(imagem retirada do we hear it)
Eu gostaria de saber o que nos
leva a tomar decisões pelos outros. Sim! Diante do nosso “achismo” tiramos o
direito do outro de decidir para que lado deva seguir. Partindo de um princípio
básico de sentimentos, usamos sempre como desculpa o amor e o cuidado. Uma
possessão que achamos ser saudável. Não é legal decidir pelo outro. Brecar a
sua decisão achando que é o melhor. Deixe que essa outra pessoa decida. E
aprenda a ser fiel a si mesmo. Errar é humano e perdoar não significa esquecer,
nem é tão divino o quanto parece. Mas na maioria das vezes é preciso, acalma e
sossega a alma. Não dá para ser o tempo todo bom ou certo. Deixar de fazer ou
dizer algo para alguém por receio de sua reação ou mudança não vai te fazer melhor
e muito menos o mais corajoso. Sabe o que eu identifico como coragem? A arte de
ser sem fingir. Concordo que não é fácil controlar a si e a vida, principalmente
quando envolve outras pessoas. O domínio do próprio espaço e dos sentimentos
requer um cuidado e equilíbrio. É difícil se encontrar após ter estado perdido
por muito tempo. Deixar ser encarcerado por sabe lá quem, sabe-se lá aonde. Ou
sabe-se quem, mas o aonde é tão perto que pensamos ser distante. E é por dentro.
E, de novo, com a nossa mania de “super-heróis,” de ter sempre que nos sacrificar
para o bem do outro. Bom, nem sempre fazemos isso, ou nunca! Mas o mais
impressionante é que dizemos fazer. Achamos fazer. Uma síndrome de injustiçado
com a velha frase de “eu não vou ou vou fazer isso pelo bem de fulano”. E o seu bem, quem vai pensar nele?
E o meu? Será que eu parei para pensar em mim ou perdi a maior parte do tempo
me preocupando com a vida alheia? Enfim, não sei até que ponto é maldade, amor
ou cuidado. Já não me encontro em meio a duvidas e sentimentos. Não vou me
omitir e nem mentir por medo do que possa acontecer. Cada um é responsável por
suas decisões e escolhas e eu não vou poder mudar os fatos. O que aconteceu, já
foi. E essa é a minha decisão. Em meio a interrogações e vírgulas procuro
entender aonde foi que eu me perdi para quem sabe voltar a me encontrar.
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