sábado, 4 de junho de 2011

Parte I
Um certo dia ela olhou para traz e não o viu. E por alguns instantes passaram várias cenas por sua cabeça. Então, ela lamentou não ter mais sua companhia. Seu desespero foi nítido. Procurou em todas as partes do mundo para ver se o reencontrava. Peguntou à todos que encontrava. Contou milhares de vezes a sua história de amor. Chorou rios de lágrimas. Ela se deu conta que teve oportunidades e não as soube usar. O desespero dela foi tão grande que todos achavam que ela estava enlouquecendo. Era obvio que havia amor, houve amor. Uma força que não se mede. Mas, porque ele fora sem dizer nada? Ela foi tão entregue. Ela se deu, se doou à ele. O que houve? Ao pensar nisso o coração dela apertou como se estivesse sendo esmagado. Mais uma vez as lágrimas molharam seu rosto. Todavia, impulsiva como era, não se deu ao luxo de desistir. Afinal a desistência para ela era sinal de fracasso, derrota. Essas palavras não combinavam com sua personalidade. Foi ao longo dessa caminhada que ela se descobriu. Reavaliou todo o tempo que passou com seu amor. Relembrou cada detalhe dessa história louca. Cada briga, grito, agressão. Logo-assustada, pasma,indignada-percebeu que ele não tinha ido embora. Ela simplesmente, com toda sua agitação, impaciência e ignorância havia expulsado o seu amor. Lembrou que ele sempre a amou. Trancada no seu egoísmo ela nunca tiverá percebido. Mas agora ela o perdeu. Sim! Dessa vez ele não ia voltar. Não importava o quanto ela andasse. Ou com quantas pessoas ela falasse. Tudo havia acabado!

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