quarta-feira, 1 de junho de 2011

-Em frente!
Dizia certo rapaz. Siga em frente e não terá erro. Sim meu 'bom', e quem garante que não? Desde que eu nasci todos os caminhos levam à erros. E a maioria deles, garanto-lhe, foi quase um acerto.

-Viva o hoje!”,
-Não obrigada, o hoje não me proporciona segurança no amanhã.

Estabilidade econômica, casa, carro, dinheiro, viagens, entre outros...Isso significa a tão temida “segurança do amanhã”. E você diria que isto está errado? Com sinceridade, diria? Não! Eu sei que não. Nesse mundo que caminha para o nada, essa estabilidade é a mais 'correta'.

-Você está feliz?
-Acho que estou!
-Você acha?

Quando iremos ter certeza? Me diz. Afinal, quando você se sente mais feliz? Quando ganha algo de alto valor, ou um gesto valioso?

-Quer sair comigo?
-Depende.
-Dê que? Eu tô pagando.

Então você definitivamente se resume em dinheiro. Que tal? Quanto você custa? Pagar, ganhar, vender, comprar. Dinheiro. Ou apenas isso. Então quanto vale você? Hoje a pergunta não é apenas: “Você me ama?”, hoje seria mais ou menos assim: “Quanto você me ama?”

-Eu te amo
-Sim, o que você deseja?
-Eu disse que eu te amo.
-Sim! Eu escutei.

Desculpem o meu sonho de mundo perfeito, mas eu não me adapto a essa hipocrisia. Sim, eu sou idealista e sonho demais. Isso para não acabar vazia e sem valores. Obrigada pelo banquete, cujo cardápio: pratos ásperos na entrada, vem de prato principal a má educação, de sobre mesa a ignorância, para saciar a sede um saboroso liquido de descaramento com muita insensatez. E para completar, os anfitriões, com seus risos falsos e caráter duvidoso. Sinto-me derrotada pelo convite e alegro-me a ter que declinar do mesmo. Desde já, minha sincera pena e meus reais desejos de dignidade à vocês.

-Talvez agora pudéssemos ler um livro ao ver o sol se pôr.
-Ótima idéia! E quanto isso custa?
-O seu tempo. Agora fecha a boca e vem.
(risos ao fundo)

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