terça-feira, 22 de junho de 2010

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Andréia Valentim

O dia da calça moletom e, de comer chocolate sem culpa. Esse dia, é o que a mulher está nostálgica, deprimida, ou deprimida e triste. Hoje me sinto como na história do patinho feio. Por onde anda o meu auto-estima?Quem o roubou de mim?

Estava assistindo um lindo filme, ao qual já adiava assistir a algum tempo. Contou a história de um amor que talvez jamais exista. Mas quem sabe possa existir, e já pensou se a lisonjeada for eu?!, que honra eu teria.

Estou sentindo falta de um amor, não é porque eu assisti a esse filme. Faz algum tempo em que eu não me relaciono com alguém, talvez por única opção. Talvez por que eu ache que não vale a pena, nesse momento. O fato é que eu estou sentindo falta, de amar. Saudade de brigas e reconciliações, de carinho, de abraços no frio, de beijos apaixonados, daqueles que você acha que não haverá nunca um momento igual ou parecido com aquele.

Esses dias por algum acaso, sei lá por que, resolvi confidenciar à uma pessoa muito importante alguns episódios da minha vida amorosa. Na verdade os que eu mais gosto com a pessoa que eu mais gostei até então. Foi como me libertar de uma história bonita que eu queria lhe contar. É certo que ouvi alguma das delas e isso ajudou-me à falar. Na verdade fiquei feliz por ela confiar em mim, e resolvi retribuir-lhe.

Me peguei sentindo uma saudade enorme daquilo que prometi esquecer para sempre. Devíamos saber que não há borracha para o destino e, que tudo que está feito não mudará. Enfim...eu gostaria tanto de esquecer, que esqueci ser impossível. Apesar de saber que devemos apagar as partes ruins, me permiti em um momento insano (mais um!) apagar uma parte boa, muito boa, da minha vida.

Eu era tão feliz, que esqueci das outras pessoas. Fiquei submissa e escrava do meu próprio sentimento. Porém em momento nenhum eu fui infeliz, jamais. E por que se foi tudo tão bom, eu gostaria tanto de esquecer? Quem sabe é porque eu tenha uma certeza de que não ira voltar, nunca, a ser como antes. Eu jamais vou ter aquela idade novamente, quanto as pessoas, seguiram outros rumos. E eu continuo a mesma garota vulnerável.

Quem sabe com toda essa minha loucura eu nem sinta falta de amar?!, Será que a falta que eu sinto é do amado?! Estou eternamente presa a esse sentimento?! Que medo! Não quero! Sai para lá, coisa ruim. Expulsar um sentimento bonito é bem a minha cara. Enfim tudo se faz notar que eu não sei nem o que pretendo, entenderam? Não né! Normal.

Saudade... de tudo, de nada, de você!

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