"Like the
swirling storm inside
Couldn't
keep it in
Heaven
knows I try
Don't let
them in, don't let them see
Be the
good girl you always had to be
Conceal,
don't feel, don't let them know
Well now
they know
Let it
go, let it go
Can't hold it back anymore"
Escrevo com o coração. Talvez seja para liberar os monstros
que há em mim. Medos, conceitos e pré-conceitos, visões erradas ou não. Ou
apenas um sentimento entalado entre o cérebro e o coração ao qual dar-se um nó
na garganta. Como agir, e o que pensar? Há momentos na vida em que questionar
os outros sobre algo ou alguma coisa é quase vital. Tal como questionar a si
mesmo. O problema entre os dois é que a falta de resposta de outra pessoa
talvez não o frustre mais do que a própria falta de resposta para si. Enfim... Às
vezes acho que tanto existencialismo é prejudicial à saúde. Essa busca por se
conhecer e alto punir. Claro que deve ser feita – para ver o que esta sendo
feito de certo e errado – mas se muito persistirmos se torna martirizante.
Parece-me que a cada janeiro sofro uma metamorfose. Meu ritmo diminui. Já não
quero tantas baladas, nem barzinho ou qualquer que seja outro tipo de saída. Descubro
sempre novas musicas. Leio novos livros e traço metas e planos; aos quais nem
sempre são cumpridas durante todo o ano. Entretanto fico introspectiva. Esse em
especial está me deixando com um pouco de medo, aliás, muito medo. Os
pensamentos estão mudando em uma velocidade pavorosa. E o que já era para ter
ficado no ano que se passou, ainda está berrando na minha cabeça. Surpreendi-me
ao perceber quão mal me faziam algumas pessoas que andavam ao meu lado, como irmãos.
Talvez seja isso. Ainda estou buscando meu território, meu novo território.
Fiquei triste sobre as últimas notícias de 2013 (nada que tenha abalado minha
festa, só não posso dizer o mesmo do pós-festa), eu queria poder e dever fazer
algo, mas sinto que não devo. Isso me mata. Depois de escrever isso eu
respirei, como um alívio. E é assim que eu sei por que ainda sustento esse
blog, porque ele não é feito para ninguém mais do que apenas para mim. Como se
fosse outra pessoa me analisando. Uma eu conversando comigo. Porque eu sei que
não vou me julgar e nem me apontar o dedo. Vou ser compreensiva, mas nem sempre
compassiva. Mas talvez sem me agredir tanto. Aqui tenho palavras soltas e
sentimentos livres. Posso ser desconecta (como agora) e eu nem vou me importar
porque sei que meus pensamentos são desalinhados e mesmo assim vou me entender.
Eu não sei se escrever é o meu dom. E também não sei se vou ajudar ou ajudo alguém
com a minha escrita. Aliás, eu sei que eu me ajudo com ela, afinal preciso de
alguém que me deixe expressar em silêncio. Sem muitos palpites e julgamentos.
Ufa... Que desabafo! Ultimamente estou um tanto melancólica. Esse blog é assim
né (risos), mas nada pessoal. Não vou mais me prolongar, já é tarde e já acabou
minha playlist da Demi Lovato. Hora de ir para a
cama. Beijos.
