quarta-feira, 23 de junho de 2010

Que seja doce, que seja amargo.

Andréia Valentim

Eu preciso tanto de você. Fico todas as noites lembrando como era bom estar com você, conversar com você. Aprecio lembrar até das broncas, de cada uma delas. De cada sinceridade sua. Do teu olhar de quem ama, de quem respeita, de quem deseja. Deseja o bem, deseja estar comigo, deseja me ver longe, ou ir junto. Sinto por algum motivo que estamos conectados, que em algum tempo seremos de novo um, ou dois, quem sabe três. Nunca estivemos sozinhos mesmo. Quero sentir teu carinho de novo, quero sentir o teu corpo, o teu calor. Não me deixe mais. Não vá embora sem olhar para trás, volte a me enxergar. Oi, estou aqui e ainda guardo você no meu coração. O que você me fez? Feitiço?! Que tipo de bruxaria? Sonho com você, com o teu sorriso, teus gestos, teus sonhos, nossos sonhos. Quando acordo me dou conta que tudo não passou de uma ilusão, não te tenho. Nunca tive. Será? Só me resta um querer, te querer. Quero que esteja bem. Quero que me queira bem, que lembre-se de mim, de nós, de tudo. O pouco de tempo que dedicar-me é o suficiente para eu saber que valeu a pena tudo que já vivemos. Não sei se te amo, não posso afirmar isso. Contudo preciso de você. Escreve comigo uma nova história, um novo querer. Se não for essa a tua vontade, ajuda-me a sanar um pouco desse sentimento contido no meu eu. Não precisa voltar, de dentro de mim você nunca partiu, se não há partida, não necessita-se regresso. Basta que fique, seja como for. Que seja doce, que seja amargo. Que seja amargo.


- A gente se ajeita numa cama pequena te faço poema e te cubro de amor.

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