quinta-feira, 11 de outubro de 2012



E um dia desses eu me perguntei o porque de não saber como escrever sobre você; Talvez  hoje eu saiba a resposta. Tudo o que eu escrevo têm ou já teve algum significado pra mim. Eu sei que posso estar sendo precipitada ao pensar assim. Porém, sei que por menor que seja o seu significado você passou pela minha vida e algo teve que deixar. Sinto por você não entender o carinho e respeito que eu tenho. Eu não seria mais uma, e sei que não sou. Eu te marquei, por mais que você ainda não tenha reconhecido isso. É diferente! Foi diferente, desde o início. A primeira paixão que eu tive em você foi o seu perfume, logo depois nada mais me encantava. Então, eu não conseguia, e ainda não consigo entender o porquê de ter me apaixonado por você. Desligado, inconveniente, sem atitude, dissimulado, “estourado” e sonso. Sei os seus defeitos e aprendi a perdoa-los. Aliás, aprendi a passar por cima deles, o que pode ser pior. Omiti-me por várias vezes, pra ter a certeza de que você estaria bem. Passei por cima do meu orgulho pra perder a sensação de está de perdendo. Discuti, briguei, entrei em vários conflitos com os outros e principalmente comigo. E me dei conta de que apesar de saber que não daria certo, eu queria tentar e tentar e tentar de novo. E eu tentei! Me cansei. Chorei e questionei. Não podia eu depois de tudo está metida em uma história que era só uma brincadeira. Mas uma vez brinquei com a vida, o tempo. E por sua vez o destino tirou um sarro com a minha cara, e me fez voltar a ter a mentalidade de uma criança de cinco anos. Você por perto é sinônimo de: perna tremula, voz engasgada, respiração ofegante e um sorriso psicótico na cara. Aquele sorriso que você não se dá conta de que está sorrindo. Não sei o que eu sinto hoje. Claro que seria hipocrisia dizer aqui que não estou apaixonada por você. Na verdade o que eu não sei é a dimensão desse sentimento. Diz-me que sentimento é esse que tudo perdoa? E não me venham dizer que é amor, porque esse é mais forte e supera a absolutamente tudo. Eu apenas perdoei algumas falhas, e quantas falhas, diga-se de passagem. Você é oposto de tudo aquilo que eu pensei e sonhei querer pra mim. Com isso descobri o porque ainda não havia saído nem uma palavra sobre você: Eu não aprendi a falar do desconhecido, do estranho, do fora do comum. Você é um furacão que ainda está passando e eu ainda não descobri pra que direção o seu vento vai.