“(...) Se
você for pra mim, entrego tudo à Deus, eu digo que sim!...eu digo: Bem vindo
amor, pequeno eu vou cair nos seus braços quero enlouquecer, deixa acontecer.”
Talvez eu já não seja tão boa em falar sobre isso. Não sei
se estou amando alguém ou apenas me deixando apaixonar, por um único e simples
motivo: Mente vazia! Comecei a me permitir quando deixei de me prender a fatos
e histórias passadas, o que parece clichê, claro! Mas qual vida não é feita
desses? Escrevi e contei a vocês todos os fatos desse antigo, porém sempre vivo
amor. Hoje venho dizer-lhe com plena certeza e convicção, que como eu dizia
antes, eu sempre vou ama-lo, do meu jeito. Entretanto dessa vez fiz diferente,
não deixei que ele partisse. Como uma boa menina, enxuguei as lágrimas peguei
minhas malas coloquei todas as lembranças dentro e parti sem rancor. Não
liguei, nem se quer voltei a procurar nas redes sociais como ele estava. Decidi
viver sem respirar a sua vida. Comecei então a viver a minha. E como uma boa egoísta que me tornei, fui
viver só para mim. Ao abrir os olhos no dia seguinte a essa decisão voltei a
enxergar novas pessoas. E veja só você; não me apaixonei a primeira vista, nem
me deixei levar pelo primeiro sms, nem e-mails, nada. Mas confesso que me
chamaram a atenção. Encantei-me, fingi estar apaixonada. Fingi! E ao mesmo
tempo fui a fortaleza de antes. “Como assim cair nisso de novo? Quando eu
assumo me conduzir, quando estou bem, vem esse idiota e rouba a minha paz, os
meus pensamentos de mim.” E mais uma vez me peguei errando. Quanto tempo faz,
que de verdade, aquele outro havia terminado? Quatro anos. Então novamente
decidi que me apaixonar, me deixar amar de novo não era um erro. Era mais uma
chance que eu estava me dando. Hoje não venho escrever sobre o meu amor que
poderia ter dado certo. Venho escrever sobre o meu novo frio na barriga. Que não
é amor, nem paixão, mas é um sentimento novo. Que de tão bobo se tornou real. E
a princesinha que antes esperava o príncipe encantado, hoje fica alegre ao lado
do seu lobo mal.
