
O que falha. O que previne. Devia
ser aguçado. Deve ser graça. Ele veio de graça. Complica. Implica. E até
triplica, ao invés de sexto deveria, talvez, ser décimo oitavo. Precisamos
dele, duvidamos dele. E até esquecemos que temos. Mais comum nas mulheres, há
homens que dizem ter. E vai lá mais um pouco disso. Confundido com desconfiança
o sexto sentido é muito mais do que apenas isso. No caso, aqui comigo, chega a
ser um grito da alma que diz: “ali há algo de errado, tome um pouco mais de
cuidado! Seja cautelosa idiota!”. Mas parto do conceito de que “sexto sentido” é
autoconhecimento misturado com algumas experiências. Há, também, quem diz ter
nascido com ele aguçado. Não foi o meu caso, ou foi. Nasci da desconfiança e tive
que aprender cedo com quem eu deveria me relacionar. Por algum tempo obtive
sucesso nas minhas escolhas, mas confesso que nos últimos anos venho errando
bastante. Já o joguei de lado por achar que era capricho, implicância e até
loucura. Mas, mesmo que clichê, meu sexto sentido não costuma falhar. Como forma
de castigo vem “arrebentando” a minha cara a cada passo. Devo então acreditar nele,
no sexto sentido, correto? Sim! Se o sentido é meu e sou eu que conheço a minha
personalidade e o que eu quero para a vida. Se ele me mostra do que eu
provavelmente vou me arrepender, por que não ouvi-lo? Funciona como um radar. A
sirene toca a cada novo problema ou babaca à frente. O meu tempo agora é esse,
acreditar em mim. Só em mim. Minhas loucuras, minhas manias, minhas raivas e
minhas alegrias. Eu. Um “eu” solo. Sem conselhos, conceitos impróprios, interferências,
intrometidos, falsidade. Principalmente quando partirem de mim. Dizem que não
dá para enganar a si mesmo: Mentira! É possível enganar-se, não por muito tempo
talvez. Aprendemos diariamente a nos trair. Deixamos muitas vezes de sermos nós
mesmos para ceder ao outro. “Talvez eu seja errada e aquela forma de agir é a
certa”: Vamos por parte. Aquela forma de agir é certa para aquela pessoa e a sua
forme é certa para você, combinado? Ótimo! Agora vai viver a sua vida. E a partir
de hoje confie em você. Em mais ninguém. Primeiro você. Egoísta? Não, completa!
Encha-se de você até que transborde. Seja uma taça mais que cheia. Excesso nesse
caso é permitido. Ouvidos blindado e boca lacrada. Se você não acredita em si,
não seja tola, ninguém mais acreditará. Chama isso de “sexto sentido”? Que
seja! Seu sexto sentido nunca irá falhar. Fidelidade e credibilidade. Instinto,
verdade, escolha, decisão, sorte, experiência, vivência. Escolho o resumo da
sociedade: Sexto sentido!
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