sábado, 17 de julho de 2010

Querido diário...

...Hoje eu não vou contar o que aconteceu no meu dia, ou falar daquele carinha que estou afim. Quero lembrar àvocê em resumo, todas as minhas histórias. Certa de que apenas você sabe de todos, TODOS os meus segredos, nada melhor do que relembrarmos juntos. Lembra de quando eu era uma criança e odiava dividir minhas bonecas com a filha da vizinha?! O egoísmo infantil invadia meu peito, mas um dia me dei conta que era mais gostoso dividir. Lembra do primeiro paquera?! Era o menino mais liiindo da escola, ele havia acabado de chegar à cidade e, estava na mesma sala que eu, que sorte! Sorte, que nada, anos depois vejo as fotos e me dou conta que ele era horroroso, o que deu em mim?! E quando todas as minhas amigas tinham dado o primeiro beijo, mas não era qualquer beijo era o beijo BL ( beijo de língua), foi para você que eu corri e contei. Hoje quando leio me acabo de rir. E aquela amigas da 5ª série, nós dois achávamos que iam ser para sempre, que nada, nem sei por onde elas andam. Achei outra na 7ªsérie e de lá mesmo não passou; apesar de ainda encontra-la algumas vezes. Caminhos se cruzam. De repente nos vimos no ensino médio. Um novo mundo, novas pessoas, novas matérias, novos mestres, novos amigos, novos paqueras. Encontrei aquele que eu achará ser o amor da minha vida, que patético. Como você, meu diário, pode deixar que eu uma pobre adolescente imatura pensasse isso? Você nem é tão meu amigo assim. Enfim. Eramos 5, nos tornamos 4, depois 3, 2 e hoje apenas eu. Grandes amigas. Após aquela fatídica bombada de ano, cá pra nós, traumática; Conheci novas pessoas, aí sim, amigos. Estamos na longa jornada da vida juntos, claro que mesmo assim nunca te abandonei. Vale lembrar o tempo de fake, tínhamos site de relacionamento onde criávamos uma nova vida. Uma espécie de AVATAR, você sabe. Longos e prazerosos anos, compartilhei nas tuas folhas, cada lágrima que eu derramava por pessoas que eu nem conhecia. Escrevi em você, como tatuagens no corpo, minha história, meus medos, conquistas e decepções. Foram belos os anos. Sou privilegiada de te-lo comigo. Todavia, não ouse em me trair e deixar que alguém veja suas tatuagens, seja fiel a mim e o guardarei sempre no meu quarto na quinta gaveta do guarda-roupa em baixo do meu fichário velho da moranguinho. Boa noite e até amanhã. Te amo (L)

domingo, 11 de julho de 2010

"Alea jacta est”.

Ela nem sempre foi uma boa menina. Não teve uma vida perfeita, muito menos um quarto rosa. Não era irresistível aos meninos e, nem ligava para isso. Insegura, sempre buscou os olhos do julgamento, esquivando-se. O que ela queria era apenas a felicidade. Uma família. Não pense que era órfã. Seu pai estava doente. Talvez as pessoas achassem que ela não daria importância. Afinal o pai mal conviveu com ela, na verdade nunca viveu ao seu lado. Entretanto ela guarda por esse homem um carinho irreconhecível. Quem sabe ela não tinha alguma magoa. Sim ela tinha. Depois de tudo que ele havia feito, ama-lo seria idiotice. Como essa menina lutou contra esse sentimento, diversas vezes ousou em falar mal do seu progenitor. Um dia, diga-se de passagem tarde, ele se arrependeu do que havia feito. Tarde. Ela engoliu todo aquele despeito de nunca tê-lo ao seu lado e foi em busca de ajuda-lo. Estava doente. As primeiras vezes foi fácil, sua mãe a ajudava, nas outras já não podia contar com isso. Como faria agora? Descobrirá que o amor e carinho que sentia por ele, seu pai, era irremediável e mesmo ela não querendo senti-lo, não havia mais jeito. Ao nascer eles formaram um laço que nem a distância ou tempo apagará. A cada dia que passava e o telefone tocava, ela desesperava-se: É ele? Aconteceu alguma coisa? É serio? Como se comportou hoje? Era seu pai. Só havia ele e ela. A família. O que era aquele homem robusto, bonito, trabalhador, alegre; Deu lugar ao homem magro, fraco, doente e triste. Pobre homem, deixou que o alcoolismo lhe roubasse os melhores anos de sua vida. E a filha, o que haverá de fazer nesse momento? Nada. A espera por saber se ficaria bem era desesperadora. Teria ela a chance de dar uma chance a eles de viverem como pai e filha? Nada mais importava. Talvez o último abraço fora dado. Talvez não. O que esperava que acontecesse? Enquanto pessoas riam ao seu lado, seu coração lacrimejava de medo, de dor, de uma saudade que não poderia estar sentindo, pois ele não havia partido, ainda. Porém a massacrava. Seu coração doía. Estava só. Crer em Deus dava a ela uma força maior. Dividir com alguém essa história, para ela não era cabível. Todavia, seus amigos e parentes não daria a minima. Ambos quem sabe achariam um dramalhão. Ela calou mais uma vez a sua dor. Espera até hoje por uma resposta, está breve o dia, no mas a sua única hora de descanso é quando consegue dormir. Ela aguarda o desfecho dessa história...”Alea jacta est”.

sábado, 10 de julho de 2010

Renovação... Não deve ser à-toa que ela é apaixonada por borboleta. Dizem que é o símbolo da renovação, da nova vida. Que ela seja uma borboleta, feia ou bonita, aos olhos dela são belas. Esses insetos voam bravamente, sem medo. Enfrentam desafios e obstáculos. Mesmo frágil, em meio os seus 0,3 ou 3 gramas, elas desbravam os horizontes. Como ela sonha em fazer. Em ser alguém, em parar de sentir-se só, de sentir medo. Qual seria o horizonte que ela seguiria se voasse com a borboleta? Para onde ela deve ir agora? Ela saiu do casulo, suas asas estão lindas, seu futuro é promissor. Só depende dela. Voa borboleta. Seja você com suas asas, você esta linda. Vai e mostre aos maiores animais que não basta ser grande. Há em algum momento de ser autentica. Voa e leve nas tuas asas os teus sonhos. Ajude as flores. Embeleze a natureza. Voa minha queria, só não esqueça de voltar, ela estará sempre a tua espera.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Caros amigos

Não imaginei em toda a minha vida que diria isso, que sentiria isso...Que felicidade por vê-los. Como é bom ter vocês sempre perto. Sentir o abraço, toca-los, sentir que seu carinho é recíproco. Olhar para cada um e ver o quanto crescem. Olhar pra mim e ver que muitas vezes sou retrato de vocês e, mesmo que haja uma derrota estaremos sempre feliz por que estamos juntos, sempre! Haja o que houver e seja como for, seremos sempre unidos por um laço. Deus sabe o que faz. Sei que mudei, sei que tudo mudou. E como alguém ousou dizer, “vamos aproveitar, qual será a próxima vez que nos veremos novamente?!” e, aproveitamos, como aproveitamos. Obrigada. Em meio o turbilhão em que anda a minha vida, vocês me mostraram uma luz, me colocaram um sorriso no rosto e me fizeram esquecer os problemas. Voltamos a relembrar velhos tempos. Fomos, somos e seremos, sempre felizes. Mesmo longe quando lembrar-nos desses momentos saberemos que valeu a pena estarmos juntos. Amo a cada um de vocês, da minha forma e do meu jeito. Me entendam...ainda sou aprendiz na arte de me doar. Contudo entrego o pouco que eu sei que tenho, cuidem de mim e não me abandonem, por favor. Eu amo vocês, AMIGOS!