eu gosto mesmo é do sapo.

Meus amigos não são perfeitos, porém singulares. Sou boa em ter amigos. Eles aparecem quando querem e vão embora quando eu menos espero. A qualquer hora você pode vê-los surgir e desaparecer. Não me escutam, me fazem de ouvintes, mas adoro dividir com eles meus problemas.

Tenho pais, ou mães?!, pai e mãe. Melhor só mãe. Sim eu a tenho. Eu a amo, apesar dos conflitos. Minha mãe não é rainha, não é perfeita, não é rica e não é pobre. Ela não sabe de tudo, mas entende o nada completamente. O amor dela é incondicional, até eu aborrece-la. É minha maior tiete, quando eu contesto suas dores e mostro que tudo vai mudar. Ela me dá força, depois de me forçar a fazer o que é certo. A errante guia da vida chora, grita, sofre, decepciona-se, etc., porém é o ser humano mais perfeito que eu já conheci.

Minha vida não é boa e não é ruim. Me contradigo a cada momento. Sou adepta da verdade. Odeio mentiras, se é pra mentir na maioria das vezes me mantenho calada. Deu para entender que eu minto né?!, como eu já disse sou imperfeita, alooôu!...Fidelidade deveria ser religião!

Não sou uma boa cidadã; não sei votar e muito menos cobrar dos meus governantes. Sou preguiçosa e sedentária. Tenho medo de ser mãe, na verdade da gestação, mas precisamente do parto. Sou insegura e ansiosa. Tenho medo do previsível. Sinto-me só e esquecida.

Adoro ler, principalmente literatura infantil ou voltada à adolescentes. Detesto exatas. Meu estilo é largado. Não me faço de boa moça nem de tão compreensiva. Não entendo o mundo nem as pessoas. Acho que o lugar mas inteligente do mundo é o hospício, lá as pessoas soltam a imaginação e são o que querem ser, não se escodem atrás de mascaras de pessoas séria e “normais”.

Minha imaginação voa em busca de idéias, elas surgem. Do meu coração saem sentimentos abstratos. Minha ação mostra muito mais meus sentimentos que as palavras. A minha escrita denuncia meu eu. Meus olhos denotam minhas frustrações. Minha boca sorri e emite fala de uma pessoa levada pelo momento.

Sou imperfeita, sou errante, sou humana. Apesar de tudo, sou consciente que para chegar a perfeição é indispensável todas as pessoas e sentimentos imperfeitos.


Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem

(Ciranda da bailarina)







Empasse e gosto.

Andréia Valentim

Hoje eu estava a lembrar-me (nostalgia?!) das músicas, bandas e cantores que já me agradaram. Voltei a alguns anos atrás e me vi como uma tiete, endeusando todos aqueles artistas, e transformando suas músicas em hinos da minha vida.

Voltei ao presente e me vi fazendo com a minha prima o mesmo que minha mãe fazia comigo. Dizendo-lhe que as músicas que ela estava escutando é um lixo. Que não havia sentido em sua composição...Bom, coloquei minha tal “maturidade musical” de lado e me propus a ouvir essas tais musicas que eu criticara.

O resultado da minha experiência foi o esperado por ela. Gostei de algumas músicas, não só pela letra que eu antes dizia que era uma lastima, mas, pela batida e o modernismo que eles trazem ao som, com misturas de ritmos. Então logo disse-lhe que as músicas não era ruim.

Após escutar as minha preferencias musicais o mesmo aconteceu com ela, apesar de achar mais lento e menos “divertido”, caiu na graça de alguns dos meus ídolos musicais.

Aprendemos que nada é velho ou novo demais que não se possa fazer parte da vida. Não há idade ou imaturidade que faça das músicas boas ou ruim. Está na hora de aprender que tudo é bom dependendo do ouvinte, e quem sou eu?!, uma 'menina mulher' aprendiz do tempo e das pessoas.

Garanto que não voltarei a crucificar o gosto musical alheio, e me propor a ousar novas experiências musicais, seja elas quais forem...Parece sério demais para apenas estilo musical. Que seja. Aqui sou eu que escrevo.

Sugestão de música?!, rumo a novas descoberta, de ritmo, estilo e letras, ou a falta dela. Até logo!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Madrugada fria, pensamentos insanos.

Andréia Valentim

Tive uma daquelas noites, tumultuada. Várias idéias surgiram ao longo da madrugada. Fiquei tentando não me perder entre elas. Criei textos na minha cabeça. Cheguei a lê-los para eu mesma. Me questionei se serviriam.

Pensei em pessoas desconhecidas, não tão desconhecidas. Achei que não dormiria. Enquanto o frio batia à janela pedindo entrada , eu me atrapalhava em meio as minhas idéias. Brinquei de ser livre, de ser feliz (completamente), de não ter preocupação e de ser uma fada. A fada que realizaria o meu maior sonho, viver.

Viver em paz, viver bem. Sem rancor, amando até a quem me odeia ou me tem os maiores desejos de derrota. Abraçar pessoas, as mais diferentes e desconhecidas. Beijar humanos que não reconhece a simplicidade do mundo. Agradecer a cada “pedra” que me jogaram, lembra-lhes que com elas estou terminando a minha primeira casa de sabedoria.

Não me agrada olhar para o mundo com medo. A vida não é tão má. As pessoas não são tão frívolas e vazias. Deus não é injusto. E porque ainda estou insegura de não conseguir me realizar?!

Não me amedronta estar na rua, ficar em casa é pior. Pensar é perigoso, leva uma mente sana a uma insanidade sem cura. Porém pensar nos leva a refletir, sobre os últimos acontecimentos, seja eles quais forem.

Pergunto a você caro(a) amigo(a): Por que tanto reclamamos da vida? Não seriamos nós os ingratos? Por que mesmo com tantas coisas e pessoas a nossa volta somos tão mal humorados? A humanidade caminha a sua ruína. Parabéns à nós, contribuímos para isso a cada dia.

Amar já não é tão simples. Acreditar está quase impossível. A inocência não está tão presente nas crianças. Estou com medo dos próximos dias, não é previsto o que pode acontecer.

Sou correta ao lhes escrever, em impulsiona-los a pensar que a vida pode ser melhor, que nada é tão ruim como pensamos. Vou confessar à vocês; quem vos escreve é a criança não crescida, a mulher indecisa e a cidadã assustada. Tenho medo, desejos escondidos e uma louca vontade de ser feliz, não apenas de estar feliz. Paz é o que importa. Quero e devo me permitir. Alguém sabe me dizer como?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Não sabe-se quem é, enquanto não se acha.

Andréia Valentim

Hoje vou em busca da minha espiritualidade. Em busca do que deverás acho certo. Aprendi ao longo do caminho que nem sempre o que lhe impunham é certo. Escolhi com a minha consciência, e abri o meu coração deixando-o falar o que queria. Descobri ao longo que me escutar é muito mais proveitoso do que deixar que as pessoas escolham e façam por mim. Quem foi a pessoa esperta para dizer: “ Se quer bem feito, faça você mesmo!”, gostaria de felicita-la pela sua esperteza.

Sou muito mais madura à minha crença. Luto a cada dia para que nunca esqueça-me que não há diferença entre as pessoas, e que Deus nos ama de uma forma igual e inimaginável. Não sou tão vulnerável ao ponto de deixar uma idéia erronia me fazer mudar a direção.
Sou mais uma louca em um mundo que todos dizem ser “normal”, no qual a normalidade os faltam. Deveria ser dito que vivemos em um mundo onde as pessoas são hipócritas. Onde a mentira prevalece e os verdadeiros desejos e sentimentos se escondem.

Não vejo mais a a fraternidade, a humildade, o amor entre as pessoas. Quando se prática algo que será bom para a sociedade, humanidade ou apenas pequenas pessoas, logo abrimos a boca e dizemos: “O que você quer? Não nos ajudaria sem cobrar nada em troca, não é verdade?!”. E infelizmente na maioria das vezes estamos certos. Lamentável.

Lamento que apena no meu interior eu encontre uma busca em novamente acreditar no ser humano. Acreditar que podemos mudar, e que não é tarde demais para uma renovação. Quero enxergar o matrimonio como a união de dois apaixonados que para sempre iram respeitar-se. Que a amizade seja pura e límpida como antes era a água. Quem dera voltássemos a pensar que nossos amigos são irmão que escolhemos ter. As famílias voltassem a compartilhar juntas de todos os sentimentos, e que não mais houvesse brigas em jantares, almoços; e que primo(a), irmão(a), tio (a), mãe, pai, avó, avô não nos atacassem mostrando todos os nossos defeitos; e sim, nos exaltasse pelas nossas qualidades e conquistas. Espero o dia em que entre parentes iram acabar a guerra de bens, onde um quer sempre mais que o outro. Que nojo!

Aguardo o fim da hipócresia nos templos. E que voltemos para casa livres e libertos, como verdadeiros cumpridores da palavra. Um mundo em que acreditaremos em nossos sacerdotes. Que Deus não seja apenas usado para ganhar votos, ou dinheiro; ou colocado de injusta forma diante de outra tão temida caixa de pandora ( do governo do DF), em oração pelo mais novo ato de roubo ao povo.

Espero que estejamos sendo perdoados por tanta falta de coragem, por nossas mentiras, por nossa hipócresia, pelo nosso medo, pela falta de voz. Vamos em busca de ajuda. Porém não busquemos um louco para nos explicar, qual seria o avanço?! Escutem o que grita dentro de você, se encontre e se namore.

Depois de tudo, comece a se mostrar na sua casa, dizer a seus pais, marido e filhos, os seus mais nobres desejos e sonhos. E depois de tudo agradeça-os, mesmo que eles não entendam, e abrace-os, não a nada de mau em abraçar, é renovador. Peçam ajuda para realizar os seus mais ocultos desejos. Vamos nos levantar do sarcófago , retirar as ataduras e deixar de fingir estarmos mortos. Vamos viveeeer!

Fala sério! Ninguém merece passar pela vida e não vive-la. Encontrei minha espiritualidade em um céu azul e nuvens brancas. Meu céu as vezes fica nublado, mas eu sei que hora ou outra voltara o lindo azul que eu deixei nublar. Encontre-se você agora. Já!









segunda-feira, 31 de maio de 2010

Não se conjulga ou julga Familia

Andréia Valentim

Sabe aquele dia em que TUDO está chato?!, estou em um desses dias. Odeio tudo o que vejo, faço e falo. É um verdadeiro circo de horrores. E nem terminei com o namoradinho. Na verdade eu nem tenho um.

Para completar esse desatino de vida, deeeeeeeetesto o marido da minha mãe. Sim meus pais são separado desde que eu tinha 2 míseros anos de idade, e ela por infelicidade do destino casou-se de novo. Nunca gostei dele. É um ser mal educado, briguento, mal humorado, preconceituoso e feio, muito feio. É certo que eu não fico atrás, implico! Tenho medo de ficar igual a ele.
Lógico que não gosto dele de graça, seria idiotice. Essa tal pessoa a quem ao menos gosto de me referir, porém preciso desabafar, me batia quando eu era criança e me obrigava a não contar à minha mãe, uma vez que se eu o desobedecesse levaria outra surra, mas não adiantava de qualquer forma ele me batia. Nunca tive coragem de contar a minha mãe, ela descobriu por intermédio de vizinhos. Parecia-me então que ficaria tudo bem, mal sabia eu que seria uma infância, adolescência e agora na minha fase adulta regada a insulto e difamações. Já ouvi de tudo, podem acreditar.

Meu pai é um inútil, ele acha que me presentear e dar dinheiro me deixa feliz e me torna uma pessoa melhor, coitado, um estúpido ex-alcoólatra. As lembranças que tenho do meu pai ele estava bêbado, totalmente “chapado”, e era assim que ele achava que me faria a filha mais feliz do mundo. Dou o desconto pela doença, mas não pela estupidez ou idiotice. Se não sabe ser pai, NÃO TENHA FILHOS.

Todavia tive um anjo, que até hoje chamo de Mãe. É a única que me entende e mesmo decepcionando-a várias vezes, ela me afaga e diz que me ama, e sou a pessoa mais importante de sua vida. Não a amo só pelo fato dela me amar incondicionalmente. É maior. Inexplicável. Se eu estiver bem ela está, se não estiver o mesmo acontece com ela. Somos ligadas por pensamentos. É uma ligação inexistente e inexplicável, para a ciência e o ser humano. Deve ser algo ligado a gestação, e ou o parto. Não sei, mas a amo da mesma forma que ela me ama.

As vezes atribuo a ela toda a culpa pelo o que eu sinto. Porque ela tinha que escolher esse homem para ser meu pai? E logo depois escolher outro marido, e ainda pior, um outro estupido. Nós não merecemos esses carmas. Um escolhido pelo cego, surdo, mudo e burro amor. O outro pelo desespero, e convenhamos que desespero.

Em brigas depois que eu cresci, já deu até em eu sair de casa, fiquei por volta de 6 meses morando na casa dos meus padrinhos. Eles me tratam como se eu fosse filha de verdade, não houve em momento nenhum distinção, pelo contrário, fiquei muito mais amiga da minha madrinha, mas não era a minha casa. Lamentável, apesar dos defeitos daquela casa eles sabem o que é ser feliz e sorrir de verdade.

Aprendi muito com eles, não tenho família próxima, eles moram em outro estado. Contudo construímos uma família aqui que nem um poeta imaginaria. Nunca tive pessoas estranhas tão próximas. Nunca respeitei tanto as diversidades. E apesar desse dia esta sendo intragável, sei que quando ouvir a voz de um deles o céu que agora parece escuro vai ter um lindo azul.