quinta-feira, 10 de junho de 2010

Muitas vezes a melhor cena, ou o melhor personagem está entre os coadjuvante.

Andréia Valentim

Havia um tempo em que eu era a pessoa mais frágil do mundo. O medo do escuro, me levava as lagrimas todos os dias. Os monstros eram tantos que o susto se firmava, sem ao menos eu abrir os olhos. Coisas flutuavam, minhas bonecas ganhavam vida e assim tudo se distorcia, ao meu lado. Imaginação, alucinação, distorção.

Então se deu a reviravolta. Acordei e me vi uma guerreira, vesti minha armadura e fui à batalha contra os meus maiores medos, porém naquele momentos viraram meus grandes desafios. Naquele momento me achei invencível.

Descobri que ao crescer diminui os medos 'alucinados', entretanto outros medos surgem, piores, melhores.

Seguir a vida...Doce, amargo caminho. Longa caminhada. Curta estrada, onde o objetivo da massa parece ser igual. Saber seguir é tarefa para um sábio. Em qual escola se ensina a sabedoria? Não se ensina, creio eu. É um dom, ou você o têm, ou não têm.

Desprender-se. Estar liberto. Está na estrada certa. Pessoas certas, aparecem em horas certas, inexplicável. Ver no rosto das pessoas a felicidade que outrora não se via. Enxergar em você a vontade de superação. Inovar-se, renovar-se. Inovar a vida, o caráter, o humor, o modo de vê-la.

O medo é aliado de todas as coisas, está presente sempre. A coragem acompanha. As lágrimas gastas viram desabafos. O desespero cega. A lucidez engana. A loucura, desse vez, exalta. A sociedade, excluí.

Encontrar força no nada, para o tudo faz o sentido da vida. Vivemos em um nada onde pessoas e personalidades criam histórias. Histórias onde a autoria não cabe apenas aos protagonistas, muitas vezes a melhor cena, ou o melhor personagem está entre os coadjuvante.



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