quinta-feira, 9 de janeiro de 2014


Can't hold it back anymore.
"Like the swirling storm inside
Couldn't keep it in
Heaven knows I try
 Don't let them in, don't let them see
Be the good girl you always had to be
Conceal, don't feel, don't let them know
Well now they know
 Let it go, let it go
Can't hold it back anymore"




Escrevo com o coração. Talvez seja para liberar os monstros que há em mim. Medos, conceitos e pré-conceitos, visões erradas ou não. Ou apenas um sentimento entalado entre o cérebro e o coração ao qual dar-se um nó na garganta. Como agir, e o que pensar? Há momentos na vida em que questionar os outros sobre algo ou alguma coisa é quase vital. Tal como questionar a si mesmo. O problema entre os dois é que a falta de resposta de outra pessoa talvez não o frustre mais do que a própria falta de resposta para si. Enfim... Às vezes acho que tanto existencialismo é prejudicial à saúde. Essa busca por se conhecer e alto punir. Claro que deve ser feita – para ver o que esta sendo feito de certo e errado – mas se muito persistirmos se torna martirizante. Parece-me que a cada janeiro sofro uma metamorfose. Meu ritmo diminui. Já não quero tantas baladas, nem barzinho ou qualquer que seja outro tipo de saída. Descubro sempre novas musicas. Leio novos livros e traço metas e planos; aos quais nem sempre são cumpridas durante todo o ano. Entretanto fico introspectiva. Esse em especial está me deixando com um pouco de medo, aliás, muito medo. Os pensamentos estão mudando em uma velocidade pavorosa. E o que já era para ter ficado no ano que se passou, ainda está berrando na minha cabeça. Surpreendi-me ao perceber quão mal me faziam algumas pessoas que andavam ao meu lado, como irmãos. Talvez seja isso. Ainda estou buscando meu território, meu novo território. Fiquei triste sobre as últimas notícias de 2013 (nada que tenha abalado minha festa, só não posso dizer o mesmo do pós-festa), eu queria poder e dever fazer algo, mas sinto que não devo. Isso me mata. Depois de escrever isso eu respirei, como um alívio. E é assim que eu sei por que ainda sustento esse blog, porque ele não é feito para ninguém mais do que apenas para mim. Como se fosse outra pessoa me analisando. Uma eu conversando comigo. Porque eu sei que não vou me julgar e nem me apontar o dedo. Vou ser compreensiva, mas nem sempre compassiva. Mas talvez sem me agredir tanto. Aqui tenho palavras soltas e sentimentos livres. Posso ser desconecta (como agora) e eu nem vou me importar porque sei que meus pensamentos são desalinhados e mesmo assim vou me entender. Eu não sei se escrever é o meu dom. E também não sei se vou ajudar ou ajudo alguém com a minha escrita. Aliás, eu sei que eu me ajudo com ela, afinal preciso de alguém que me deixe expressar em silêncio. Sem muitos palpites e julgamentos. Ufa... Que desabafo! Ultimamente estou um tanto melancólica. Esse blog é assim né (risos), mas nada pessoal. Não vou mais me prolongar, já é tarde e já acabou minha playlist da Demi Lovato. Hora de ir para a cama. Beijos.

❄️💙❄️