
Me sinto poderosa atrás da minha armadura. Eu olho, me esquivo. Não deixo que entre. E se entrar, que não permaneça. Sou feliz, infeliz. Indecisa. Será que quero, ou não quero? Devo me permitir? Não seria arriscar demais? Ainda estou me curando. Eu não faço por onde. O problema é eu ter adorado ser amarga. Viver feliz parecia me causar infelicidade. Ser racional é o veneno da vida. Meu poder está acabando. Minha armadura ficando invisível. Minha cegueira passou. Viver; está é a palavra! Sou eu, minha vida e meus desejos. Dessa vez sou eu pelo amor, não eu contra ele.