segunda-feira, 23 de maio de 2011


Minha querida Belly

Eu te amo tanto minha flor. Meu querer. Meu amor.
Com você eu aprendi a deixar o egoísmo de lado. Descobri um amor incondicional. Que vai além de tudo e todos. Foi amor a primeira vista. E como eu te amei, e como eu te amo. Como dói saber que não posso mais te ver todos os dias. Escutar a tua voz me chamando. Ver os teus outros primeiros passos. Escutar tuas novas palavras. Mas como tenho orgulho de você; de quem você é, e da linda mulher que se tornará. Que eu possa mesmo de longe estar te abençoando. Sei que te perdi para uma família estupenda, magnifica, de um coração que não tem tamanho. Você foi gerada em mim, no meu coração. E como pode uma pessoa tão parecida: do tamanho de um grão e com tanta personalidade. Você é incrível. E eu te amo com todas as forças do meu coração. Juro por tudo que é de mais sagrado. Eu não poderia lhe dar nem um teço do que você terá. A única coisa que eu tenho para lhe oferecer é o meu amor, o meu cuidado e o meu carinho. Eu amo você. E sinto muito a sua falta. Quando você volta e me abraça, não há nada que traduza esse momento. Lembrar de você a cada passo naquele lugar é fatídico. Eu respirei você. Você era a minha força. Mas também foi a minha criptonita. O importante hoje, é que eu sempre vou nutrir por você um amor que eu nunca imaginei sentir. Um amor que vai além de tudo. Você foi, é, e sempre será a minha filha. Eu amo você com toda a minha saúde e força.

terça-feira, 10 de maio de 2011

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Eu já ouvi tantas histórias, tantas parecidas com a minha. As vezes me esqueço o que já vivi. Como se tudo tivesse sido sempre como é agora. Não foi. Quando me perco na nostalgia do meu hoje, volto a lembrar do que vivi ontem, ou dos “ontens” da vida. Não tenho muito tempo, eu sei. Não precisa ironizar o meu desejo de já ter uma experiência admirável. Não que eu não tenha uma, fiquem sabendo desde já. É que na maioria das vezes me sinto tão frágil, indefesa. Me desculpe, quem já me conhece sabe que sou vulnerável. Eu gosto de ouvir novas histórias, ou apenas histórias de outras pessoas. Como estão, como vivem, como chegaram até ali, por que de está vivendo tudo aquilo, enfim, de tudo. Isso faz com que eu me lembre que sou apenas uma pessoa, e que não sou só eu a viver nesse mundo. Quantas pessoas nesse momento precisão ser ajudadas? Me diz! Quantas você está em condições de ajudar? Quantas você já ajudou? E eu o que eu faço para que isso melhore? Uso meia duzia de palavras, e questiono vocês por falhas minhas. Talvez não seja falha, seja apenas uma condição. Gostaria de ser 'especial', portar grandes poderes. Certamente sairia por ai realizando alguns desejos, o que nem sempre é bom. Me sinto inútil. Vejo tantas coisas, ouço coisa. Todos os dias. Não sei mais quando meu sorriso não é forçado. Isso é triste, é a perda da identidade. Se eu sou frustrada? Claramente que sim. Acredito que eu não seja e sim esteja, se é que você entende a diferença. Ou pelo menos acredite, como eu, que ela existe. E acreditem meus amigos, definitivamente, não há perfeição e, ou doçura. E apesar de medir meus atos, creio que eles estão sendo todos em vão. Olha que eu já vi gente reclamar da vida, mas como hoje, nunca. Minha vida é muito boa, arriscaria até ótima, se estivermos falando do trivial. Mas desse trivial eu não posso ajudar nem aos outros nem a mim. Não estou falando de riqueza, bens material. Estou falando de mim, do meu coração, das minhas certezas; e até mesmo das suas caro leitor. O que eles esperam de mim? O que o mundo quer que eu faça? O que eu quero fazer? Sim! Por diversas vezes eu encontro todas essas respostas, e digo mais, perco elas a todo instante. Sou inconstante, novidade. Minhas decisões estão cada vez mais arriscadas. Na minha cabeça tenho responsabilidade que não me foram designadas. Viver até que ponto? Posso me sentir tranqüila ao estar em casa com a minha família , vendo ao noticiário e fingindo que tudo aquilo não é no meu mundo? Ou fingindo que esta tudo bem em casa, ou no trabalho, ou mesmo comigo? Não, não posso. Essa não sou eu. Eu sempre tive personalidade. Forte demais, na maioria das vezes. Sei que não é fácil conviver comigo. Principalmente para pessoas, mediócres e mesquinhas de coração. Me convencer de algo que eu não concordo não é fácil, tem que ser artista. Muito menos se para isso usar o nome de Deus. Não me venha com tamanha hipocrisia. Faça o que você tem que fazer e se mantenha em silêncio. Não seja leviana. Essas pessoas não herdaram nada. Ao contrário do que elas pensam, herdaram apenas vergonha. Eu peço todos os dias para não esquecer quem eu sempre fui e sou. Peço para nunca ter esse desejo insano de ser mais do que os outros. De querer sempre esta a um patamar mais alto. A queda no final é grande, e sinceramente não tenho osso para isso. Não almejar, não significa que você vai ser para sempre “capacho”. Significa apenas que será a sua essência, que vivera a sua verdade. Não ter vergonha da sua história, te propicia não ter que inventar outra, e no final tornar toda sua vida em uma mentira. Eu lhes digo, quem hoje vos escreve: é aquela mesma menina pobre, que brincava de correr na rua descalça, e sempre que chovia corria para enxurrada achando aquilo o máximo. É a mesma que teve que perdoa uma tempestade de erros do pai, que sempre fora ausente. E que teve que pedir perdão por deixa-lo ser assim. É a mesma menina erronia, que aqui, ou ali conta uma mentirinha. A mesma que consegue agradar e desagradar a Deus em uma freqüência inimaginável. E há muito, muito mais de mim. Mas com toda a certeza do mundo, ainda consigo ser eu. Me orgulho e me divirto, comigo, com os meus erros, com as minhas frustrações e com as minhas verdade. E sendo mais sincera ainda com você, neste momento não me recordo de uma palavra escrita na primeira linha deste mesmo texto.


domingo, 8 de maio de 2011

Dream
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Sonhos. Como e quantas vezes se conjuga o verbo sonhar, no querer e no coração? Um momento, desculpe. Como e quantas vezes você conjuga o verbo sonhar, no seu querer e no seu coração? Inúmeras, não é mesmo?! Perdi as contas de quantos sonhos eu já tive. De quantos deles eu já realizei. E quantos nascem a cada dia. Me perco quando não encontro algo, alguém para sonhar. Muitas vezes me denominam como uma grande criança. Talvez eu seja, afinal não perdi o que de mais valioso elas tem. Não sei deixar de viver momentos simples que me trazem prazer e uma felicidade inexplicável, com; sonhar coisas do tipo que não posso faze-las. Entretanto a graça é apenas sonhar. Sonhar não é apenas uma soma, é uma multiplicação. Multiplicar o sonho de sonhar cada vez mais e sem parar. Sei que não há muita coerência nisso, aliás nenhuma. Entretanto viver sem, é como ter sede e não ter o que beber. Ou mesmo viver em um mundo sem oxigênio. Uma das minhas qualidade é o exagero. Sim! E por que não poderia ser qualidade? Uma vez que sonho sem exagero, não é sonho. Pois se não é exagerada é totalmente sem graça. Me diga: Qual é a graça de sonhar com o possível? Queiram por favor me desculpar, mas, o possível não é sonho. O impossível ser tornado possível que é a graça. Eu quero tantas coisas. Cada vez que falo em sonhos, ou em querer sonhar, surge um daqueles balões de desenho animado, e cenas se passam na minha cabeça. Ou como naqueles filmes antigos cheios de sonhos em musicais. Horríveis, eu sei!(risos). Mas sou eu e essa é a minha verdade. Meus sonhos costumam ser diferentes, mas insistem em andar de mãos dadas. Ainda bem 'pra' mim. Não posso enganar vocês e dizer que todos foram, são ou serão realizados;seria o mesmo que dizer que a fome de todo o mundo sera erradicada em menos de um ano. Mesmo assim desistir de sonhar é a pior insanidade que alguém pode cometer. Nem um louco é maluco suficiente para cometer esse desatino. Não seria você o primeiro, ou seria? Não! Nem em mil anos. Há três verbos que eu adoro e todos terminados em “ar “ , são eles: Acreditar, Sonhar e Respirar. Acredito que meu sonho vai se realizar, então respiro e sigo em frente, sem olhar e escutar o que me dizem.






Happy mothers day!
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Obs:  Hoje dia 8 de maio de 2011 é Dia das Mãe.

Parabéns à todas vocês que tornam as nossas vidas diferentes.

Um parabéns especial à minha mãe. Obrigada por tudo! Todos os votos e agradecimentos são pocos perto da mulher que você é; E da mulher que você me tornou. Que Deus abençoe a Sr. sempre!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

SE BEBER NÃO DIRIJA!


Mãe! Fui a uma festa, e me lembrei do que você me disse. Você me pediu que eu não tomasse álcool, mãe… Então, ao invés disso, tomei uma ‘Sprite’. Senti orgulho de mim mesma, e do modo como você disse que eu me sentiria e que não deveria beber e dirigir. Ao contrário do que alguns amigos me disseram, fiz uma escolha saudável, e teu conselho foi correto.
E quando a festa finalmente acabou, e o pessoal começou a dirigir sem condições… Fui para o meu carro, na certeza de que iria para casa em paz... Eu nunca poderia imaginar o que estava me aguardando, mãe… Algo que eu não poderia esperar... Agora estou jogada na rua, e ouvi o policial dizer: 'O rapaz que causou este acidente estava bêbado’…
Mãe, sua voz parecia tão distante. Meu sangue está escorrido por todos os lados e eu estou tentando com todas as minhas forças, não chorar… Posso ouvir os para-médicos dizerem:

– ‘A garota vai morrer’.

Tenho certeza de que o garoto não tinha a menor idéia, enquanto ele estava a toda velocidade, afinal, ele decidiu beber e dirigir, e agora tenho que morrer... Então por que as pessoas fazem isso, mãe? Sabendo que isto vai arruinar vidas? E agora a dor está me cortando como uma centena de facas afiadas… Diga a minha irmã para não ficar assustada, mãe! Diga ao Papai que ele seja forte. E quando eu for para o céu, escreva ‘Garotinha do Papai’ na minha sepultura.
Alguém deveria ter dito aquele garoto que é errado beber e dirigir. Talvez, se seus pais tivessem dito, eu ainda estaria com Possibilidades de continuar viva. Minha respiração está ficando mais fraca, mãe, e estou realmente ficando com medo… Estes são meus momentos finais e me sinto tão despreparada! Eu gostaria que você pudesse me abraçar, mãe… Enquanto estou Estirada aqui, morrendo, eu gostaria de poder dizer que te amo, mãe! Então... Te amo e adeus…!’

Essas palavras foram escritas por um repórter que presenciou o acidente. A jovem, enquanto agonizava, ia dizendo as palavras e o repórter, anotando