quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Em algum lugar acredito que há um pouco de mim em alguém. E esse alguém vai chegar, não pra me fazer completa, nem ser meu tudo. Não quero cobrar dele o que falta em mim. Passei os vinte e poucos anos da minha vida na tentativa de me entregar ao primeiro que me era gentil. Meias palavras e algumas atitudes, e sim! Aquele era o meu príncipe. Ele mudaria tudo, meu todo. Não eram príncipes, mas de fato fizeram mudanças. Mudou o meu modo de pensar, de agir e de acreditar. Então com o tempo e com as circunstancias a gente aprende a não esperar que o outro seja o seu interior, e não mais esperar de um companheiro que ele seja o seu eu, ou usar o pronome possessivo “meu”. Deixar livre é a forma mais segura de deixar perto. Não adianta brincar de se relacionar, de dividir a vida. Não somos bibelôs comprados em feiras livres. Eu gosto de me sentir solta. Amada, da forma certa, ao livre. Sem muitos questionamentos. Porque me amas? Não sei, apenas amo! E é isso. Simples. Amor. Sem conceito algum; Sem definição do abstrato. É apenas amar. Um sentimento que agrega o livre e deixa solto o pensamento, a vontade. Decidido! Isso é o que eu quero. Amar sem amarras. Não tão contemporâneo, e nem tão ultrapassado, do meu jeito. Do nosso jeito. Seja ele qual for.
 
Foto: Deixar livre é a forma mais segura de deixar perto. Não adianta brincar de se relacionar, de dividir a vida. Não somos bibelôs comprados em feiras livres. Eu gosto de me sentir solta. Amada, da forma certa, ao livre. Sem muitos questionamentos.
 
 
 
 
 
 
"Tão livre pra ser o que sou. Sendo assim. Sem demora pra me sentir. Como agora tão sem fim. Tão melhor, o maior sobre mim. Tão feliz que sou. Só resta a mim cantar o amor."