segunda-feira, 28 de junho de 2010

Se o seu telefone tocar ...

- Alô!


- Oi!

-Matheus é você?

-Sim. Quem fala?

-Sou eu, a …

-Olá, como vai você?

-Bem e, você?

-Estou bem também.

-Sinto sua falta. Eu sei que não deveria te ligar para dizer isso, afinal acabou. Mas ainda preciso de você, talvez não dos seus beijos, ou quem sabe disso também.

-Olha...

-Não, espera. Deixe que eu conclua. O seu olhar me dizia seus desejos. No seu abraço eu podia esquecer do mundo. Sua boca me levava a todas as respostas dos meus questionamentos. Perdi tudo isso.

-Mas...

-Desculpa te ligar a essa hora para dizer-te tudo isso, foi mais forte que eu. Contudo, não posso esconder de ti o meu sentimento, não quero que se sinta obrigado a algo. Apesar de direcionado a você, arco eu com todas as conseqüência. Só te peço que não esqueça os bons momentos que tivemos.

-Mariana, eu te amo! Volta pra mim?


Olá, pra você que por falta de coragem e determinação perdeu o seu amor. Que por medo, egoísmo, orgulho deixou de ligar e expressar seu sentimento e permitiu que ele partisse. Acorda, ainda há tempo, diga que você o/a ama. Permita-se tentar novamente. Perdoe, isso é fundamental. Dane-se o que as pessoas pensam, falam e acham, o mundo hoje é amargurado, não deixe que você fique assim também. Alooooooooôu! A vida está ai, seu amor ainda vive. Lute! Não faça como eu. Não banque a forte, só as vezes. Seja firme e decidida, se não der certo...Foda-se. Você tentou!

domingo, 27 de junho de 2010





Um beijo para você linda, que ainda tem esperanças que o passado volte. Retrô é tendência, sofrer duas vezes não. @segredodegarota





Já estava na hora de deixar-te partir. Afinal já são 5 anos e 10 meses. Eu te amo! Hoje de uma forma diferente, pude ver isso agora pouco, quando vi a sua foto com um novo amor. Parabéns, estimo sua felicidade, nosso amor nuca foi egoísta, sabiamos e soubemos quando era a hora de terminar. Não posso negar o meu sentimento, entretanto vou deixar que você parta do grande espaço que ocupa em meu coração e deixa-lo ser feliz. Vou encontrar alguém e voltar a sentir a felicidade, não a mesma que sentia quando estava contigo, seria impossível. Uma nova pessoa, um novo amor, uma nova felicidade. Contudo, obrigada, por tudo, por ter me feito feliz, agraceço cada milésimo de segundos. Que sempre sobre e nunca nos falte! Obrigada.


Te amo pra sempre
Sem tu eu não vivo
Tu és minha vida
Pra sempre vou amar-te!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Eu pensei que o raio não caísse duas vezes no mesmo lugar.

Eu pensei que o raio não caísse duas vezes no mesmo lugar. Pensei que uma só vez era o suficiente para aprender, voltar e consertar o erro. Que pedir por favor era mais que necessário, para que lhe atendessem.


Escolhi viver em um país estranho, com pessoas diferentes. Escolhi falar uma nova língua, com expressões que antes eu achará nunca falar. Escolhi não sonhar com o improvável, e obter da alucinação a mais pura razão. Escolhi me refugiar em um campo de guerra.

Deixei tudo para trás. Meu quarto, travesseiro, ursos, roupas, maquilagem, cadernos, diários, livros. Ah...deixei também a minha família. Fui em busca de aprender a viver. Encontrei os leões que eu temia nas pessoas que amava. Encontrei a inveja nas pessoas puritanas. Me encontrei como uma onça, e me descobri um ser-humano cheio de defeitos.

Percebi que não há um só umbigo no mundo. Que problemas são solucionáveis. Eu não tenho o privilégio de ser a única com problemas por aqui. Amigos vão e voltam. Entretanto a maioria vão e jamais volta a dar o ar de sua graça. Abandonam. Irmãos o tempo trás para você. Contudo há aqueles que nascem da mesma barriga que você...Ah, sim! Eles serão os seus portos seguros, seus verdadeiros escudos. Porto seguro.

Quando fui embora não sabia parte disso. Fiquei só. Em alguns momentos amargurada. Me perguntei várias vezes se não deveria voltar para casa, decidi que não. Em casa eu tinha meu maior inimigo, eu mesma. E dentro da minha cabeça insana eu me confrontava, me chamava de fraca.

Conheci várias culturas, ouvi falar de várias pessoas. Experimentei novos sabores. Abracei estranhos com problemas parecidos ou iguais aos meus. Ouvi histórias, contei histórias, escrevi histórias. Fiz um livro.

Hoje me sinto perdida, como se fosse a primeira vez. Sinto falta de casa: da comida, da bebida, do abraço, do meu quarto, do meu cobertor. Lembro-me do abraço da minha mãe, da música que ela cantava enquanto cozinhava, dos risos e abraços que me oferecia e eu não retribuía. Perdão.

A cada manhã me pergunto como será o meu dia. Preciso me comportar. Esse país não é meu, as leis são diferentes, mas o povo é tão igual. Como diz a música: “ como será o amanhã?...” Essa é a pergunta freqüente. Entretanto “...eu vivo com a pureza das respostas das crianças, é a vida é bonita e é bonita...” e assim a vida sege o percurso que me é de direito.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

-Meus relacionamentos nunca foram duradouros.


-Já namorei por volta de 2 anos.

-Sério?

-Sim.

-Uma pena que acabou, não era amor...mas você vai encontrar o seu príncipe.

-Não. Ele foi meu príncipe. E quem disse que não era amor?! Eu o amei, da maneira devida e, que lhe era justa. Entreguei à ele o tudo que eu achará ter.

-Então porque acabou?

-Não há por que. Acabou, só isso. Achamos que devíamos.

-Então deixou que ele partisse e não fez nada?

-Quem sabe, eu parti e ele que não intercedeu.

-Por que não?

-O nosso amor é tão grande que nos permitimos ser feliz. Não usamos nosso egoísmo para sustentar uma mentira, mentir para si é muito difícil.

-Então acabou por que precisavam ser felizes?...Que loucura!

-Não precisamos ser felizes. Aliás, não quer dizer que longe seremos felizes ou infelizes. Seremos nós enquanto não tínhamos nos conhecido. Porém com uma linda história para contar, com vários aprendizados, com um sentimento único e bonito.

-Que forma de ver a vida...ou relacionamento, o amor...Já não sei mais.

-O amor não se enxerga... se sente. O relacionamento é parte, não o todo.

-Hã?

-Não entenda...Sinta

-Fala sério...Você espera que ele volte?

-Sim. Não. Quem sabe...

-Ah amiga, você está estranha...Que filosofia é essa. O que você espera?

-Espero que a vida decida por nós. Que se possível for, nos marque um reencontro...e se não for com esse o seu desejo, que surja um novo amor, que eu tenha uma nova história. Entretanto se for com ele, que dessa vez seja em infinitos números...e que não marquemos nenhum. Não admitirei nenhuma contagem, cada segundo será infinito e o nosso amor será o todo e tudo.

-Que romântico...eu quero um amor assim. Será que eu consigo um namoro de muito tempo dessa vez, tem um gatinho afim de mim.

-Pare você de contar o tempo e passe a amar. Gaste menos tempo fazendo do encontro a dois um calendário. Faça desses dias, meses, anos um lindo livro de romance, onde todos os seus amores viram infinitos, prazerosos e insubstituíveis.

-Posso tentar...

-Números não faz o amor ser verdadeiro...apenas confirma que o tempo passou pra você e para o resto do mundo. A intensidade te deixa sábio, satisfeito e feliz, mesmo se não acaba bem, há sempre boas lembranças...

-Sim! Eu quero amar, ser feliz.

-Se você quer que seja assim, que seja!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Que seja doce, que seja amargo.

Andréia Valentim

Eu preciso tanto de você. Fico todas as noites lembrando como era bom estar com você, conversar com você. Aprecio lembrar até das broncas, de cada uma delas. De cada sinceridade sua. Do teu olhar de quem ama, de quem respeita, de quem deseja. Deseja o bem, deseja estar comigo, deseja me ver longe, ou ir junto. Sinto por algum motivo que estamos conectados, que em algum tempo seremos de novo um, ou dois, quem sabe três. Nunca estivemos sozinhos mesmo. Quero sentir teu carinho de novo, quero sentir o teu corpo, o teu calor. Não me deixe mais. Não vá embora sem olhar para trás, volte a me enxergar. Oi, estou aqui e ainda guardo você no meu coração. O que você me fez? Feitiço?! Que tipo de bruxaria? Sonho com você, com o teu sorriso, teus gestos, teus sonhos, nossos sonhos. Quando acordo me dou conta que tudo não passou de uma ilusão, não te tenho. Nunca tive. Será? Só me resta um querer, te querer. Quero que esteja bem. Quero que me queira bem, que lembre-se de mim, de nós, de tudo. O pouco de tempo que dedicar-me é o suficiente para eu saber que valeu a pena tudo que já vivemos. Não sei se te amo, não posso afirmar isso. Contudo preciso de você. Escreve comigo uma nova história, um novo querer. Se não for essa a tua vontade, ajuda-me a sanar um pouco desse sentimento contido no meu eu. Não precisa voltar, de dentro de mim você nunca partiu, se não há partida, não necessita-se regresso. Basta que fique, seja como for. Que seja doce, que seja amargo. Que seja amargo.


- A gente se ajeita numa cama pequena te faço poema e te cubro de amor.

terça-feira, 22 de junho de 2010

...

Andréia Valentim

O dia da calça moletom e, de comer chocolate sem culpa. Esse dia, é o que a mulher está nostálgica, deprimida, ou deprimida e triste. Hoje me sinto como na história do patinho feio. Por onde anda o meu auto-estima?Quem o roubou de mim?

Estava assistindo um lindo filme, ao qual já adiava assistir a algum tempo. Contou a história de um amor que talvez jamais exista. Mas quem sabe possa existir, e já pensou se a lisonjeada for eu?!, que honra eu teria.

Estou sentindo falta de um amor, não é porque eu assisti a esse filme. Faz algum tempo em que eu não me relaciono com alguém, talvez por única opção. Talvez por que eu ache que não vale a pena, nesse momento. O fato é que eu estou sentindo falta, de amar. Saudade de brigas e reconciliações, de carinho, de abraços no frio, de beijos apaixonados, daqueles que você acha que não haverá nunca um momento igual ou parecido com aquele.

Esses dias por algum acaso, sei lá por que, resolvi confidenciar à uma pessoa muito importante alguns episódios da minha vida amorosa. Na verdade os que eu mais gosto com a pessoa que eu mais gostei até então. Foi como me libertar de uma história bonita que eu queria lhe contar. É certo que ouvi alguma das delas e isso ajudou-me à falar. Na verdade fiquei feliz por ela confiar em mim, e resolvi retribuir-lhe.

Me peguei sentindo uma saudade enorme daquilo que prometi esquecer para sempre. Devíamos saber que não há borracha para o destino e, que tudo que está feito não mudará. Enfim...eu gostaria tanto de esquecer, que esqueci ser impossível. Apesar de saber que devemos apagar as partes ruins, me permiti em um momento insano (mais um!) apagar uma parte boa, muito boa, da minha vida.

Eu era tão feliz, que esqueci das outras pessoas. Fiquei submissa e escrava do meu próprio sentimento. Porém em momento nenhum eu fui infeliz, jamais. E por que se foi tudo tão bom, eu gostaria tanto de esquecer? Quem sabe é porque eu tenha uma certeza de que não ira voltar, nunca, a ser como antes. Eu jamais vou ter aquela idade novamente, quanto as pessoas, seguiram outros rumos. E eu continuo a mesma garota vulnerável.

Quem sabe com toda essa minha loucura eu nem sinta falta de amar?!, Será que a falta que eu sinto é do amado?! Estou eternamente presa a esse sentimento?! Que medo! Não quero! Sai para lá, coisa ruim. Expulsar um sentimento bonito é bem a minha cara. Enfim tudo se faz notar que eu não sei nem o que pretendo, entenderam? Não né! Normal.

Saudade... de tudo, de nada, de você!

sábado, 12 de junho de 2010

Desabafo de um dia especial.

Andréia Valentim

Quando nasci o dia não foi tão bonito, não houve grandes comemorações. Eu sem saber iria ser a grande companheira da minha progenitora. Não lembro-me de alguém me perguntar se seria essa a vida que eu gostaria de ter. Talvez a vida não, mas ela sim.

Conheço pessoas que não confessam idade, e com isso não acha o seu aniversário a melhor data do ano. Confesso-lhes caros amigos, que não sou apaixonada pelo meus aniversário, não pela idade, apenas entendo que não é uma comemoração minha.

Quem foi que disse que em aniversários devemos ter regalias? Esse não sabia o que é respeito. Não sabe que devemos ser amados e tratados como reis, rainhas e afins, todos os dias. Idiota.

O engraçado é que todo mundo resolve te ligar, até aquelas pessoas que você não vê a séculos, ou mesmo que passa pela rua e nem te cumprimenta. Os comprimentos não param por ai...Em sites de relacionamento pessoas desconhecidas te felicitam, amigos escrevem textos e mais textos. Parece que o significado que você exerce para essas pessoas só é lembrado ou demonstrado uma vez ao ano, no seu aniversário.

Preciso confessar, não gosto do meu aniversário. Também não gosto de ser esquecida, se é que me entendem depois de tudo dito acima. Mas se eu pudesse dizer algo com a minha própria voz, logo sairia: “Oi gente, quero dizer à vocês que eu existo durante os outros 364 dias do ano, então se querem me felicitar que seja por cada dia, mês e não só por ano. Se querem que eu acredite que me amam digam isso com frequência, não digam, demonstrem.” Porém me pareço egoísta, egocêntrica e mimada. E quem não tem defeitos?!, não seria eu a exceção da regra, nem poderia mesmo. Sou a mais errante dos seres humanos. Não traio os outros, traio a mim mesma, com frequência.

Contudo, apenas quero que entendam, que aniversário pra mim é mais uma data comercial, que comemora a dor que sua mãe sentiu ao parir você e a dor que vem sentido a cada desgosto causado à ela. Salvo as alegrias e o orgulho, afinal elas teem que ter uma recompensa.

Vou ficando por aqui, para que a minha angústia de hoje não afete vocês. Parabéns mãe!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Carta ao meu complemento.

Andréia Valentim

Não se sabe o que vai acontecer ao longo do caminho. A jornada é árdua, as pessoas são complexas , e a vida acaba se tornando curta. O que acontece é acaso do destino, ou apenas uma escolha errada feita no inicio da história.

Cabe a cada um não usar uma 'válvula de escape' para colocar a culpa, e sim perceber que cada vírgula coube a você mesma. Ninguém erra por você.

Não é minha culpa se seus sonhos não se concretizou. Não tenho culpa se eu nasci e desde então você parou de viver para si e dedicou sua vida a mim. Eu fui seu plano, fui seu sonho, seus desejo, hoje sou a culpada.

Perdão por ter as minhas vontades e tentar escolher a minha vida. Não obriguei-a largar sua vida e seguir comigo, apesar de nunca poder me desprender de você. Estaria sempre comigo de uma forma bonita, como sempre estará. Minhas vontades nem sempre deve ser aceitas. Não posso conduzir a sua vida, estou aprendendo a caminhar com a minha.

Me sinto só. Estou feliz, estou triste. Estou aqui e muito longe. Não sou mas. Quem sou? A culpa, ou a renovação? Questões.

Não quero ter a sensação de novamente ter destruído parte dos teus sonhos, como a alguns anos atrás. Lembro-me do seu desespero, e de como me senti desnorteada sem você por perto. Estava tão perto e ao mesmo tempo tão distante.

A responsabilidade não é o meu ponto mais forte. A alegria não anda estampada na minha cara. A tristeza não vive comigo. Sou diferente e incompreensível. Não quero castelos e riquezas, quero ver de volta a sua alegria e vontade de superar a vida.

Estou triste por você, por mim, e por tudo o que esta acontecendo...peço-te que um dia olhe para mim e me veja como a menina que não sabe a dimensão dos problemas da vida. Perdão por ter transformado-a em um caos.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Muitas vezes a melhor cena, ou o melhor personagem está entre os coadjuvante.

Andréia Valentim

Havia um tempo em que eu era a pessoa mais frágil do mundo. O medo do escuro, me levava as lagrimas todos os dias. Os monstros eram tantos que o susto se firmava, sem ao menos eu abrir os olhos. Coisas flutuavam, minhas bonecas ganhavam vida e assim tudo se distorcia, ao meu lado. Imaginação, alucinação, distorção.

Então se deu a reviravolta. Acordei e me vi uma guerreira, vesti minha armadura e fui à batalha contra os meus maiores medos, porém naquele momentos viraram meus grandes desafios. Naquele momento me achei invencível.

Descobri que ao crescer diminui os medos 'alucinados', entretanto outros medos surgem, piores, melhores.

Seguir a vida...Doce, amargo caminho. Longa caminhada. Curta estrada, onde o objetivo da massa parece ser igual. Saber seguir é tarefa para um sábio. Em qual escola se ensina a sabedoria? Não se ensina, creio eu. É um dom, ou você o têm, ou não têm.

Desprender-se. Estar liberto. Está na estrada certa. Pessoas certas, aparecem em horas certas, inexplicável. Ver no rosto das pessoas a felicidade que outrora não se via. Enxergar em você a vontade de superação. Inovar-se, renovar-se. Inovar a vida, o caráter, o humor, o modo de vê-la.

O medo é aliado de todas as coisas, está presente sempre. A coragem acompanha. As lágrimas gastas viram desabafos. O desespero cega. A lucidez engana. A loucura, desse vez, exalta. A sociedade, excluí.

Encontrar força no nada, para o tudo faz o sentido da vida. Vivemos em um nada onde pessoas e personalidades criam histórias. Histórias onde a autoria não cabe apenas aos protagonistas, muitas vezes a melhor cena, ou o melhor personagem está entre os coadjuvante.



domingo, 6 de junho de 2010

Que me perdoem quem não os teem, mas amigos são fundamentais.

Saber sentir é uma sabedoria milenar. Apenas pessoas puras sabem. E a pureza vem de quem? Da onde? Compra? Conquista? Se faz? Da vida! Ainda não entendi o por que de tantas pessoas passarem por nossas vidas, deixar-nos uma lição e desaparecer. Não entendo porque falhas na comunicação pode levar uma humanidade a ruína.


A minha insegurança afasta as pessoas de mim. Nunca me perguntei o “porque”. Talvez eu atribua tudo as minhas experiências anteriores. Talvez seja por eu não dividir com eles o “tudo” da minha vida. Será que é porque o meu amor os sufocam?!, ou será que é porque eu não demonstro o tamanho do meu afeto por eles?!, dentro de mim grita o carinho que os tenho. Sábios os poetas que souberam expressar em palavras o que sentiam por seus nobres amigos.

Não sou boa em demonstrar emoções, porém não consigo esconde-las. Péco a não lhes dizer e gritar para que possam ouvir o tamanho do meus amor por cada um, mas será que sou tão “seca” a ponto deles não leem o que está escrito na minha testa?!

Se tento me afastar me pego pensando neles. Me escondo e logo me acham. Me faço de mau e logo me conduzem à um ato de bondade. Se me faço de brava me arrancam o mais nobre sorriso. Se esqueço-me de algum, logo ele aparece e me abraça. Se me sinto só, um apenas me enche de esperança. Magnifico.

Quero no meus mais humilde gesto agradecer à todos, por cada instante, momento, meses e anos. Agradecer a dignidade e lealdade para comigo. Que sejamos únicos uns para os outros. Que saibamos aproveitar juntos a amargura da vida. Que a separação seja de corpos, mas nunca de coração. Que guardemos todos os aprendizados. Que sejamos felizes. Sempre!

Vou dize-lhes hoje, para que nunca mais duvidem, que amo-os. Em todo momento. Em qualquer lugar. Faça frio ou sol. Seja dia ou seja noite. Eu te amo, I Love You, Je t'aime, te quiero, ti amo, Ich liebe dich. Duvidam? Se esse é o caso, liguem, encontre-me e confirmem.

sábado, 5 de junho de 2010

Perfeita contradição imperfeita.

Andréia Valentim

Perfeitamente digo a você que sou imperfeita. Um misto de eu não sei quem eu sou, com tente descobrir você!, não me conheço nem sei muito bem do que sou capaz. Você sabe?

Encontra-se em mim, uma imaturidade madura, uma criança as vezes crescida, mas só as vezes. Me pego dizendo bobagens, me declarando a mim mesma (síndrome narcisista), dizendo que sou a princesa que não precisa de príncipe, por que eu gosto mesmo é do sapo.

Meus amigos não são perfeitos, porém singulares. Sou boa em ter amigos. Eles aparecem quando querem e vão embora quando eu menos espero. A qualquer hora você pode vê-los surgir e desaparecer. Não me escutam, me fazem de ouvintes, mas adoro dividir com eles meus problemas.

Tenho pais, ou mães?!, pai e mãe. Melhor só mãe. Sim eu a tenho. Eu a amo, apesar dos conflitos. Minha mãe não é rainha, não é perfeita, não é rica e não é pobre. Ela não sabe de tudo, mas entende o nada completamente. O amor dela é incondicional, até eu aborrece-la. É minha maior tiete, quando eu contesto suas dores e mostro que tudo vai mudar. Ela me dá força, depois de me forçar a fazer o que é certo. A errante guia da vida chora, grita, sofre, decepciona-se, etc., porém é o ser humano mais perfeito que eu já conheci.

Minha vida não é boa e não é ruim. Me contradigo a cada momento. Sou adepta da verdade. Odeio mentiras, se é pra mentir na maioria das vezes me mantenho calada. Deu para entender que eu minto né?!, como eu já disse sou imperfeita, alooôu!...Fidelidade deveria ser religião!

Não sou uma boa cidadã; não sei votar e muito menos cobrar dos meus governantes. Sou preguiçosa e sedentária. Tenho medo de ser mãe, na verdade da gestação, mas precisamente do parto. Sou insegura e ansiosa. Tenho medo do previsível. Sinto-me só e esquecida.

Adoro ler, principalmente literatura infantil ou voltada à adolescentes. Detesto exatas. Meu estilo é largado. Não me faço de boa moça nem de tão compreensiva. Não entendo o mundo nem as pessoas. Acho que o lugar mas inteligente do mundo é o hospício, lá as pessoas soltam a imaginação e são o que querem ser, não se escodem atrás de mascaras de pessoas séria e “normais”.

Minha imaginação voa em busca de idéias, elas surgem. Do meu coração saem sentimentos abstratos. Minha ação mostra muito mais meus sentimentos que as palavras. A minha escrita denuncia meu eu. Meus olhos denotam minhas frustrações. Minha boca sorri e emite fala de uma pessoa levada pelo momento.

Sou imperfeita, sou errante, sou humana. Apesar de tudo, sou consciente que para chegar a perfeição é indispensável todas as pessoas e sentimentos imperfeitos.


Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem

(Ciranda da bailarina)







Empasse e gosto.

Andréia Valentim

Hoje eu estava a lembrar-me (nostalgia?!) das músicas, bandas e cantores que já me agradaram. Voltei a alguns anos atrás e me vi como uma tiete, endeusando todos aqueles artistas, e transformando suas músicas em hinos da minha vida.

Voltei ao presente e me vi fazendo com a minha prima o mesmo que minha mãe fazia comigo. Dizendo-lhe que as músicas que ela estava escutando é um lixo. Que não havia sentido em sua composição...Bom, coloquei minha tal “maturidade musical” de lado e me propus a ouvir essas tais musicas que eu criticara.

O resultado da minha experiência foi o esperado por ela. Gostei de algumas músicas, não só pela letra que eu antes dizia que era uma lastima, mas, pela batida e o modernismo que eles trazem ao som, com misturas de ritmos. Então logo disse-lhe que as músicas não era ruim.

Após escutar as minha preferencias musicais o mesmo aconteceu com ela, apesar de achar mais lento e menos “divertido”, caiu na graça de alguns dos meus ídolos musicais.

Aprendemos que nada é velho ou novo demais que não se possa fazer parte da vida. Não há idade ou imaturidade que faça das músicas boas ou ruim. Está na hora de aprender que tudo é bom dependendo do ouvinte, e quem sou eu?!, uma 'menina mulher' aprendiz do tempo e das pessoas.

Garanto que não voltarei a crucificar o gosto musical alheio, e me propor a ousar novas experiências musicais, seja elas quais forem...Parece sério demais para apenas estilo musical. Que seja. Aqui sou eu que escrevo.

Sugestão de música?!, rumo a novas descoberta, de ritmo, estilo e letras, ou a falta dela. Até logo!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Madrugada fria, pensamentos insanos.

Andréia Valentim

Tive uma daquelas noites, tumultuada. Várias idéias surgiram ao longo da madrugada. Fiquei tentando não me perder entre elas. Criei textos na minha cabeça. Cheguei a lê-los para eu mesma. Me questionei se serviriam.

Pensei em pessoas desconhecidas, não tão desconhecidas. Achei que não dormiria. Enquanto o frio batia à janela pedindo entrada , eu me atrapalhava em meio as minhas idéias. Brinquei de ser livre, de ser feliz (completamente), de não ter preocupação e de ser uma fada. A fada que realizaria o meu maior sonho, viver.

Viver em paz, viver bem. Sem rancor, amando até a quem me odeia ou me tem os maiores desejos de derrota. Abraçar pessoas, as mais diferentes e desconhecidas. Beijar humanos que não reconhece a simplicidade do mundo. Agradecer a cada “pedra” que me jogaram, lembra-lhes que com elas estou terminando a minha primeira casa de sabedoria.

Não me agrada olhar para o mundo com medo. A vida não é tão má. As pessoas não são tão frívolas e vazias. Deus não é injusto. E porque ainda estou insegura de não conseguir me realizar?!

Não me amedronta estar na rua, ficar em casa é pior. Pensar é perigoso, leva uma mente sana a uma insanidade sem cura. Porém pensar nos leva a refletir, sobre os últimos acontecimentos, seja eles quais forem.

Pergunto a você caro(a) amigo(a): Por que tanto reclamamos da vida? Não seriamos nós os ingratos? Por que mesmo com tantas coisas e pessoas a nossa volta somos tão mal humorados? A humanidade caminha a sua ruína. Parabéns à nós, contribuímos para isso a cada dia.

Amar já não é tão simples. Acreditar está quase impossível. A inocência não está tão presente nas crianças. Estou com medo dos próximos dias, não é previsto o que pode acontecer.

Sou correta ao lhes escrever, em impulsiona-los a pensar que a vida pode ser melhor, que nada é tão ruim como pensamos. Vou confessar à vocês; quem vos escreve é a criança não crescida, a mulher indecisa e a cidadã assustada. Tenho medo, desejos escondidos e uma louca vontade de ser feliz, não apenas de estar feliz. Paz é o que importa. Quero e devo me permitir. Alguém sabe me dizer como?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Não sabe-se quem é, enquanto não se acha.

Andréia Valentim

Hoje vou em busca da minha espiritualidade. Em busca do que deverás acho certo. Aprendi ao longo do caminho que nem sempre o que lhe impunham é certo. Escolhi com a minha consciência, e abri o meu coração deixando-o falar o que queria. Descobri ao longo que me escutar é muito mais proveitoso do que deixar que as pessoas escolham e façam por mim. Quem foi a pessoa esperta para dizer: “ Se quer bem feito, faça você mesmo!”, gostaria de felicita-la pela sua esperteza.

Sou muito mais madura à minha crença. Luto a cada dia para que nunca esqueça-me que não há diferença entre as pessoas, e que Deus nos ama de uma forma igual e inimaginável. Não sou tão vulnerável ao ponto de deixar uma idéia erronia me fazer mudar a direção.
Sou mais uma louca em um mundo que todos dizem ser “normal”, no qual a normalidade os faltam. Deveria ser dito que vivemos em um mundo onde as pessoas são hipócritas. Onde a mentira prevalece e os verdadeiros desejos e sentimentos se escondem.

Não vejo mais a a fraternidade, a humildade, o amor entre as pessoas. Quando se prática algo que será bom para a sociedade, humanidade ou apenas pequenas pessoas, logo abrimos a boca e dizemos: “O que você quer? Não nos ajudaria sem cobrar nada em troca, não é verdade?!”. E infelizmente na maioria das vezes estamos certos. Lamentável.

Lamento que apena no meu interior eu encontre uma busca em novamente acreditar no ser humano. Acreditar que podemos mudar, e que não é tarde demais para uma renovação. Quero enxergar o matrimonio como a união de dois apaixonados que para sempre iram respeitar-se. Que a amizade seja pura e límpida como antes era a água. Quem dera voltássemos a pensar que nossos amigos são irmão que escolhemos ter. As famílias voltassem a compartilhar juntas de todos os sentimentos, e que não mais houvesse brigas em jantares, almoços; e que primo(a), irmão(a), tio (a), mãe, pai, avó, avô não nos atacassem mostrando todos os nossos defeitos; e sim, nos exaltasse pelas nossas qualidades e conquistas. Espero o dia em que entre parentes iram acabar a guerra de bens, onde um quer sempre mais que o outro. Que nojo!

Aguardo o fim da hipócresia nos templos. E que voltemos para casa livres e libertos, como verdadeiros cumpridores da palavra. Um mundo em que acreditaremos em nossos sacerdotes. Que Deus não seja apenas usado para ganhar votos, ou dinheiro; ou colocado de injusta forma diante de outra tão temida caixa de pandora ( do governo do DF), em oração pelo mais novo ato de roubo ao povo.

Espero que estejamos sendo perdoados por tanta falta de coragem, por nossas mentiras, por nossa hipócresia, pelo nosso medo, pela falta de voz. Vamos em busca de ajuda. Porém não busquemos um louco para nos explicar, qual seria o avanço?! Escutem o que grita dentro de você, se encontre e se namore.

Depois de tudo, comece a se mostrar na sua casa, dizer a seus pais, marido e filhos, os seus mais nobres desejos e sonhos. E depois de tudo agradeça-os, mesmo que eles não entendam, e abrace-os, não a nada de mau em abraçar, é renovador. Peçam ajuda para realizar os seus mais ocultos desejos. Vamos nos levantar do sarcófago , retirar as ataduras e deixar de fingir estarmos mortos. Vamos viveeeer!

Fala sério! Ninguém merece passar pela vida e não vive-la. Encontrei minha espiritualidade em um céu azul e nuvens brancas. Meu céu as vezes fica nublado, mas eu sei que hora ou outra voltara o lindo azul que eu deixei nublar. Encontre-se você agora. Já!