Passei dias e meses suplicando
pelo termino. Eu o condenei por tudo que aconteceu. Eu gritei por várias vezes
que tinha sido o pior da minha vida. E é quando bate a nostalgia do fim que
você percebe quantas coisas boas aconteceram. Em 2013 fiz novos amigos ,dancei,
cantei, gritei, lutei (por mim e pelos outros), chorei , sorri, gargalhei,
aprendi. Sabe quando dizem para não julgar o livro pela capa? Também não
devemos julgar um todo por momentos. Meu ano foi esplêndido. Como quando minha
amiga voltou para Brasília. Como quando eu conheci dois insanos no jogo do
Brasil. Como foi diferente me ver de novo apaixonada. Ver meus amigos se
apaixonar, aceitar novas pessoas no grupo. Lembrar-me de como foi fantástico meu
mêsversário. Fazer novas amizades e
reafirmar ou renovar as velhas. Perceber também que sou um ser humano e não uma
máquina. Trocar experiências e confidencias (sou boa nisso). Não sou imbatível.
Autoconhecer. Fui a fundo aos meus sentimentos e desejos. Sou mais forte hoje
expondo a minha fragilidade. Eu aprendi em 2013. É certo que tive decepções e
perdas - Ah vovô... Meu anjo e minha estrela, que agora em guia da casa do Senhor
- E quem é que não se decepciona, e quem é que não decepciona? A vida é feita
disso. Desejo muitos aprendizados em 2014. Muito amor, muita paixão, muita
vida. Viver. Desejo muita fé, espiritualidade. Desejo um novo encontro consigo
todos os dias. Desejo desejos. Um 2014 com menos NÃO e mais SIM. Com menos dor
e mais alegria. Com conquistas do tamanho que for que vier. Vem 2014, mas vem
avassalador. E o meu muito obrigada e minhas desculpas à 2013; selando nossa reconciliação.
Felicidade à todos!
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Sai do seu
conforto e encara a estrada princesa. Os caminhos são difíceis, mas só assim
encontrará a sua felicidade.
Eu descobri depois de muito tempo que não preciso ser
igual aos outros para me tornar aceitável. Ter os mesmos gostos, ou fazer
coisas parecidas. Não há uma receita para que gostem de você ou te aceitem em
determinadas situações. O gosto da rejeição é amargo. Mas tentar ser algo ou
alguém que não seja você mesmo – além de gosto ruim – causa uma enorme dor. É
um grito sem voz. Imagina como é viver encarcerado, sem poder ir aonde quiser.
Sem poder falar com quem deseja, da forma que deseja. Não há prisão maior do
que dentro de si mesmo. Sufoca. Ficar se guardando pelo medo de não agradar é
o maior dos erros. Não dá para se esconder atrás de expressões. Falar é
muito fácil. O difícil é dizer. Há quem fala muito e não diz nada, mas também
há quem diz o bastante em poucas falas. Não estou propondo uma mudez. Entretanto, não estou
justificando falas desenfreadas. Eu estou olhando um pouco para dentro e
descobrindo que sou tão mais frágil do que imaginava ser. Que sou tão mais
sensível do que minha mãe sempre me dizia parecer. Estou tão mais sem rumo do
que bussola quebrada. O meu norte está errado. E só descobri tudo isso quando
deixei de querer usar o equipamento alheio e me dei conta do meu. Um único
destino, com vários caminhos. E de hoje em diante eu tomo conta dele.
domingo, 24 de novembro de 2013
Ela queria apagar tudo da
memoria. Entretanto não tinha certeza se era valido. Seria uma boa, assim, esqueceria
todas as decepções e tentativas frustradas. Mas também não recordaria dos bons
momentos, que foram tantos – pelo menos para ela. Em uma confusão de
sentimentos, hoje ela não sabe o que fazer. Questionar o que aconteceu não será
uma boa saída. Pedir aos céus para que volte a ser como antes vem com uma boa
dose de burrice. Então digam a ela o caminho a que se deve seguir. Ajudem-na a
sair da caverna e colocar para fora os seus sentimentos. No amor não vale a
racionalidade. Para amar de novo ela vai ter que vomitar o que ainda há de ruim
dentro dela. Esquecer-se do medo que engoliu para seguir, e logo a frente se
deparar com a covardia de outrem. Parar de sentir-se culpada por querer e
sentir saudade. Impulsiva como é, poderia correr e gritar que apesar de tudo
ainda o ama. Ou encarar o fato de que está carente e com medo de tentar de novo.
Assim, tirando as pessoas ao seu redor de xeque. Evitando ter outros contatos. Com
medo de tentar de novo. Ou talvez cansada, apenas. Não há o que demorar ou
pensar. A vida continuou ninguém parou para espera-la. Muito menos ele. Mas as
lembranças berram aos seus ouvidos e o silêncio traz as imagens de estar junto
dele. Vem um emaranhado de situações, dá primeira a última. As bandas, músicas,
poesias tudo remete ao que havia de incomum ou que achara ser. Está se fazendo
de tonta garota? Sentir-se assim depois de tudo que te fez? Qual será o seu
problema? Na guerra e no amor valeu tudo. Até mentir. Sim, todo mundo mentiu.
Mas a pior das mentiras foi dela. Podemos e até conseguimos mentir para os
outros, todavia quando mentimos para nós a confusão fica bem maior. Ela deixou
ser enganada por mero comodismo. A sensação de está ali era bem melhor do que a
de encarar os fatos e crescer com ele. Não é saudade. Não é amor e nem nunca
foi. O que ela sente é raiva, ao não saber responder as questões que ela mesma
criou. Nós avisamos o que aconteceria. No seu coração ainda predomina o vazio.
Talvez seja porque está limpando e deve está tudo suspenso. Mas na garganta ainda
não desceu tudo, está entalado algumas palavras. Cuidado garota, ou vai morrer
sufocada. Você só não consegue viver sem oxigênio, mas sem aquele imbecil...
Ah! Logo aparecerá outro. Espere que o tempo passe. E todo amor que tem
guardado no peito será destinado à pessoa que merecera. Guarda tuas lágrimas e
tua voz. Guarda teu carinho a quem merece. E para de uma vez por todas de
querer arrumar vidro quebrado, esse já não cola mais. Há duas coisas que não
volta a ser como antes vidro quebrado e confiança traída.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
O amor acabou? Se não acaba, como funciona esse “para sempre”? Como é amar? Em qual medida e qual medida é a certa? Como saber se está amando do jeito certo? Você já amou?
Eu quero amar sem conceituar o que eu sinto ou comparar com
outros. Não quero ouvir ninguém julgando o meu sentimento. Vou amar de forma
egoísta, só para mim. E depois criar as minhas próprias frases feitas e clichês.
Quero sentir-me bem com os meus erros para não mais repeti-los. Quero que me perdoem.
E quando um novo amor aparecer eu ficarei sem palavras e vou perder a voz. Mas
meus olhos falaram tudo que a boca não conseguir. Não peço um amor perfeito.
Gosto das brigas e discussões. Gosto do tom de voz ao discordar de mim. Quero
sentir falta dos defeitos e das quintas a noite escondidas; das madrugadas de
confidências e risos fáceis. Apenas o quero próximo a mim. Vou mostrar toda
minha loucura. A minha ira e o meu gênio forte. No final vou dividir o meu
tudo, novamente. Entretanto, peço que não fantasie pelas palavras doces que me
ouvir falar. Não subestime nem me tomes pelas minhas iras. Imploro que não me finja
amor. Tenho repudio a falsidade. Ame ou largue-me, não enrole! A vida se faz
quando queremos faze-la. Se não se interessa deixe livre. Porém se um dia se arrepender
lembre-se que quando tem de ser nosso faz-se como um bumerangue: Alça voos
longes e às vezes longos, mas sempre voltam. Assim é o amor. Se devemos
desistir ou não é cedo e imaturo demais para decidir.
domingo, 3 de novembro de 2013
.
...O mundo está ao contrário e ninguém reparou?
Eu quero vomitar todas as queixas
e opiniões que tenho a seu respeito. Tudo que eu sinto quando me lembro da sua
face voltada para mim. Quero gritar até que você escute e entenda o que eu
senti e sinto. Apesar de grandiosos motivos para te odiar eu não consigo e nem
quero. É certo que com a distância o sentimento se encolha e se guarde. Quem
sabe futuramente torne-se indiferença. Não sei o que você pensa e nem se pensa
a respeito. O fato é: há horas que me sufoco com as minhas angustias. Pode comemorar
tripudiar ou lamentar. O importante é que você conseguiu o que queria. Não
negue o fato de querer, pelo menos uma vez nessa história não se faça de sonso.
Eu ainda gostaria de questionar, mesmo sabendo as respostas – ou como seria a
falta delas – o que você pensa disso tudo. Nada! Você tem coisas mais
importantes para bater cabeça. Não sei se te agradeço ou te mando para o
inferno. E volto a pensar que desde o inicio sofri essa duplicidade de opinião
e sentimento. Não sabia se ficava ou ia embora; Se eu dedicava um sentimento a
você ou simplesmente ignorava (de novo) o que eu sentia. Dane-se! Sabe o que
mais me dói hoje? Ter te feito vitima dessa história me culpando diversas vezes
por não ter dado certo. Eu sofri em vão por dias e meses. Você nunca mereceu o
sentimento ao qual lhe tinha. Não se dedica amor onde há ingratidão. Dessa vez
não vou ser boazinha e escrever um lindo texto de conformismo. Vou colocar o
dedo na sua cara e dizer novamente: Babaca! Foi esse o comportamento que você
teve no final. Logo você que se julgou tão maduro. De qual culpa você queria se
livrar quando resolveu me acusar de tal coisa? Idiota. É assim que eu te sinto
hoje, porque motivo algum houve para que isso acontecesse. Otário, essa é a
opinião de quem viu de perto tudo acontecer, enquanto eu tentava negar a mim
mesma o fato de você ter sido covarde e sem escrúpulos. Talvez nem seja você o
otário dessa história né. Ainda me pergunto quais as outras lições que devo tirar
de tudo isso. E o porquê de toda essa minha irritação hoje? Porque me peguei questionando
se essa era a mesma pessoa que eu achei ter conhecido há tempos atrás. Não vou
deixar-me enganar por você e muito menos por mim. Vai embora e não volta
mais!
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
E de quem é a culpa? A culpa é sua por ter me convidado
várias vezes para sair. A culpa é sua por ter me dado atenção e se preocupado
comigo. A culpa é sua por me oferecer seu colo e seus braços para que eu descansasse
dos meus dias estressantes. A culpa é minha por ter te apoiado quando você
precisou. A culpa é minha por não ter virado as costas pra você quando parecia
tão desesperado e perdido. A culpa é minha por aprender a gostar dos seus
defeitos e adaptar-me a eles. Até quando vamos culpar os outros e a nós? Nunca
vamos entender que nem toda história é para sempre e nem todo fim é pacífico. O
nosso deveria ter sido. Se não houvesse tanta passionalidade. Confuso pensar
assim. Todavia, após o termino não costumamos lembrar os momentos bons – Digo isso
no início quando a raiva prevalece. Já li ou ouvi algo parecido com: “Devíamos
contar aos nossos filhos, quão boa era a nossa relação antes das brigas e da
separação, porque eles só conheceram a parte final da história que é só nossa”.
Entretanto decidimos contar os erros e apontar defeitos. Acusar o outro e se
por como vítima da história a qual você ajudou a construir. A culpa não é sua e
nem do outro. Ou os dois são culpados. Dane-se de quem é a culpa! Não sei
sentir raiva, não sou boa nisso. Mas ainda sim, culpo e aponto falhas dos
outros. Funciona como um desencargo. Uma explicação suprema do porque não deu
certo. E obviamente que a culpa jamais seria minha. Eu me doei, me entreguei,
me apaixonei. Como poderia ser culpa minha? Da mesma forma que a outra pessoa
não entende ser culpa dela. Ai o tempo passa, a vida se ajeita, os ânimos esfriam
e a cabeça volta para o lugar. Esquecemos o que aconteceu e tudo que parecia um
furacão acalma-se e vemos com outros olhos. Aquele gigante diminui e fica do
seu tamanho ou menor que você, é ai que nos damos conta de que a vida é curta!
Os problemas não são tão assustadores e que tudo não passou de mal entendidos e
meras picuinhas. Ou não. Não quero ser utópica nem minimizar o sentimento de
ninguém, por pior que ele seja. Mas também não posso ser hipócrita. Há
problemas, há traição, há falta de caráter e há mentiras. Houve paixão, houve
carinho, houve confidência, houve tesão. O que deveria ter mais valor? (sentir-me
hippie agora!). Não sei! Escrevo para que talvez eu descubra no meu íntimo a
resposta certa. Nada. Até aqui entendi que de tanto me culpar, fiz o meu
culpado. De tanto esperar passei da hora. De tanto lutar com fantasmas cansei-me
só. Dois pode tornar-se um. Entretanto um, no amor, não faz a soma de dois. E
quem vai me julgar culpada? Só o tempo vai dizer!
"Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu"
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Estranho fazer planos com o que você acha que vai ser seu.
Estranho achar que está indo pelo caminho certo e de repente tudo desabar. O
pior é ver que tudo era mentira. Uma ilusão. Com o tempo passa a angustia, a
raiva, a decepção, o choro desesperador e a sensação de achar que nunca irá se
apaixonar de novo. Mas deixa o incomodo e o medo da nova tentativa. Medo de
tentar de novo, de ser entregue. Será que vale a pena doar-se tanto? Odeio
covardia, pessoas que se escondem atrás de “verdades” inventadas; inventam
histórias para fugir da rejeição. Irrita-me muito mais deixar-me levar por
meias palavras. Entretanto ninguém está imune a certas situações. Nenhum ser
humano que se deixa levar pelas batidas aceleradas do coração é capaz de julgar
uma atitude impulsiva. O amor, assim como o medo e a raiva, desenvolve uma
impulsividade imatura que leva qualquer adulto de volta para a adolescência. É
muito bom, depois, olhar para trás e sorrir de tudo. Boas lições são tiradas e
nos resta ter atenção para não cair novamente na mesma cilada, ou em outra
semelhante. Contudo, é muito bom olhar para o ser humano que se tornou hoje e
declarar que está muito melhor do que se estivesse com aquela tal pessoa.
Apesar de ainda não ser hora para isso, sinto que ela se aproxima. Enfim... não
vou me prolongar. Não quero que me entendam mal. Não estou bem, também não
estou mal. Talvez esse seja o problema, eu não estou!
domingo, 27 de outubro de 2013
“Tornar
um amor real é expulsa-lo de você para que ele possa ser de alguém.”
Estava pensando em como é difícil
terminar um relacionamento. Independente do tempo duradouro. Entretanto mais difícil
que terminar uma relação é definir sua nova rotina e planos. Uma vez que você
começa a acreditar que vai estar com aquela pessoa e que é com ela que quer estar
por um tempo indeterminado, ou quem sabe para o tão sonhado “para sempre”
ditado desde a infância pelas histórias da Disney. Vai demora para que possamos
entender que ficar remoendo histórias não vai trazer a pessoa ou a sua paz de
volta. Sentir raiva diz que ajuda a esquecer. Eu não acho! Quando eu saio de um
relacionamento eu procuro não sentir. Não lembrar. Na minha concepção o verbo
sentir, depois do fim da relação, deveria deixar de existir. Quando a pessoa
não te faz falta e não interfere na sua vida, você não sente. Não há o que se
preocupar, ou sentir, ou querer saber se você já não se importa. É de costume
que após o sofrimento tenhamos medo de sofrer de novo. Nada pode te abalar quando
você está bem. Na maioria das vezes nos vingamos – às vezes sem querer – nas
outras pessoas que aparecem. Temos, às vezes, a felicidade na palma das mãos e
ao invés de agarra-la e guarda-la para nós deixamos que uma leve brisa passe e
a leve. O medo de nos entregar e deixar acontecer de novo atrapalha a
remontagem do nosso quebra cabeça. A cada relação que acontece tiramos boas
lições; umas para serem repetidas outras para que nunca sejam lembradas. O
importante é fazer do seu sofrimento um aprendizado. Até para sofrer temos que
ser safos. Se omitir é pior. Tentar se esconder de você mesmo para tentar se
proteger do que a vida manda é burrice. Uma hora você vai se achar esperta (o)
ou imbatível demais, vai se garantir de novo; e nessa hora tenha cuidado. Sai da
defensiva. Sai da caverna e deixa que a vida te leve para novos Aires. Se
houver um novo amor, que venha. Deixa fluir! A vida é um fluxo sem fim. Na maioria das vezes precisamos dizer "tchau" para que as coisas da vida sorriam para nós e diga de sorriso aberto um lindo "oi".
terça-feira, 15 de outubro de 2013
É muito estranho pensar que há um
mês eu estava me preparando para entrar de férias. Com planos de mudar muitas
coisas que estavam acontecendo na minha vida. Fiz tantos planos e projetei
tantas falas, discursos, ações. Escrevi e reescrevi o que eu havia de fazer.
Decorei todos os textos e como uma boa atriz acreditei no personagem. No meu e
no dos outros. O problema é que eu até posso ser atriz principal da minha
história. Mas em meio à direção e parte técnica, só me aproximo de ser coautora.
O mais gozado é achar que em trinta dias eu conseguiria colocar os outros
trezentos e trinta e cinco dias em ordem. Não achei que levaria mais tempo
descobrindo meu coração e minha cabeça. Organizar a casa, as roupas e os papéis
são tão mais fácil do que olhar para dentro e ter que se enxergar. Auto-organização,
ou entendimento, ou descobrimento são de tão bons um pouco tumultuados. Desorganizar
uma casa, tirar todos os móveis do lugar para recoloca-los é mais fácil do que
mover sentimentos e lembranças para decidir em que parte do seu cérebro ou
coração guardar. A pior caixa é a do esquecimento. O pior é ter que esquecer.
Enfim, fiz pouco do que me havia proposto. Entretanto, joguei muitas coisas
fora. Livrei-me de quem em nada me acrescentava, o contrário, me diminuía. Não
fiz por vontade, por força maior. Decepcionei-me, cai, levantei, chorei tudo
que tinha que chorar. Restou apenas levantar, sacudir a poeira e seguir em
frente. Mais uma vez seguir em frente. Aprendi tanto que o mês me pareceu bem
mais que trinta dias. Não entrei de férias, fui transferida para uma escola na
qual aprendemos a lidar com as nossas transações sentimentais; Comissionar às
perdas e os ganhos; Pagar com bondade a quem nos feriu. E no final,
contabilizar apenas o que foi bom. Ser sábio é tirar proveito das perdas,
porque dos ganhos já estamos acostumados a gozar. O mês acabou e está na hora
de voltar. Deixa, obviamente, a nostalgia do barzinho no final da tarde de uma
segunda. Da boemia em uma quinta-feira à noite. Do domingo ente amigos e da
segunda-feira cheia de ressaca e sem nenhuma preocupação. Um gosto de férias
que apesar de ter tido várias surpresas desagradáveis, me trouxe excelente
lições e enormes aprendizados. Agora de despedida me resta agradecer: Deus e a
todas as pessoas que estiveram comigo e principalmente as que se foram. E como
eu dizia desde o inicio de tudo, vamos lá “vida que segue”!
“...Nem
desistir nem tentar. Agora, tanto faz! Estamos indo de volta pra casa.“
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Eu não canso de perguntar sobre o
amor e o que é amar. Um sentimento que de tão grande e respeitado causa medo. E
quando ousamos em falar: “eu já amei” há sempre quem diga que não se conjuga o “amor”
no passado. Dizem também que não há amor com sofrimento, porque quem ama cuida,
zela e não maltrata ou te magoa. Se somos seres humanos inclinados ao erro,
como não vou magoar ou machucar uma pessoa mesmo que eu a ame? Não estou
justificando a falta de caráter de alguns e nem os erros. Mas questiono a perfeição
a qual a nossa cultura romântica nos impõe. Se amar é perdoar a mesma pessoa
várias vezes, como pode haver perfeição em um sentimento se quem o sente é
imperfeito? O incrível desse sentimento é esse lado incondicional. Perdoar inúmeras
vezes, voltar atrás e dizer mesmo certo, que você errou e pedir desculpa.
Observar no outro a tua alegria. Querer saber do dia, da vida, das histórias,
se preocupar. Entretanto, em um argumento eu concordo: o amor começa de dentro.
Amor próprio. Amar a si mesmo antes do outro, transbordar amor por si. “Amor”
doente é daquele que não tem para si, mas tenta afogar o outro. E quem sou eu
para julgar o amor e suas formas? Alguém que de tanto doar acabou sem nada. E a
mesma que de tanto amargurar a perda, perdeu muito mais. O amor se conjuga e se
julga, mas não aceita palpite. Eu engoli o meu orgulho e tapei os ouvidos e
olhos, amei por pouco ou muito tempo. Entretanto, amei! Fui fiel a mim, mesmo
sabendo que era em vão. Mas fiz! E tirei ricas lições. Não, eu não sou mais a
mesma e ninguém é depois de amar. “Que seja eterno enquanto dure”? O amor é
eterno, da forma dele, ou da sua forma. Aquele momento, pessoa, lugar vai está
na sua memoria e se pelo menos a cada dez anos você lembrar-se vai ser eterno,
porque você amou e está amando novamente na sua lembrança, como um botão que
reativa a sensação, o sentimento. Não há regras para amar. O sentimento mais próximo
ao amor é a loucura. Amar e ser amado com loucura. Desistir de amar ninguém
pode. Desejo que cada amor venha com paixão, admiração, respeito e amizade. Que
seja completo!
domingo, 22 de setembro de 2013
Eu não consigo ser eu mesma perto de você. Não sei dizer se
te amo ou se é, sei lá, medo de não sentir de novo. Gostaria de voltar e
refazer tudo. Tarde demais! Sua vida tomou rumo diferente. A minha parou, e só
vai andar quando eu souber de novo o caminho. Se eu estou chorando? O tempo
todo. E esse não alivia; é regado de dor e culpa. Não sei por quê. Eu não
queria estar escrevendo agora, mas o sentimento está gritando no meu peito e eu
pedindo a Deus para que o leve embora. Não por você, mas pela dor. Não se
preocupe! Eu fui muito feliz com você. Vivemos um resumo do que teria sido
juntos. Eu adoraria viver tudo de novo. Todos os momentos. Eu não posso te
agradecer agora. E também não posso te culpar. Não sei dizer quem somos ou o
que fomos. Estou confusa. Te adoro! Quero apenas que fique bem. Eu preciso
ficar também!
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Insistimos em sentir a dor. De novo e de novo. Sentir-se
perdida em meio a uma multidão e não ver mais direção a seguir. Achar que é
seguro aventurar-se por caminhos antes percorridos e por isso achar que vai ser
fácil. Pobre menina que não conhece as tramoias do coração. Do seu próprio coração.
Cadê aquela sua segurança e a sua muralha? Onde foi parar sua impetuosidade?
Você era forte, firme, linda aos olhos dos “fracos”. O foda-se era a sua palavra
de ordem. Ela sabia usar as palavras e se posicionar. E quem foi que te fez
cair querida? Deixou seu escudo e sua armadura e voltou a mergulhar em mar
desconhecido. Pobre menina. De tanta angustia teu coração saltou. De tanta dor
se fez forte. De tantas histórias se fez sábia. Ela tinha certeza que iria
saber lhe dar com a situação. Hoje seu coração está calmo; doído pelas marcas
que se fizeram ao ter que engoli-lo. Entretanto calmo, pois daqui seguirá de novo
para uma futura batalha... Futura sim, pois não sei quando recuperará a coragem
de está consigo de novo e sentir-se como antes havia. Quanto a ele, será
importante e especial, mas voltará ao baú de lembranças talvez boas, ou não. Segue
garota. E não olha pra trás. O amor caminha para frente e você também!
domingo, 18 de agosto de 2013
É como se estivesse em uma festa que está chegando ao fim.
Você permanece um pouco mais porque há pessoas que te interessam. E cada vez
vai ficando mais tarde e apesar de saber que deve ir embora, você fica um pouco
mais. É assim que acontece comigo. Entrei para participar de uma festa onde o
fim já se fazia próximo. Puxei a cadeira, sentei e comecei a conversar.
Enquanto a festa ia acabando e os convidados indo embora eu observava e adiava
um pouco mais a minha ida. Ficaram as garrafas e copos vazios. As cinzas de
cigarros jogadas pelo chão. Uma sensação boa de festa com um gosto um tanto
amargo do fim. As pessoas foram embora. Cada uma no seu tempo, ninguém quis
adiar um pouco mais. Só eu! E o que ficou foi a certeza de que eu já deveria
ter partido com os outros. Juntei os cacos, os frascos, os copos. Varri as
cinzas. Lavei a casa. Dei-me conta dos prejuízos e calculei os bônus. Pesei a minha
consciência. Já estava tudo pronto. Eu já podia partir!
Eu não deixei de achar graça nas coisas... O que acontece se uma dia temos que crescer?
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
É como se o velho e novo amor se encontrasse. Viver tudo de
novo! Com o mesmo frio na barriga. Se adaptar a uma nova rotina e a uma nova
pessoa. Mas com tanto da antiga rotina. Entregar-me de novo nos braços de quem
sabe o que fazer com o meu corpo, mas não tem ideia do que fazer com a minha
vida e com os meus sentimentos. Cair no novo, no estranho, no desconhecido.
Obstáculos a serem passados. Medos deixados para trás. Uma só decisão: A de
deixar a vida tomar o rumo que ela quiser. O medo ainda existe. Mas antes eu
estava amando, estava apaixonada. Agora não sei o que eu sinto. Nada ou tudo,
mas não o mesmo. É difícil recomeçar. É estranho olhar para si e ver-se na
mesma situação de anos atrás. Não sei o que quero dizer quando falo de amor.
Não sei a que “pé” está essa nova relação – Que não se intitula não se rotula e
nem se explica. Eu não sei mentir para mim e nem para o meu coração, não sou
boa atriz da minha vida. Eu amo alguém a quem eu não posso e nem vou voltar a
ter. Todavia, tenho uma chance nova em minhas mãos, e muito medo. Quero poder
estar por inteira, e eu estou. E acabamos enxergando que sempre haverá pessoas
marcantes na vida dos outros - O que não diminui o amor sentido por outrem; E
tendem a nos desconfortar seja lá em qual posição estiver. A confusão da
despedida me vem a tona agora no recomeço. Talvez seja medo de perder e sentir
o mesmo de novo. Trocar juras e caricias e no final encontra-las pelas frestas
de um ralo, escondidas dentro de um esgoto. Ou apenas deixar que o vento as levasse
para longe, de novo. Não deixo que o medo me controle. Eu não posso deixar que
ele me vença. Eu tenho que tentar, eu vou tentar. Por mim, para mim. O importante
para que uma relação a dois der certo é fazer dar certo a sua relação consigo.
Se o passado e o presente se encontram posso reencontrar os meus erros e fazer
deles hoje acertos. Prefiro pensar que teve que ser assim porque uma força
maior assim decidiu. Eu vou viver hoje um dia de cada vez; e não vai ser
pensando só em mim. Mas procurando o meu bem estar, independente do que apareça
ou reapareça. Independente do amor que eu possa sentir.
terça-feira, 16 de julho de 2013
Eu sei que em algum momento eu vou voltar a chorar. Sei que
vou recordar tudo e me magoar de novo. Vai ficar na minha cabeça cada coisa que
eu não deveria ter feito. Com um gosto de satisfação. Uma mente um tanto
confusa que luta para entender o que está acontecendo ao seu redor. Como pude
ter me sentido assim? A vida nos revela tantas surpresas. Em algum momento
sempre vamos achar que sabemos de tudo e que não precisamos de ninguém. Somos
invencíveis. Ou não! Não vou telefonar, não vou estar perto. Ou estarei. Meu
corpo não estará mais em tuas mãos, pertencerá a mim, só a mim. Estou fugindo
de algo que vai ser pior. Não sei falar na terceira pessoa. Não sei me omitir.
É visível o que eu quero dizer. E é escancarado o que você quer fazer. Eu
enxergo. Aquela história não é sua, é minha! Não por egoísmo, por direito. Não
posso enterrar os meus planos e sonhos pelos seus erros e atitudes
despreparadas. Desejo sorte a nós... Por tudo que vivemos e ainda vamos viver.
Desejo que a nossa amizade tenha crescido nesse pouco tempo de convivência. Desejo
que seja só amizade. Não o amo e não sinto sua falta. O que sinto é perder o
controle de você, perder a comodidade que eu tinha e os teus beijos. Vou sentir
a sua falta! E a minha vontade agora é de te abraçar, mesmo tendo dentro de mim
uma certeza de não ser merecedor. Mas com um sentimento muito mais fraternal do
que sexual. Eu me despedi algumas vezes de você. E apesar de te aborrecer com a
minha meninice eu precisava te avisar, mesmo que fosse de brincadeirinha, ou se
fazendo parecer isso. Vou seguir os seus conselhos e apaga-lo, não só do meu
telefone ou das minhas redes de relacionamento sociais, da minha vida. Sem
drama algum e sem distância física, afinal você vai está perto. Mas preciso
afastar um sentimento que pode estar nascendo em meio a um tumulto de outros
sentimentos de outras pessoas. Eu preciso de mim agora, me encontrar. Não peço
que aceite ou concorde, nem respeite. Como você já me disse essa é a minha
decisão. E eu vou arcar com ela. E eu te respondo agora: Sim! Eu acho que vai
ser o melhor para mim, e quem sabe nem tão distante o melhor para nós!
I followed my heart all last year and it led me nowhere (Blair)
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Eu estou procurando um defeito para você. Estou buscando na
memoria algo que você tenha feito, mas nada me vem à cabeça. É estranho ter a
sensação de estar te perdendo quando te tive tão perto de mim. Dói me despedir de
você quando tantas vezes você segurou minha mão e pediu que eu ficasse. Eu não
sabia que eu gostava tanto de você. Hoje eu sei que não cabe a eu definir
quando ou como as coisas vão acontecer, e que nada está no meu controle; mesmo
eu achando que está. Eu preciso falar, mas já que nunca fui boa falando, eu vou
continuar a escrever. Não te amo, seria forte demais lhe dizer isso! Mas sinto
sua falta: Dos seus beijos, seus carinhos, sinto falta de ver você concordar
comigo mesmo sabendo que estou errada. Eu tive você tão perto e deixei que o
destino te levasse de mim. Agora acabou! Sua vida vai seguir outro rumo. A
minha está igual - igual à antes, quando não havia você. É uma fase maravilhosa
para você, espero que aproveite e saiba curti-la. Sei que será excelente no seu
papel. Enfim... Sinto falta da sua preocupação e falta de paciência. Nítido é a
minha saudade. Mas sei que não vou caber no seu novo mundo. Parabéns pelo
presente. Parabéns pela nova vida. Obrigada por você e por todo o resto!
"Amor vagabundo,
intenso ou muita pressa
Não
sei como termina mas sei como começa"
domingo, 2 de junho de 2013
Me disseram que você estava chorando e foi então que eu descobri como te quero tanto.
Hoje sinto vontade de sumir. Viver outra vida em outro
lugar. Sentir-me viva novamente. Afastar-me de que não me faz bem. Sentir-me
completa e protegida, como quando eu era criança e um simples abraço materno me
bastava. Agora me sinto só, mesmo com muita gente em volta. Não posso ser
ingrata com os poucos que aqui estão e eu os sinto. Mas quero ser feliz.
Todavia sei que não há felicidade vinte e quatro horas por dia. Porém, preciso
sentir que há amparo quando eu precisar. Preciso de um colo para chorar, braços
para me abraçar, e só. Sinto-me sozinha e o que me resta são o computador e
minha vontade de escrever. Sei que é um tanto doentio e chato de ler, mas é a
forma com que consigo desabafar. Preciso fazer algo que me transcenda, me eleve
a outro nível. Devo aprender a me relacionar novamente. Sinto falta de estar
com gente, de não me sentir minimizada, ou inferior, ou julgada, ou qualquer
outra coisa do gênero. Preciso me sentir amada. E há pessoas que me amam,
algumas. Estou sendo ingrata com todos eles. Preciso me encontrar e me aceitar
pelo que sou o pelo que vou ser. Mas o que vou ser? O que vou fazer? Que rumo
tomar? A que devo me apegar? Quem vai me cuidar e me proteger? Quando eu vou
parar de chorar? Adoro ouvir risadas. Encanta-me fazer as pessoas sorrir.
Porque quando faço isso, me animo, compartilho dessas risadas. Compartilho dos
momentos felizes e recebo muito mais do que doou. Não falo tanto dos meus problemas
com os outros porque sinto que os incomodo, tomo o tempo. Nem sempre estamos na
mesma “vibe”. Sei que uma hora o vento vai soprar a meu favor. A tempestade vai
acalmar, e tudo vai tomar um lugar. A dor sentida hoje, ou agora vai me servir
de escudo para uma situação amanhã, quem sabe a solução de outro problema. Talvez
não meu.
sábado, 1 de junho de 2013
Sou a incógnita da minha vida. Falo pelos cotovelos e tenho
facilidade em me expor de forma cômica, fazendo chacota a minha vida, as minhas
atitudes. Mas não consigo falar sério sobre os meus medos e fantasmas. Eu
também não sei resolver esse problema. O lado bom de falar com tantas pessoas é
se dar conta de que os seus problemas nem são único, ou maior do que o de
qualquer outra pessoa. Temos sempre problemas, faz parte da vida. A revolta ou
questionar demais não nos levará a uma solução dos mesmos. Claro que devemos
questionar as coisas, pessoas e acontecimentos; mas até para isso há limites. E
o limite é a loucura. Até que ponto vai se deixar enlouquecer? Será que vale a
pena? Não posso dar as respostas destas perguntas. Cada um conhece intimamente
suas ações e seus motivos. Porém desconhecem alguns dos seus limites. Saberemos
nossas respostas no tempo certo! O importante é que não deixemos de ter fé: Em
Deus, na vida, nas pessoas, nos sentimentos (bons). Eu desejo a todos, que
consigam afastar-se de tudo, absolutamente tudo, que não faz bem. Entretanto
precisamos também entender que nem tudo que não gostamos nos faz mal. Devemos tirar
lições das dificuldades e aprendizados nas nossas angústias. Afinal, é sempre
melhor ver o copo meio cheio. Ser otimista nos leva aproveitar e viver melhor; dar-nos
força a continuar. Eu gosto de falar e propor também uma dose grande, mas muito
grande de espiritualidade (não aquela superficial), e cumprir com o que ela te
propõe, só não vale se alienar. Crer é de extrema necessidade humana, é depois
da água o nosso principal combustível. E se eu sei a receita de “quase tudo” o porquê
de ser tão difícil para mim? Porque tudo na teoria é mais fácil, e com os
outros também. Posso até saber o meu caminho e o sigo, mas como a maioria das
coisas na vida com alguma dose de dificuldade.
domingo, 21 de abril de 2013
Eu não me encontrei, estou muito longe disso. Surpreendo-me
diariamente comigo e com os outros. Já não sei se as promessas que um dia eu
fiz a vida serão cumpridas. É complicado querer que seja tudo como antes quando
tantas coisas mudaram. Eu não sou mais como antes; e não porque acordei em uma
manhã ensolarada e decidi mudar, veio à duras penas. Não quero ser a guerreira,
a fortaleza ou mesmo a imbatível. Longe de mim tudo isso, só preciso ser eu: Cheia
dos meus defeitos e regada a muitas qualidades. Não preciso mais de pessoas que
antes julgava essenciais. Eu também não vou excluí-las. Vocês estarão sempre
comigo, de uma forma ou de outra. Marcaram muitas das mutações. Agora quero
viver do meu jeito. Não de um jeito planejado, mas daquele caseiro, com o qual
eu nasci com ele. Parei de tentar agradar ou ser aceita em meio a grupos, ou
pessoas. Eu vivi anos da minha vida armada, me defendendo até do que não me
atacava, agora chega. Aprendi a me defender dos outros, mas de mim mesma nunca.
Agredi-me e me julguei por anos a fio, e sofri absurdamente com tudo isso. Há
pouco tempo decidi vestir minha capa de super-heroína, quando alcei voo eu cai,
e feio. Descobri que quem se dispôs a ajudar era quem mais necessitava de
ajuda. Voltei a ser criança, a depender do afeto dos outros, eu sozinha não me
bastava Tive que aprender tudo de novo, estou aprendendo! O importante foi
saber quem estava comigo. Aprender a confiar de novo; eu precisava. É muito difícil
quando já se sabe correr voltar a engatinhar. Haviam saídas na minha frente,
mas eu não enxergava. Hoje posso ver ainda que embaçado com muito mais clareza
se estou no caminho certo. Não estou curada, e nem sei quando vai acontecer.
Não sou digna de pena, ou de dó, ou de qualquer outro sentimento parecido. Não
expus para não ser taxada ou ver pessoas me “mimar” sem necessidade, há pessoas
com problemas maiores e nem por isso pararam de respirar. Eu respiro, eu vou
respirar. Apenas respire. É tão simples, e tão necessário. Isso é o que eu
tento fazer agora, dar valor as coisas simples, porém de uma significância inconfundível.
Obrigada a todos os anjos que estiveram e estão comigo nessa caminhada.
Obrigada Senhor por envia-los para mim!
sexta-feira, 29 de março de 2013
Vivemos tempos de
loucos amores
Só é feliz quem sabe o que quer
Só é feliz quem sabe o que quer
É como se eu não pudesse revelar
o que eu sinto. Nunca fui de amar em silêncio. Até que eu tenha certeza de que
é seguro tentar dar chance a ele. Pode chamar de covardia, eu sei que é. Mas
não há como assumir um risco se você não sabe o que realmente sente. É uma
mudança repentina no comportamento, nas palavras e atitudes. É tudo muito igual
e um pouco diferente. Há muitas coisas para ser entendidas. Tenho que respeitar
o seu espaço, e espero o mesmo de você. Sim, muitas coisas me incomodam, mas
não posso nem devo dizer a você. Um dos incômodos é a duvida de te amar, ou de
como eu te amo hoje. Está diferente. Sinto sua falta e penso em você, talvez o
tempo todo. Talvez, porque por não querer assumir esse sentimento dou espaço a
outros encontros. E há outras pessoas, eu preciso que haja. Não diminui, e não
aumenta o que sinto por você. O que difere é o carinho e a admiração que lhe
tenho. As coisas estão se apertando, e eu estou com medo. Para lhe ser mais
sincera estou fugindo da situação e da cena do ‘crime’. Eu preciso de você
comigo, por perto. Minha segurança, meu amor (seja da forma que for!). Mas
preciso antes disso, me encontrar para depois quem sabe ir ao seu encontro.
Quem sabe se eu me descobrir eu também descubra a coragem de está perto de você
e te amar por inteiro. Devo esquecer-me do que se passou e de como foi, e hoje
encarar outra realidade que surge. Eu gosto desse novo momento. Vou
respeitar-nos, por todos os anos e todos os momentos. Não vou nos expor. Nem
vou mudar com você, afinal foi assim que você aprendeu a me amar. O nosso amor,
do nosso jeito. O que me falta é saber até que ponto, e de que jeito mereço o
seu amor e ser amada por você. Enquanto não decido ou não encontro uma resposta
eu deixo o tempo passar, e torço para que ele não leve você de mim.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Eu me pego perguntando qual o sentido da vida. De que vale
nesse mundo questionar e questionar: coisas, pessoas, fatos e acontecimentos.
Tudo acontece da forma que tem que acontecer. Pessoas entram e saem das nossas
vidas e na maioria das vezes não nos damos conta da importância delas. Eu sinto
falta de quem eu nunca conheci. Sinto pela morte de algumas pessoas. Sinto por
me sentir assim. Uma vez que sabemos de todas as dificuldades e obstáculos que
a vida nos proporciona, deveríamos estar preparados para o que há de vir. Não
estou aqui para questionar a Deus os “porquês” da vida; Mas as respostas sempre
vêm singelas e calmas, depois da tempestade que se fez. Buscamos por paz,
mas estamos sempre em guerra conosco. Interiorizar a dor pode ser um problema.
Vive-la pode ser massacrante. E não adianta filosofar o que é o melhor a se
fazer baseado em experiências de outrem. Se cada cabeça é um mundo, imaginem
quantos mundos não temos. Regras e leis, manias e irritações, crenças e credos.
E mesmo com tantas diferenças nos julgamos tão iguais. Quem se julga se
condena. Sejamos mais amáveis, de preferencia consigo. Hoje eu queria gritar ao
vento: VOOOOOOOLTA! Mas não sei quem ou o que, ou sei. Já não busco
compreensão nas pessoas, mas nas palavras que escrevo. Tento, depois de cada
texto, entender o pouco do turbilhão de sentimentos que há em mim. E entendo
que apesar das coisas não acontecer da forma que queremos no final tudo fica
bem, ou melhor, do que imaginávamos.
(Como em singela homenagem: Eu gostaria de fazer um pedido à Deus e ser atendida: Deixa que o poeta que escrevia e cantava a vida voltar. Aquele a que tu destes o dom de tocar os corações antes de qualquer outro instrumento. Mas não posso fazer esse pedido, apesar de tudo e todos. Pessoas boas não merecem sofrer nesse mundo hipócrita. Paz, Alexandre Magno Abrão - Chorão!)
sábado, 9 de março de 2013
Eu sempre amei você de uma
maneira diferente. Sempre me apoiei em você. Tive seu ombro inúmeras vezes, e
continuo tendo-o. Uma vez havia acreditado em ter te perdido, talvez eu
quisesse. Ser dependente de você não é seguro. Seja como for. Quando eu preciso
te ter comigo eu não tenho que te chamar, basta respirar de forma diferente e
aqui está, outra vez, você me estendendo a mão, me abraçando. Obrigada! Não sei
o tamanho disso, juro. Acho que começamos, a desconfiar de algumas coisas; atitudes,
ações, cuidados. Um amor é uma grande amizade. “E quando eu penso em alguém só
penso em você e ai então estamos bem...”. Você me da força, me da animo. Aonde
foi que eu te encontrei? Será que existe meia dúzia de você por ai? Diz-me. Eu
preciso que o mundo saiba o que é ter você por perto. Sim, eu sou apaixonada
pelo seu jeito de ver e viver o mundo. E eu que tanto escrevo hoje me faltam
palavras para dizer sobre você. Não sei te traduzir por completo, agora eu sei
disso. E isso hoje me intriga. Sempre achei conhecer você do avesso. Mas adoro
quando me surpreende. Vou encurtar o caminho e não mais prolongar com minhas
duvidas, a final eu ainda não sei o que achava que sabia. Só tenho, hoje, nada
a dizer e muito a agradecer. E peço não me deixe, apesar das circunstâncias. “Se você vier comigo aí nós vamos adiante”
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Definitivamente, eu estou na crise dos vinte e poucos anos!
Estou feliz, estou bem. Entretanto ainda não sei que rumo tomar. Parece que o
tempo passa cada vez mais depressa. Ontem eu era uma menina e hoje sou taxada
de mulher; tão forte. Pode eu ser mulher sendo tão frágil? Claro que com uma
capa de supermulher, que tudo enfrenta, e que o difícil instiga. Nada disso.
Tudo me amedronta. Muita coisa me decepciona, muitas pessoas... O fato é que
mais cedo ou mais tarde temos que crescer. E aquela personalidade que achamos
ser formada vai se modificando a cada dia. Tudo o que você pensava que não iria
fazer e falar, sinto muito você vai se se trair. É bom ver o outro lado da
moeda. Parar de rotular coisas e pessoas. Eu sou altamente irritável, mal
humorada. Não me agrada eu não quero por perto. Mais uma vez a vida te ensina
que não é sempre do jeito que você quer. E só resta você esperar um dia após o
outro. E aceitar que o mundo gira e uma hora seus planos vão dar certo, ou pelo
menos você terá um.
sábado, 26 de janeiro de 2013
"A Flor que vem me lembrar
A Flor que é quase igual
A Flor que muito pensa
A Flor que fecha o Sol
A Flor que é quase igual
A Flor que muito pensa
A Flor que fecha o Sol
Parece a mesma flor
Só muda o coração
Quando se unem são
A Flor que inspirou a canção"
Só muda o coração
Quando se unem são
A Flor que inspirou a canção"
Hoje me perguntaram por que eu ‘andava’ nos últimos tempos
com a expressão tão triste. Enfim, respondi: pelos problemas da vida. Mentira! Na
verdade eu não sei. É isso mesmo, eu não sei. Alguém vai me apedrejar por isso?
Não? Obrigada, (voltando...). Algo não está fazendo muito sentido; sempre achei
a educação que eu havia recebido exemplar e, é. O erro está no meu
aprimoramento dela. Ouvi demais as pessoas (adultas) sempre me falando o
cuidado que eu deveria tomar com as minhas decisões. O quanto eu deveria
pensar. A merda tá ai. Em algumas situações pensar demais te restringe de
viver. Sim, viver! Ai vocês vão falar... “A não, ela está sendo dramática,
exagerada!” Ok pode até ser isso, mas não é. Quantos de vocês já não abafaram, calaram
algo que queriam ou quer fazer por medo ou vergonha? Tá ai! Pensaram duas, três,
mil vezes e pensar é legal. Mas quando você pensa por e em você (oh agora ela
foi egoísta! Que bacana, estou me dando uma porrada de adjetivos construtivos
neste texto!). O problema é pensar como os outros: como iram reagir, o que iram
achar, o que iram falar, publicar; Se iram desmoralizar. Não importa, dane-se
tudo isso! Sim, você é forte como eu. Mentira, eu sou covarde! Entretanto isso
me entristece. Vou seguir caminhos muito diferentes aos que eu pensava há
quatro anos. E sinceramente hoje eu não me importo com a opinião alheia, mas
aprendi a ser altamente punitiva comigo mesma. Ser punido por si mesmo é pior,
não, muito pior do que pelos outros. É uma questão da sua autossatisfação. Seu
interior, seu intimo (Ah então procura uma terapia, loca! Não, eu não vou!).
Estou aliviando esse lado e começando a ousar um pouco mais, e me sinto cada
vez melhor. Então fica ai um desabafo meu e um dica para quem achar que precisa
ou vai um dia precisar.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Em algum lugar acredito que há um pouco de mim em alguém. E esse alguém vai chegar, não pra me fazer completa, nem ser meu tudo. Não quero cobrar dele o que falta em mim. Passei os vinte e poucos anos da minha vida na tentativa de me entregar ao primeiro que me era gentil. Meias palavras e algumas atitudes, e sim! Aquele era o meu príncipe. Ele mudaria tudo, meu todo. Não eram príncipes, mas de fato fizeram mudanças. Mudou o meu modo de pensar, de agir e de acreditar. Então com o tempo e com as circunstancias a gente aprende a não esperar que o outro seja o seu interior, e não mais esperar de um companheiro que ele seja o seu eu, ou usar o pronome possessivo “meu”. Deixar livre é a forma mais segura de deixar perto. Não adianta brincar de se relacionar, de dividir a vida. Não somos bibelôs comprados em feiras livres. Eu gosto de me sentir solta. Amada, da forma certa, ao livre. Sem muitos questionamentos. Porque me amas? Não sei, apenas amo! E é isso. Simples. Amor. Sem conceito algum; Sem definição do abstrato. É apenas amar. Um sentimento que agrega o livre e deixa solto o pensamento, a vontade. Decidido! Isso é o que eu quero. Amar sem amarras. Não tão contemporâneo, e nem tão ultrapassado, do meu jeito. Do nosso jeito. Seja ele qual for.
"Tão livre pra ser o que sou. Sendo assim. Sem demora pra me sentir. Como agora tão sem fim. Tão melhor, o maior sobre mim. Tão feliz que sou. Só resta a mim cantar o amor."
domingo, 6 de janeiro de 2013
Eu estava pensando... A maioria dos textos que eu escrevo é
sobre algum amor, ou algo que estou sentido por alguém. Seja qual relação for.
No final sempre há uma segunda pessoas escondida nos meus devaneios. Entretanto
devo deixar claro que nem todos os textos são verídicos e nem todos os
personagens são reais (só a maioria!). Faço desse lugar um relatório da minha vida.
Ok! Vamos deixar de “frescura” e falar direito. Faço desse blog um diário.
Mesmo que retrogrado, ainda funcional. Deixar aqui um pouco do que eu estou
sentindo alivia e me ajuda externar uma parte de mim que não aparece com frequência.
Sim Brasil, eu sou sensível, eu choro. Não sou forte o tempo todo, e sim eu tenho
medo. Medo? É, medo! Não sei a opinião de quem me lê. Ouvir que eu escrevo bem,
não me diz muita coisa. Não quero despertar boa gramática, ou deixar claro que
eu tenho um dicionário. Quero causar questionamento. Não sei até onde posso ir.
Não sei se me deixo ir. Tenho um processo criativo demorado, eu sou minha pior crítica.
Desde o início do final de semana venho tendo algumas ideias sobre como me
expor de outra forma que não seja só a escrita. Entretanto estou em conflito e
questionamento, não quero fazer por “modinha”. Mas por outro lado, valeria a
pena se mesmo que fosse só por “modinha” me expor e fizer o que realmente eu
tenho vontade agora?! Eu que sou a pessoa que mais diz - “Se você quer fazer,
faça! E quanto ao que os outros vão pensar? Foda-se!”- Me preocupar com a
opinião alheia. É, não me julguem tão rápido. Por mais que eu escreva textos
para me auto satisfazer, também penso em quem vai ler, ou seja, vocês! Logo me
pego com a sensação de ser idiota. Preciso descobrir se estou disposta a pagar
o preço para o pouco que quero fazer (Sim, é uma tempestade em copo d’água).
Insegurança é normal em qualquer pessoa, mas já perdi muito por medo de não
acreditar em mim. Fica a dica para vocês também!
O medo pode ser seu pior veneno, ou melhor aliado!
Gente, eu quero muito mudar o nome do blog, já pensei em
alguns nomes, mas não cheguei a lugar nenhum. Eu gostaria muito da ajuda de
vocês, ou de você (Se você é a única pessoa que me lê, mas enfim). Me ajude! Se
tiver alguma sugestão manda nesse e-mail (andreiamoraisvb@hotmail.com).
Beijos para vocês.
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
O primeiro dia ado ano nos remete a nostalgia. Seja ela boa
ou ruim. O fato é que mais um ano se inicia e mesmo que com o corpo cansado há
uma insaciável sede de renovação. E ai vem as promessas, os desejos, as simpatias.
Vem a sua vontade de ser diferente e nem sempre de fazer a diferença. E começam
os erros. Tenho muitas vontades para o ano que se inicia, e um só desejo: de
viver! Como eu já não vivo há muito tempo. Quero tentativas. Acertos e erros. Querer:
Talvez seja o verbo que irá me reger esse ano. Todas as felicitações, sim eu as
quero. Todos os amigos, sim fiquem! A vigésima terceira edição do meu livro
começa agora e eu tenho muito trabalho pela frente. Afinal deve haver muitas
histórias para 365 páginas. Haverá muitos parágrafos a serem escritos. E muitas
pessoas e vidas a serem descobertas. Há erros, manias e crenças a serem
deixadas para trás. Há muitas lágrimas para cair, belos sorrisos a aparecer, e
muitas gargalhadas para ser ecoadas. Há muito que se fazer ainda. O sol nasceu
outra vez, e vamos viver novamente. Vamos respirar mais e correr menos. Apenas
respire. Apenas sinta. Apenas viva. Apenas... Seja o que você tem medo de ser,
seja você! É a sua “nova” história, é a sua “nova” vida. Cabe a você e só você
fazer a diferença que espera. E se aceita um conselho, não frustre seus sonhos,
vontade ou desejos entregando a outras pessoas a responsabilidade de
realiza-los; Assuma as rédeas da sua vida e aprenda hoje a conduzi-la. Se
reencontre espiritualmente. Vai te fazer bem, para todas as vezes que você
pensar que o mundo te deu as costas ter algo a que se apegar. Comece a sua
contagem regressiva para arquivar o velho e deixar as gavetas limpas para novas
lembranças, caminhadas e novas pessoas. O novo tende a nos atrais, se entregue
e goze do melhor que a vida tem a lhe oferecer!
"Gostaria de lhe desejar tantas coisas mas nada seria suficiente... Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, rumo a sua felicidade!"
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
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