segunda-feira, 4 de julho de 2011

do you believe in life without dreams?
Amar sozinho
Ai de quem ama
Vive dizendo
Adeus, adeus
Vinicius de Moraes
Eu não preciso de você. E muito menos pensar em você. Não quero dormir para não te-lo nos meus sonhos. Quem você pensa que é? O meu dono? Me deixa bem. Me deixa ficar bem. Eu não quero precisar de você. Não de novo. Estava tudo indo muito bem. Meu Deus, qual é o propósito de tudo isso? Eu estou cansada de estar bem e ficar mal. Eu só quero parar de sofrer por nada. Por ninguém. Olá, Eu estou aqui! E eu sei disso, mas você não. As minhas noites são pensando em você. Quantas vezes eu disse que chega? Quantas declarações em silêncio eu já fiz? Sabe qual é a verdade? A verdade é que eu gosto de sofrer por você. É isso mesmo, eu adoro fantasiar, que no final tudo vai dar certo. Não! Não vai dar nada certo. Está tudo muito errado. Eu não tenho mais 15 anos. Eu não sou mais a mesma. Nada volta. E não tá nada escrito, nem está no destino. Essa não é a vontade de ninguém. A não ser a minha. Só minha. E eu estou tentando não querer também. Mas toda vez que estou quase no fim, você aparece. Você deveria ter vergonha disso. Se soubesse. Sai da minha cabeça, da mesma forma que saiu da minha vida. Eu não quero mais. Vai embora, não aparece. Não vou mais recitar poemas, versos ou letras de músicas, ou o que há de mais ridículo no fato de que eu (ainda) esteja apaixonada por você. Você é só mais uma história da minha cabeça. E se eu não finalizar eu vou “entrar em parafuso”. Chega! E dessa vez eu não vou fingir que é o fim. O fim não existe por que não houve começo. Acabou a despedida sem encontro. Eu procuro por você e te expulso, por milhares de vezes no dia. Não vou te pedir desculpa por ser louca. Isso nunca prejudicou você. Fui cautelosa. Dessa vez não te agradeço nada, não há o que agradecer. Tomamos rumos diferente. Ótimo. Está na hora de assumir. Você não esta no meu quarto comigo, eu estou sozinha. Você não vai me ligar. Não vai me mandar uma mensagem, e-mail ou mesmo uma carta. Então não adianta eu fingir ou esperar. Dessa vez não vou te dizer que cresci e amadureci. Continuo verde, e se cresci foi para os lados. Não vou dizer que te amo, pois não sei se é verdade ou capricho. Me parece que apenas gosto de repetir essas palavras, mas senti-las não! Não por você. Não dessa vez. Enfim, ou escrevia, ou morreria de angustia. Agora estou aqui  me odiando por ainda estar pensando em você.

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