sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Princípios básicos

Phoebe Tonkin | via Tumblr
(imagem retirada do we hear it)

Eu gostaria de saber o que nos leva a tomar decisões pelos outros. Sim! Diante do nosso “achismo” tiramos o direito do outro de decidir para que lado deva seguir. Partindo de um princípio básico de sentimentos, usamos sempre como desculpa o amor e o cuidado. Uma possessão que achamos ser saudável. Não é legal decidir pelo outro. Brecar a sua decisão achando que é o melhor. Deixe que essa outra pessoa decida. E aprenda a ser fiel a si mesmo. Errar é humano e perdoar não significa esquecer, nem é tão divino o quanto parece. Mas na maioria das vezes é preciso, acalma e sossega a alma. Não dá para ser o tempo todo bom ou certo. Deixar de fazer ou dizer algo para alguém por receio de sua reação ou mudança não vai te fazer melhor e muito menos o mais corajoso. Sabe o que eu identifico como coragem? A arte de ser sem fingir. Concordo que não é fácil controlar a si e a vida, principalmente quando envolve outras pessoas. O domínio do próprio espaço e dos sentimentos requer um cuidado e equilíbrio. É difícil se encontrar após ter estado perdido por muito tempo. Deixar ser encarcerado por sabe lá quem, sabe-se lá aonde. Ou sabe-se quem, mas o aonde é tão perto que pensamos ser distante. E é por dentro. E, de novo, com a nossa mania de “super-heróis,” de ter sempre que nos sacrificar para o bem do outro. Bom, nem sempre fazemos isso, ou nunca! Mas o mais impressionante é que dizemos fazer. Achamos fazer. Uma síndrome de injustiçado com a velha frase de “eu não vou ou vou fazer isso pelo bem de fulano”. E o seu bem, quem vai pensar nele? E o meu? Será que eu parei para pensar em mim ou perdi a maior parte do tempo me preocupando com a vida alheia? Enfim, não sei até que ponto é maldade, amor ou cuidado. Já não me encontro em meio a duvidas e sentimentos. Não vou me omitir e nem mentir por medo do que possa acontecer. Cada um é responsável por suas decisões e escolhas e eu não vou poder mudar os fatos. O que aconteceu, já foi. E essa é a minha decisão. Em meio a interrogações e vírgulas procuro entender aonde foi que eu me perdi para quem sabe voltar a me encontrar. 

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