quarta-feira, 24 de novembro de 2010

: )

Tavez não fosse tão forte o nosso laço. Quem sabe não seriam vocês que passariam a vida comigo me dando força. Não sei dividir. Sou indvidualista. Ciumenta ao extremo. Desculpem-me. Entretato, se não são quem eu achara que eram. Afinal, quem são?

domingo, 21 de novembro de 2010

será que sou quem sou...

Quem sou eu? Alguém pode me dizer? Não sou tão forte, como eu pensava ser. Poderia uma pessoa que chora em filmes ruins, ou muito “água com açúcar” ( Sim, acabei de chorar assistindo o filme protagonizado por Miley Cyrus, “A última música”), ser forte? Não, definitivamente não. Eu sinto falta de aprender algo sobre meu pai. Me arrependo de todas as vezes que não deixei minha mãe fazer parte da minha vida. E o que eu faço para substituir esses sentimentos? Escrevo. Foi a forma mais simples que encontrei de mostrar a mim o que sinto; a minha amargura tem remédio, são as letras. Mesmo com o português ruim. Sempre escrevi pra mim, desde pequena. Ok! Ninguém sabia disso, era um dos meus segredos. Eu nunca tive vocação para diários e agendas, para mim não eram suficientes. Nunca consegui dizer a alguém, de verdade, que eu o/a amo, porém se eu já escrevi isso à você, acredite! Não sou boa com as palavras, a menos que seja um conteúdo ensaiado. Escrevo porque não quero esquecer-me das pessoas que passaram por mim, dos acontecimento da minha vida. Transcrevo o que eu sinto para o papel. Se eu sinto, logo escrevo. Seja bom ou seja ruim, está sempre desenhado em letras. Não gosto que ninguém leia, não sei porque. Talvez seja por isso que nem minha melhor amiga saiba. Todos os dias sinto que morre algo. Tenho medo da solidão. O que vai ser de mim daqui a alguns anos? Quem estará comigo? Eu estarei em pé? Me parece que não sou digna das pessoas que estão perto de mim. Medo. Eu não sei quem sou. Não sei dos meus medos. Não faço as coisas certas. Tento ser todos os dias alguém que eu não sou. Cansei de ouvir os problemas dos outros e abafar os meus. Cansei de querer ter status. Nesse momento eu quero escrever, escrever e escrever. Escolhi então a profissão que mais me cabia, resolvi ser jornalista. No entanto, não era a finalidade que eu queria, os temas não são livre; é diferente do que eu pensava. É tudo muito técnico, as pessoas são técnicas. Um trabalho deslumbrante, todavia será que é para mim? Meus temas são livres, escrevo para mim, sobre minhas histórias, invento histórias. Não quero viver só de fatos. Também não quero ser escritora, longe de mim, não tenho esse dom. Salve, à eles que tem esse mágico, o poder da escrita, que nos leva para outros lugares e universos, e muitas vezes nos faz repensar nos nossos atos. Só não quero que a minha história se perca no tempo. Não faço isso para outras pessoas; Apenas quero que eu não esqueça de quem fui e de quem sou. Um dia ao ler todos os textos que escrevi descubra, quem eu sou. Há quem diga que já sabe. Devo dizer-lhe: Desculpe-me, vivo em contante mudança. Só não quero perder quem é e foi muito importante para mim. Não precisa estar perto fisicamente, só de ter passado por dias, meses ou anos já prova que fui digna de vocês e vocês de mim, mesmo com milhares de erros e traições. Quem sou eu para não perder ninguém? O que me dói é saber que vou perder a pessoa que mais amo nessa vida e não vou poder fazer nada para mudar isso. Também vou perder quem eu mais deveria ter tido contato e lições, esse sim que eu não poderei fazer nada e nem ter boas lembranças. Sinto tanto por isso. Enfim, já estou sem palavras, mas nem tudo se resume aqui.