sexta-feira, 29 de março de 2013

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Vivemos tempos de loucos amores
Só é feliz quem sabe o que quer



 
 
 
 
 
 
 
 
É como se eu não pudesse revelar o que eu sinto. Nunca fui de amar em silêncio. Até que eu tenha certeza de que é seguro tentar dar chance a ele. Pode chamar de covardia, eu sei que é. Mas não há como assumir um risco se você não sabe o que realmente sente. É uma mudança repentina no comportamento, nas palavras e atitudes. É tudo muito igual e um pouco diferente. Há muitas coisas para ser entendidas. Tenho que respeitar o seu espaço, e espero o mesmo de você. Sim, muitas coisas me incomodam, mas não posso nem devo dizer a você. Um dos incômodos é a duvida de te amar, ou de como eu te amo hoje. Está diferente. Sinto sua falta e penso em você, talvez o tempo todo. Talvez, porque por não querer assumir esse sentimento dou espaço a outros encontros. E há outras pessoas, eu preciso que haja. Não diminui, e não aumenta o que sinto por você. O que difere é o carinho e a admiração que lhe tenho. As coisas estão se apertando, e eu estou com medo. Para lhe ser mais sincera estou fugindo da situação e da cena do ‘crime’. Eu preciso de você comigo, por perto. Minha segurança, meu amor (seja da forma que for!). Mas preciso antes disso, me encontrar para depois quem sabe ir ao seu encontro. Quem sabe se eu me descobrir eu também descubra a coragem de está perto de você e te amar por inteiro. Devo esquecer-me do que se passou e de como foi, e hoje encarar outra realidade que surge. Eu gosto desse novo momento. Vou respeitar-nos, por todos os anos e todos os momentos. Não vou nos expor. Nem vou mudar com você, afinal foi assim que você aprendeu a me amar. O nosso amor, do nosso jeito. O que me falta é saber até que ponto, e de que jeito mereço o seu amor e ser amada por você. Enquanto não decido ou não encontro uma resposta eu deixo o tempo passar, e torço para que ele não leve você de mim.