quarta-feira, 22 de dezembro de 2010



Saudade. Uma saudade rápida, passageira. Aquela saudade que será sanada em 15 ou 20 dias. Estou com medo, meu coração está gelando; dos meus olhos caem rios de água. Espectativa. Me surpreendo todos os dias. Tornei-me uma pessoa diferente, talvez, ousaria em dizer irreconhecível. Aprendi tanto, e quanto mais irei aprender? Misturei todos os meus sentimentos hoje. Lembrei-me de quanto tempo o meu coração deixou de se apaixonar. Como se passou com uma das minhas personagens de filme preferida, eu me escondo dentro de roupas e atrás do meu penteado de sempre. Mesmo eu tentando crescer, sozinha, ainda não consigo. Em alguns dos meus textos eu ridiculamente, desrespeitei a pedagogia. Quero dizer hoje, que mesmo sem saber, ou querer admitir, é um trabalho divino. Lidar com crianças todos os dias é uma dádiva. Não é fácil. Há momentos em que o cansaço, a raiva, o desanimo, a impaciência fala mais alto. Entretanto, aprender diariamente com cada erro e acerto deles é único. Reaprender a sonhar, sonhos simples. Viver uma vida que não requer muitas coisas, a não ser: fechar os olhos, sentir o vento na face, ouvir uma linda cantiga, ou uma emocionante história sobre fadas. Acompanhar os primeiros passos, ou escutar a sonoridade de sua doce voz. Ver suas personalidades serem desenvolvidas. Todavia, não há melhor parte do que aquela que você descobre ser o espelho daquelas “pessoinhas”. Ser sua heroína. A cada abraço,a cada beijo, a cada declaração, a cada “eu te amo” é especial. Tente você doar-se a tudo isso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário